Greenpeace prega retorno ao século 19
Nilder Costa
(Alerta em Rede) Sempre atento em tirar uma casquinha na mídia, o Greenpeace aproveitou as comemorações dos 185 anos da Independência na Bahia e mobilizou seus ativistas para proclamar, em uma paródia de mal gosto ao evento, a ‘Independência Energética da Bahia’. Vestidos a caráter com roupas do século 19, os bravos ‘guerreiros do arco-íris’ desfilaram pelas ruas de Salvador portando cartazes e conclamando o povo a rejeitar combustíveis fósseis e nuclear e a exigir a eólica: ‘Independência Energética da Bahia: Economia de energia já. Eólica sim. Nuclear não. Carvão não’. "A Bahia tem um enorme potencial para racionalizar o uso da energia, além de explorar opções renováveis como a energia eólica. Os baianos não devem ser expostos aos graves riscos e altos custos da energia nuclear e o Estado não precisa queimar combustíveis fósseis como carvão e óleo combustível, que contribuem para o aquecimento global", disse a coordenadora da ONG Rebeca Lerer, que participou do desfile. Pensando bem, em um ponto o Greenpeace foi honesto ao caracterizar seus ativistas com indumentárias do século 19, perfeitamente apropriadas para clamar pelo retorno da utilização em massa de uma das forças motrizes dominantes na época em que as máquinas térmicas engatinhavam, o petróleo era praticamente desconhecido, a eletricidade era coisa de laboratório e o átomo de especulações científicas. Em Salvador, o Greenpeace mostrou a sua verdadeira face, a de um movimento retrógrado, anticientífico e antihumanitário a exigir um mundo onde as oligarquias imperavam absolutas. Quem conhece um pouco de História sabe que nada mais igualitário que o avanço e a disseminação da ciência e tecnologia para libertar o homem de tarefas vis e facilmente controláveis pelas oligarquias estabelecidas. Em outras palavras, o Greenpeace representa um movimento – o ambientalismo – que é essencialmente oligárquico.
Nilder Costa
(Alerta em Rede) Sempre atento em tirar uma casquinha na mídia, o Greenpeace aproveitou as comemorações dos 185 anos da Independência na Bahia e mobilizou seus ativistas para proclamar, em uma paródia de mal gosto ao evento, a ‘Independência Energética da Bahia’. Vestidos a caráter com roupas do século 19, os bravos ‘guerreiros do arco-íris’ desfilaram pelas ruas de Salvador portando cartazes e conclamando o povo a rejeitar combustíveis fósseis e nuclear e a exigir a eólica: ‘Independência Energética da Bahia: Economia de energia já. Eólica sim. Nuclear não. Carvão não’. "A Bahia tem um enorme potencial para racionalizar o uso da energia, além de explorar opções renováveis como a energia eólica. Os baianos não devem ser expostos aos graves riscos e altos custos da energia nuclear e o Estado não precisa queimar combustíveis fósseis como carvão e óleo combustível, que contribuem para o aquecimento global", disse a coordenadora da ONG Rebeca Lerer, que participou do desfile. Pensando bem, em um ponto o Greenpeace foi honesto ao caracterizar seus ativistas com indumentárias do século 19, perfeitamente apropriadas para clamar pelo retorno da utilização em massa de uma das forças motrizes dominantes na época em que as máquinas térmicas engatinhavam, o petróleo era praticamente desconhecido, a eletricidade era coisa de laboratório e o átomo de especulações científicas. Em Salvador, o Greenpeace mostrou a sua verdadeira face, a de um movimento retrógrado, anticientífico e antihumanitário a exigir um mundo onde as oligarquias imperavam absolutas. Quem conhece um pouco de História sabe que nada mais igualitário que o avanço e a disseminação da ciência e tecnologia para libertar o homem de tarefas vis e facilmente controláveis pelas oligarquias estabelecidas. Em outras palavras, o Greenpeace representa um movimento – o ambientalismo – que é essencialmente oligárquico.
Notas:
[1] Greenpeace 'proclama' a independência energética da Bahia, Envolverde, 03/07/2008
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