sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sistema "S": governo Lula quer meter a mão no dinheiro de uma das poucas coisas que funcionam bem neste País...

Senador Adelmir Santana reage e diz que governo "quer mudar o que funciona bem"

O senador Adelmir Santana (DEM-DF) voltou a criticar a intenção do ministro da Educação, Fernando Haddad, de propor ao Congresso que parte da arrecadação das empresas para o chamado Sistema S (Senai, Senac, Senar, Sesi e Sesc) seja direcionado a cursos para formação universal de trabalhadores, e não apenas para formação específica na área de indústria, comércio, serviços e área rural. Ele afirmou que o governo quer intervir em uma área administrada pelas confederações de empregadores "que vem dando certo há 60 anos". Adelmir entende que a formação universal compete ao Estado e contestou o governo, que considerauma "caixa preta" a administração dos recursos do Sistema S (cerca de R$ 8 bilhões por ano, provenientes de 2,5% da folha de salários das empresas). O senador explicou que as confederações dispõem de conselhos encarregados de fiscalizar os gastos e que o Sistema S usa a Lei de Licitações em seus processos, mesmo que isso não lhe seja exigido. Disse que há grande capilaridade no sistema e que o Serviço Nacional do Comércio (Senac), por exemplo, está presente em 2.800 municípios do país.
- Seria um intervencionismo desnecessário.A discussão vem desde a época em que se discutia a renovação da CPMF. O próprio ministro Haddad tem evoluído em suas idéias sobre o assunto, mas há sempre a insistência em se criar um fundo especial para gestão desses recursos - comentou.
Em aparte, o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) informou que o simples anúncio de possíveis mudanças no Sistema S tem levado à suspensão de "importantes projetos em instalação". O senador considera que o ministro da Educação "não tem legitimidade" para mexer em um sistema que dá certo, pois ele dirige um setor estatal "que está longe de funcionar bem". O senador Mão Santa (PMDB-PI) apoiou o discurso de Adelmir Santana.

Confira os vídeos do pronunciamento:
Vídeo I:

Agora, veja a importância da defesa do senador:

Oito em cada 10 brasileiros consideram o SENAI ótimo ou bom, diz pesquisa CNI/Ibope

Para 83% dos entrevistados, o SENAI forma bons profissionais; e para 82% os cursos do SENAI facilitam a obtenção de um emprego. A pesquisa completa pode ser baixada do site da CNI (http://www.cni.org.br). As imagens da entrevista coletiva de divulgação da CNI/Ibope estão disponíveis no Banco de Mídia da CNI (http://www.bancodemidia.cni.org.br ).

Oito entre cada 10 brasileiros avaliam o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) como ótimo ou bom. Foi o que constatou a mais recente pesquisa CNI/Ibope, divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. Para 83% dos 2.002 entrevistados pela pesquisa, que foi a campo entre os dias 20 e 23 deste mês, o SENAI é ótimo ou bom, enquanto que para 5% ele é regular e 11% não souberam responder ou não opinaram. Não houve respostas ruim ou péssimo. A porcentagem de respostas ótimo cresce à medida que a escolaridade do entrevistado aumenta. O índice de ótimo ficou em 23% entre os que têm até a quarta série do ensino fundamental, ao passo que entre os que têm da quinta à oitava séria do fundamental o número subiu para 35%. Entre os respondentes que têm ensino superior, as respostas de que o SENAI é ótimo sobem para 47%. Dos 2.002 entrevistados, 26% disseram conhecer bem a instituição, que é o principal formador de mão-de-obra para a indústria. Outros 50% disseram conhecer o SENAI só de ouvir falar e 14% responderam que não conhecem a instituição (1% dos entrevistados não soube responder ou não opinou). Quando questionados se concordam com a afirmação de que o SENAI, ligado à CNI, forma bons profissionais, 83% dos respondentes da pesquisa disseram concordar. Outros 15% não sabiam ou não opinaram e 2% afirmaram não concordar. Ao ouvirem a afirmação de que o SENAI é uma entidade séria, os números foram praticamente iguais: 83% concordaram, 1% discordou e 16% não souberam ou não opinaram. Também oito em cada 10 brasileiros concordaram com a afirmação de que os cursos do SENAI facilitam a obtenção de um emprego. Para 82% dos 2.002 eleitores que participaram da sondagem de opinião, um aluno ou ex-aluno do SENAI tem mais vantagem na hora de concorrer a uma vaga. Dois por cento disseram discordar da afirmação e outros 16% não souberam ou não opinaram. Ao serem expostos à afirmação de que o SENAI é bem administrado, 73% dos entrevistados concordaram, 2% discordaram e 24% não souberam ou não opinaram. Para 47% dos respondentes da pesquisa CNI/Ibope, o acesso aos cursos do SENAI é muito difícil. Outros 27% disseram não concordar com essa afirmação e 26% não souberam ou não opinaram. Para os mesmos 47%, faltam vagas nos cursos do SENAI, enquanto que para 23% não existe essa escassez e 30% não souberam ou não opinaram. Para o diretor de relações institucionais da CNI, Marco Antonio Guarita, que apresentou hoje os resultados da pesquisa, esses resultados indicam que a procura pelos cursos do SENAI é muito grande e nem sempre há o número de vagas correspondentes à demanda. “Os dados mostram ainda que o processo seletivo do SENAI também é difícil”, afirmou Guarita. A pesquisa CNI/Ibope é trimestral e foi conduzida em 141 municípios de todos os Estados brasileiros. Os resultados têm uma margem de erro de dois pontos para baixo ou para cima e o grau de confiança da pesquisa é de 95%.

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