369 anos da Amazônia Brasileira
Diógenes Dantas Filho*
Em 16 de agosto de 1639, o bravo sertanista Pedro Teixeira após navegar pelos rios Solimões e Amazonas enfrentando dificuldades de toda ordem declarou: "Em nome do Rei tomo posse destas terras, se houver alguém que a contradiga ou a embargue que o escrivão da expedição registre". Iniciava-se, assim, a posse da Amazônia Brasileira e Pedro Teixeira é o símbolo da luta pela preservação de nossa soberania naquela imensa área, a metade de nosso País. Três séculos depois, o amazônida Rodrigo Octávio Jordão Ramos reconhecendo o estoicismo e a bravura dos desbravadores afirmou: "Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia.
Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la". Este é o lema de todos que vivem, convivem e prestam serviços nesta riquíssima região, ainda passível de desenvolvimento. Em 29 de julho próximo passado, o jornalista Helio Fernandes fez excelente síntese citando alguns "Poderosos do Mundo" que desejam a internacionalização da Amazônia enquanto, por comodismo ou falta de patriotismo, tantos "brasileiros se omitem".
Em 1985, guerrilheiros estrangeiros invadiram o território brasileiro na região Noroeste do Amazonas, na chamada "boca do cachorro". Em conseqüência, o governo Sarney implantou o Projeto Calha Norte, ao norte da calha dos rios Solimões e Amazonas, envolvendo integralmente os estados do Amapá e Roraima e parte dos estados do Amazonas e Pará. A finalidade do projeto é o desenvolvimento socioeconômico da área e sua integração ao restante do País. Não é um programa militar, segundo ambientalistas vesgos, e sim uma causa de grande interesse nacional com a participação de todos os ministérios. (...)
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*Diógenes Dantas Filho é doutor em Planejamento e Estudos Militares
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