Depois da última reviravolta do presidente Lula, no fim de semana, agora disposto a freqüentar os palanques de seus aliados, participando sem restrições da corrida eleitoral e até liberando sua imagem para candidatos dos 14 partidos da base oficial - a pergunta que se faz é sobre quem realmente está em campanha. Porque junto com a anunciada movimentação eleitoral não devem ser esquecidos seus compromissos de chefe do governo, ou seja, viagens por todo o País inaugurando e vistoriando obras do PAC, comparecendo a congressos e solenidades e concedendo entrevistas variadas. A resposta surge óbvia: é o Lula que está em campanha, e não será para prefeito ou vereador. Nem para as eleições de outubro. Como cortina de fumaça o presidente sugere que Dilma Rousseff será sua candidata em 2010, mas mil vezes mais exposto do que a chefe da Casa Civil encontra-se ele mesmo. Até sugeriu que categorias bem organizadas, como os metalúrgicos do ABC, pressionem os patrões para obter aumentos salariais, lembrando que quando as empresas vão mal, o primeiro efeito é o desemprego, num inequívoco retorno à teoria da luta de classes. Aliás, nada a opor, mas em função de que desenvolve-se essa pregação transcendendo de muito o pedido de votos para os candidatos municipais? Quando o eleitor digitar as maquininhas de votação, em outubro, ficará surpreso, pois não verá a imagem do Lula, muito mais fixada em sua memória do que as figuras e os nomes dos pretendentes a vereador e a prefeito. Será apenas para aproveitar sua popularidade em favor de companheiros e aliados que o presidente transforma-se no maior freqüentador das telinhas, alto-falantes, cartazes, santinhos e toda a parafernália eleitoral? Há quem conclua, encontrando-se o homem em campanha, localizar-se o objetivo principal em 2010. Com Dilma?
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Coluna do Carlos Chagas
O candidato é ele mesmo
Depois da última reviravolta do presidente Lula, no fim de semana, agora disposto a freqüentar os palanques de seus aliados, participando sem restrições da corrida eleitoral e até liberando sua imagem para candidatos dos 14 partidos da base oficial - a pergunta que se faz é sobre quem realmente está em campanha. Porque junto com a anunciada movimentação eleitoral não devem ser esquecidos seus compromissos de chefe do governo, ou seja, viagens por todo o País inaugurando e vistoriando obras do PAC, comparecendo a congressos e solenidades e concedendo entrevistas variadas. A resposta surge óbvia: é o Lula que está em campanha, e não será para prefeito ou vereador. Nem para as eleições de outubro. Como cortina de fumaça o presidente sugere que Dilma Rousseff será sua candidata em 2010, mas mil vezes mais exposto do que a chefe da Casa Civil encontra-se ele mesmo. Até sugeriu que categorias bem organizadas, como os metalúrgicos do ABC, pressionem os patrões para obter aumentos salariais, lembrando que quando as empresas vão mal, o primeiro efeito é o desemprego, num inequívoco retorno à teoria da luta de classes. Aliás, nada a opor, mas em função de que desenvolve-se essa pregação transcendendo de muito o pedido de votos para os candidatos municipais? Quando o eleitor digitar as maquininhas de votação, em outubro, ficará surpreso, pois não verá a imagem do Lula, muito mais fixada em sua memória do que as figuras e os nomes dos pretendentes a vereador e a prefeito. Será apenas para aproveitar sua popularidade em favor de companheiros e aliados que o presidente transforma-se no maior freqüentador das telinhas, alto-falantes, cartazes, santinhos e toda a parafernália eleitoral? Há quem conclua, encontrando-se o homem em campanha, localizar-se o objetivo principal em 2010. Com Dilma?
Depois da última reviravolta do presidente Lula, no fim de semana, agora disposto a freqüentar os palanques de seus aliados, participando sem restrições da corrida eleitoral e até liberando sua imagem para candidatos dos 14 partidos da base oficial - a pergunta que se faz é sobre quem realmente está em campanha. Porque junto com a anunciada movimentação eleitoral não devem ser esquecidos seus compromissos de chefe do governo, ou seja, viagens por todo o País inaugurando e vistoriando obras do PAC, comparecendo a congressos e solenidades e concedendo entrevistas variadas. A resposta surge óbvia: é o Lula que está em campanha, e não será para prefeito ou vereador. Nem para as eleições de outubro. Como cortina de fumaça o presidente sugere que Dilma Rousseff será sua candidata em 2010, mas mil vezes mais exposto do que a chefe da Casa Civil encontra-se ele mesmo. Até sugeriu que categorias bem organizadas, como os metalúrgicos do ABC, pressionem os patrões para obter aumentos salariais, lembrando que quando as empresas vão mal, o primeiro efeito é o desemprego, num inequívoco retorno à teoria da luta de classes. Aliás, nada a opor, mas em função de que desenvolve-se essa pregação transcendendo de muito o pedido de votos para os candidatos municipais? Quando o eleitor digitar as maquininhas de votação, em outubro, ficará surpreso, pois não verá a imagem do Lula, muito mais fixada em sua memória do que as figuras e os nomes dos pretendentes a vereador e a prefeito. Será apenas para aproveitar sua popularidade em favor de companheiros e aliados que o presidente transforma-se no maior freqüentador das telinhas, alto-falantes, cartazes, santinhos e toda a parafernália eleitoral? Há quem conclua, encontrando-se o homem em campanha, localizar-se o objetivo principal em 2010. Com Dilma?
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