Cuiabá-Santarém: será que agora vai?
Nilder Costa
(Alerta em Rede) – Em ótima reportagem de página inteira, o jornalista Mauro Zanatta, do Valor, narra com competência alguns dos estragos que décadas de abandono têm causado à população que vive na região cortada pela rodovia Cuiabá-Santarém, a BR-163. A matéria faz referência ao ambicioso Plano BR-163 Sustentável, lançado no início de 2006 pelo governo federal como ‘novo paradigma de desenvolvimento sustentável’, incluindo 73 municípios da área de influência da rodovia e que prometia amenizar a precariedade da vida dos moradores ao conjugar asfaltamento da estrada com ações de ordenamento territorial, infra-estrutura, fomento de atividades econômicas sustentáveis, melhoria dos serviços públicos, inclusão social e fortalecimento da cidadania.Não saiu do papel, apesar do ‘apoio’ obtido em 16 audiências públicas realizadas entre 2004 e 2005 com moradores da região, lideranças indígenas, movimentos sociais, ONGs e autoridades de todos os níveis. [1] Agora, um dos gargalos apontados para o desenvolvimento do Plano é o mapeamento e regularização de 3 mil imóveis, que somam 7,7 milhões de hectares em quatro municípios na região da BR, tarefa do Ministério de do Desenvolvimento Agrário. Um dos avanços substanciais apontados na reportagem é o início de dois trechos de 20 km (!!) pelo Exército até o fim do ano, só que houve atraso na liberação de verbas para contratação de pessoal e material de apoio ao Exército. "O Plano está quase na estaca zero. O Incra não fez a regularização fundiária e as ações sociais ainda não foram implementadas", resumiu Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT).De concreto mesmo foi o ‘pacote Dorothy’, baixado pelo presidente Lula em 2005 para criar imensas reservas ambientais, nada menos que 12 milhões de hectares de terras, entre interdições ao longo da BR-163 (8,2 milhões de hectares), estações ecológicas (3,4 milhões de hectares) e um parque nacional (445 mil hectares). Em março de 2006, às vésperas da sua visita de Estado à Grã-Bretanha, onde se reuniu com o príncipe Philip, presidente emérito do WWF, Lula cedeu às pressões e ampliou ainda mais as ‘conquistas’ do aparato ambientalista no Oeste do Pará, transformando a área interditada no ano anterior em Distrito Florestal e delimitndo outros 6,4 milhões de hectares como áreas de preservação, num total de 16 milhões de hectares.
(...)
Leia a matéria na íntegra, clicando em:
Cuiabá-Santarém: será que agora vai?
Nilder Costa
(Alerta em Rede) – Em ótima reportagem de página inteira, o jornalista Mauro Zanatta, do Valor, narra com competência alguns dos estragos que décadas de abandono têm causado à população que vive na região cortada pela rodovia Cuiabá-Santarém, a BR-163. A matéria faz referência ao ambicioso Plano BR-163 Sustentável, lançado no início de 2006 pelo governo federal como ‘novo paradigma de desenvolvimento sustentável’, incluindo 73 municípios da área de influência da rodovia e que prometia amenizar a precariedade da vida dos moradores ao conjugar asfaltamento da estrada com ações de ordenamento territorial, infra-estrutura, fomento de atividades econômicas sustentáveis, melhoria dos serviços públicos, inclusão social e fortalecimento da cidadania.Não saiu do papel, apesar do ‘apoio’ obtido em 16 audiências públicas realizadas entre 2004 e 2005 com moradores da região, lideranças indígenas, movimentos sociais, ONGs e autoridades de todos os níveis. [1] Agora, um dos gargalos apontados para o desenvolvimento do Plano é o mapeamento e regularização de 3 mil imóveis, que somam 7,7 milhões de hectares em quatro municípios na região da BR, tarefa do Ministério de do Desenvolvimento Agrário. Um dos avanços substanciais apontados na reportagem é o início de dois trechos de 20 km (!!) pelo Exército até o fim do ano, só que houve atraso na liberação de verbas para contratação de pessoal e material de apoio ao Exército. "O Plano está quase na estaca zero. O Incra não fez a regularização fundiária e as ações sociais ainda não foram implementadas", resumiu Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT).De concreto mesmo foi o ‘pacote Dorothy’, baixado pelo presidente Lula em 2005 para criar imensas reservas ambientais, nada menos que 12 milhões de hectares de terras, entre interdições ao longo da BR-163 (8,2 milhões de hectares), estações ecológicas (3,4 milhões de hectares) e um parque nacional (445 mil hectares). Em março de 2006, às vésperas da sua visita de Estado à Grã-Bretanha, onde se reuniu com o príncipe Philip, presidente emérito do WWF, Lula cedeu às pressões e ampliou ainda mais as ‘conquistas’ do aparato ambientalista no Oeste do Pará, transformando a área interditada no ano anterior em Distrito Florestal e delimitndo outros 6,4 milhões de hectares como áreas de preservação, num total de 16 milhões de hectares.
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