Morales é confirmado com 60%, diz boca-de-urna
Pesquisas de boca de urna e contagem rápida de votos indicam a ratificação do presidente da Bolívia, Evo Morales, no cargo, no referendo revogatório deste domingo. De acordo com os dados divulgados pelas emissoras de televisão ATB e Unitel, Morales recebeu 60,1% dos votos no plebiscito.
Os quatro prefeitos (equivalentes a governadores) da oposição também teriam sido confirmados com altos índices de aprovação.Três dos nove prefeitos do país perderiam o posto - Manfred Reyes, de Cochabamba, José Luis Paredes, de La Paz, e Luis Aguilar, de Oruro.A votação não mudou o discurso da oposição. Minutos após a divulgação destes dados, os prefeitos da chamada "meia lua" - Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando - informaram que vão manter a greve de fome contra o corte no repasse de verbas a seus Departamentos.Ao mesmo tempo, em Cochabamba, onde votou, Morales afirmou que esta foi uma jornada "histórica" para a Bolívia. Um resultado, disse, que lhe permitirá "aprofundar" mudanças no país."Foi uma jornada histórica e democrática", afirmou. "Foi um voto para aprofundar esse processo de mudanças. O voto dos bolivianos, a partir de agora, não é só para eleger, mas para revogar as autoridades."Nova ConstituiçãoA expectativa, segundo diferentes analistas, é que o líder boliviano retome o processo de instalação da nova Constituição - um dos motivos da disputa política entre governo e oposição.Morales, segundo assessores, poderia convocar um novo referendo para ratificar, como estava previsto, a nova Carta Magna."Se me ratificarem com mais de 54%, convocarei todas as autoridades confirmadas e representantes de sindicatos e movimentos sociais para que se aprove a Constituição Política do Estado", destacou, pouco antes da divulgação dos resultados preliminares.Morales foi eleito em dezembro de 2005 com 53,7% dos votos - um resultado inédito para uma eleição presidencial. E costuma lembrar, com freqüência, que é o primeiro indígena a chegar ao poder em quase 200 anos de república.Com esta votação, em torno dos 60%, ele disse que sente "certa autoridade" para buscar o diálogo sobre a nova Carta Magna.
Pesquisas de boca de urna e contagem rápida de votos indicam a ratificação do presidente da Bolívia, Evo Morales, no cargo, no referendo revogatório deste domingo. De acordo com os dados divulgados pelas emissoras de televisão ATB e Unitel, Morales recebeu 60,1% dos votos no plebiscito.
Os quatro prefeitos (equivalentes a governadores) da oposição também teriam sido confirmados com altos índices de aprovação.Três dos nove prefeitos do país perderiam o posto - Manfred Reyes, de Cochabamba, José Luis Paredes, de La Paz, e Luis Aguilar, de Oruro.A votação não mudou o discurso da oposição. Minutos após a divulgação destes dados, os prefeitos da chamada "meia lua" - Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando - informaram que vão manter a greve de fome contra o corte no repasse de verbas a seus Departamentos.Ao mesmo tempo, em Cochabamba, onde votou, Morales afirmou que esta foi uma jornada "histórica" para a Bolívia. Um resultado, disse, que lhe permitirá "aprofundar" mudanças no país."Foi uma jornada histórica e democrática", afirmou. "Foi um voto para aprofundar esse processo de mudanças. O voto dos bolivianos, a partir de agora, não é só para eleger, mas para revogar as autoridades."Nova ConstituiçãoA expectativa, segundo diferentes analistas, é que o líder boliviano retome o processo de instalação da nova Constituição - um dos motivos da disputa política entre governo e oposição.Morales, segundo assessores, poderia convocar um novo referendo para ratificar, como estava previsto, a nova Carta Magna."Se me ratificarem com mais de 54%, convocarei todas as autoridades confirmadas e representantes de sindicatos e movimentos sociais para que se aprove a Constituição Política do Estado", destacou, pouco antes da divulgação dos resultados preliminares.Morales foi eleito em dezembro de 2005 com 53,7% dos votos - um resultado inédito para uma eleição presidencial. E costuma lembrar, com freqüência, que é o primeiro indígena a chegar ao poder em quase 200 anos de república.Com esta votação, em torno dos 60%, ele disse que sente "certa autoridade" para buscar o diálogo sobre a nova Carta Magna.
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