Destaques dos jornais de hoje. Clique nos links logo abaixo das matérias para lê-las.
Ari Cunha - Fazer história
Correio Braziliense
Athos Bulcão deixou sua marca na infância dos candangos. A imagem do painel na escola da 315 Sul e da 407 Norte acompanha a meninada na jornada educativa. Quem passou por lá bate o olho e já sente o calor do passado. Mas a morte de Athos levanta a questão da necessidade que Brasília passa de manter a identidade. São fragmentos que unem o sentimento dos que tiveram a coragem de formar família em uma cidade que era pó ou lama. Valorizar Brasília é reconhecer que a riqueza alheia veio para cá. O olhar trazido das diversas culturas marca a cidade. É hora de a capital levantar a voz com entusiasmo para mostrar que não é apenas abrigo dos corruptos. Não pode ser chamada de reduto daqueles que não têm raízes aqui. Brasília transpira arte. Arte de todas as cores, vozes, visuais, sons. Ninguém está à procura de um estado ideal, mas que a mudança e o progresso não arranquem o que o passado aqui plantou. Com quase meio século, é hora de a capital do país resgatar tradições, impor seu temperamento. Uma revendedora de automóveis a muito custo cedeu. Alunos da UnB iam visitar para ver o painel de Athos, e lá estavam banners pendurados na obra. O gerente dizia que vendia carros e que ali não era sala de exposição. A voz dos candangos foi mais alta e o painel está livre. Brasília é cheia de singularidades. É cheia de desenhos, esculturas e azulejos de Athos Bulcão, que não devem ser substituídos nem depredados. Assim como a nossa história.
Ari Cunha - Fazer história
Brasília-DF - Dilma na estrada
Correio Braziliense
Quem prestar atenção na agenda da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, nos próximos dois meses, verá que essa história de não participar das campanhas nas capitais e se restringir ao Rio Grande do Sul não é bem assim. Além do café com a bancada do PT do Distrito Federal, em 12 de agosto, em breve, ela estará em São Paulo, atendendo a um convite do partido para participar da campanha de Marta Suplicy. Não estão descartadas visitas a Recife e outras cidades de grande e médio porte. E o presidente Lula fará cara de paisagem, do tipo, “deixa a ministra andar”.
Brasília-DF - Dilma na estrada
Vagas no Trabalho para substituir terceirizados
Letícia Nobre
Correio Braziliense
Ministério fará seleção com objetivo de preencher 1.822 postos de níveis médio e superior, com salários de R$ 1.814 e R$ 1.949, respectivamente
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi autorizado a realizar concurso público para 1.822 vagas da carreira de previdência, saúde e trabalho. Os aprovados vão substituir servidores terceirizados que trabalham no órgão, tanto na administração central como nas superintendências regionais (antigas delegacias do trabalho). O edital pode ser publicado até janeiro, mas a expectativa é de que, até o final de outubro, tudo esteja pronto.
Vagas no Trabalho para substituir terceirizados
TARSO DEFENDE PUNIÇÃO PARA QUEM TORTUROU NA DITADURA
EDUARDO SCOLESE
Folha de S. Paulo
Evento no ministério teve discussão sobre possibilidade de revogar Lei da AnistiaParticipantes da audiência não mencionaram crimes cometidos pela resistência armada; militares não foram convidados para o evento
Em evento do Ministério da Justiça, o titular da pasta, Tarso Genro, e Paulo Vanucchi (Direitos Humanos) defenderam a criação de meio jurídico para a Lei da Anistia (1979) não impeça a punição de agentes que tenham cometido crimes de tortura e assassinato na ditadura militar. Na audiência, não foram citados eventuais crimes da resistência armada. Apesar do coro a favor da punição, não houve consenso sobre como colocá-la em prática. Militares, que não foram convidados para o evento, ficaram apreensivos. O Ministério de Defesa não se manifestou. (págs. 1, A4 e A6)
TARSO GENRO QUER PUNIR TORTURADORES DA DITADURA
Mónica Bérgamo - Congonhas na lista negra
Folha de S. Paulo
O aeroporto de Congonhas recebeu multa de R$ 10 milhões da Prefeitura de São Paulo por "criar embaraços à administração do meio ambiente", irregularidade prevista na Lei de Crimes Ambientais. De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o aeroporto não tem licença para funcionar nem apresentou estudos de impacto ambiental exigidos há quase sete anos para que a situação seja regularizada.
Mónica Bérgamo - Congonhas na lista negra
Painel - Imagem é tudo
Folha de S. Paulo
O receio, manifestado por Lula nesta semana, de que candidatos de partidos da base aliada se desgastem inutilmente no esforço para tirar uns dos outros o direito de usar a imagem do presidente na campanha já se mostra justificado em Salvador.Anteontem, véspera do primeiro debate televisivo na capital baiana, o PT de Walter Pinheiro recorreu à Justiça Eleitoral para que o PMDB do prefeito João Henrique não possa lançar mão desse poderoso ativo na TV e na propaganda como um todo. Enquanto isso, os oposicionistas ACM Neto (DEM) e Antonio Imbassahy (PSDB), tecnicamente empatados na liderança das pesquisas, selaram pacto velado de não-agressão.
Painel - Imagem é tudo
Investigados movimentaram R$ 1,8 bi, diz Coaf
ANDRÉA MICHAEL
Folha de S. Paulo
Em 21 relatórios, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) mapeou R$ 1,854 bilhão em operações financeiras suspeitas realizadas por pessoas físicas e jurídicas investigadas pela Polícia Federal na Operação Satiagraha.Deflagrada em 8 de julho, a operação prendeu 24 pessoas, dentre as quais o banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o investidor Naji Nahas, suspeitos de praticar crimes financeiros.O primeiro relatório do Coaf que faz referência a envolvidos na Satiagraha é de fevereiro de 2001. Na ocasião, a malha fina do conselho flagrou uma operação de cerca de R$ 5 milhões.
Investigados movimentaram R$ 1,8 bi, diz Coaf
Polícia investiga empresa-chave no esquema de lavagem do Opportunity
ALAN GRIPP
Folha de S. Paulo
Recursos aplicados ilegalmente no exterior voltaram ao país via Forpart, diz PF
Na teia de empresas criada com a chancela do banqueiro Daniel Dantas, uma delas desempenhava papel essencial no esquema de lavagem de dinheiro montado pelo grupo Opportunity, investiga a Polícia Federal. Por meio da Forpart S/A, dizem os investigadores, retornaram ao país parte dos recursos aplicados ilegalmente por brasileiros no Opportunity Fund, nas ilhas Cayman.Até 2005, a empresa tinha como um dos sócios o Opportunity Fund, então dono de 66% das ações. E foi no período em que era capitalizada pelo fundo sediado no paraíso fiscal que a Forpart investiu pesado em ações de empresas de telefonia e energia recém-privatizadas, segundo levantamento da Folha na Bovespa. No fim dos anos 90, a Forpart ganhou fatias do sistema Telebrás.À época, fazia parte dos consórcios que arremataram Telet e Americel, que hoje representam a Claro no Rio Grande do Sul e no Norte e no Centro-Oeste, respectivamente.
Rachid foi notificado em caso de multa contra a OAS; ele nega
LEONARDO SOUZA
Folha de S. Paulo
Um dos pontos decisivos que levaram o ministro Guido Mantega a demitir Jorge Rachid do cargo de secretário da Receita foi seu envolvimento no chamado escândalo dos "anfíbios" -o qual sempre negou.Nesse contexto, uma investigação contra Rachid parada na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional havia dois anos e prestes a prescrever serviu como catalisador para o ministro mudar o comando do fisco.Em julho de 2003, o então corregedor-geral da Receita Federal, Moacir Leão, abriu dois procedimentos para investigar um auto de infração contra a OAS lavrado em 1994.A multa contra a construtora caiu de R$ 1,1 bilhão para R$ 25 milhões.
Rachid foi notificado em caso de multa contra a OAS; ele nega
TCU permite mudança no projeto de Jirau pela Suez
MARTA SALOMON
Folha de S. Paulo
O TCU (Tribunal de Contas da União) avalizou a mudança de local da hidrelétrica de Jirau, proposta pelo consórcio vencedor da disputa para construir e operar a segunda usina do rio Madeira, em Rondônia. O deslocamento em mais de 9 km das barragens ameaça levar à Justiça o negócio bilionário, mas pode se mostrar "mais vantajoso", segundo o tribunal."Não se vislumbram, em princípio, irregularidades ou ilegitimidades no pleito do consórcio vencedor, restando à Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] proceder objetivamente a suas análises", concluiu o tribunal.
TCU permite mudança no projeto de Jirau pela Suez
Futuro do pretérito
Artigo - Nelson Motta
Folha de S. Paulo
Enquanto o STF não decide sobre a obrigatoriedade de diploma para exercer o jornalismo, os blogs e sites explodem livres no Brasil e no mundo, a internet multiplica as informações e opiniões, em absoluta liberdade, onde cada um lê e diz o que quer, com incontáveis opções, que se ampliam a cada dia, a cada minuto.Será que a exigência do diploma "melhorou" a nossa imprensa? Ou impediu que, como em outras corporações, também surgissem legiões de assessores e incompetentes, de picaretas, fanáticos e ignorantes em geral, na pequena, média e grande empresa? Certo é que nunca as faculdades de jornalismo, muitas são só fábricas de diplomas, ganharam tanto. Já o público...
Futuro do pretérito
Olavo viu o ovo
Artigo - Bárbara Gancia
Folha de S. Paulo
Alô, presidente Lula! Minha pergunta é uma só: o dinheiro das Farc acaba indo parar na mão do PCC? MEA CULPA, MEA culpa, mea culpa... Eu achava que o jornalista, filósofo e escritor Olavo de Carvalho fosse um tarado delirante. Não que eu não respeite sua inteligência, o cara é simplesmente brilhante. Mas a obsessão que ele tem em apontar, lá da Virgínia, onde mora, comunistas comedores de criancinhas em todas as esquinas do Brasil sempre me causou um certo desconforto.Depois da queda do Muro de Berlim, pensava esta imbecil que vos fala, a esquerda caiu na real e o próprio PT entendeu de uma vez por todas que o eleitor brasileiro não é afeito a radicalismos. Que a grande maioria das pessoas não pretende resolver o problema da distribuição de renda ateando fogo aos ônibus da periferia ou incitando a guerra no campo.Há anos, Olavo de Carvalho vem batendo na tecla do Foro de São Paulo e, há anos, eu venho dizendo que ele não passa de um alarmista.
Olavo viu o ovo
Origem do superávit não está no esforço fiscal
Gazeta Mercantil
As contas do setor público referentes ao primeiro semestre de 2008 revelaram um superávit primário recorde de R$ 86,1 bilhões, o equivalente a 6,1% do PIB. Desde 1991, segundo os números do Banco Central, este é o melhor resultado na série histórica do banco. Este valor representa diferença entre receita e despesas, sem incluir o pagamento dos juros da dívida pública. Vale notar que, entre janeiro e junho deste ano, os juros também foram um recorde, superando em R$ 1,9 bilhão o superávit primário, alcançando R$ 88,02 bilhões. Em outras palavras: o que foi poupado nas receitas dos governos federal, estaduais e municipais, além das estatais, não foi suficiente para quitar a conta dos juros. Antes da comemoração muito acentuada desses números, é preciso observar que as chamadas metas fiscais definidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias recuaram nos últimos três meses. Em junho as contas do setor público alcançaram saldo positivo (a meta fiscal) de R$ 11,1 bilhões em junho, ante R$ 13,2 bilhões e R$ 18,3 bilhões, respectivamente, em maio e abril. O governo assegura que essas conquistas, apesar do declínio exibido, são produto de um enorme esforço fiscal do setor público, nas três instâncias federativas mais as estatais. Há, no entanto, uma manobra numérica nessa conclusão oficial. Como mostram os números do Tesouro Nacional, em termos nominais, as despesas avançaram 9,79% no primeiro semestre, enquanto a receita líquida (que é obtida após as transferências aos estados e municípios) expandiu 15,7%. Observando-se esses dados, encontra-se a evidência estatística de que o superávit subiu 44% em relação ao que foi alcançado no primeiro semestre de 2007.
Origem do superávit não está no esforço fiscal
Para substituir os terceirizados
Fabricio Fernandes
Jornal de Brasília
Liberada contratação de 1.822 servidores. 2,2 mil reais é o maior salário pago aos aprovados no processo seletivo que tem vagas para níveis médio e superior. Mais uma chance para quem tem interesse de trabalhar como servidor público. O Ministério do Planejamento liberou 1.822 vagas para o Ministerio do Trabalho e Emprego (MTE). Os novos funcionários vão ocupar três cargos disponíveis na carreira de previdência, saúde e trabalho. Os concurseiros que estão empenhados em entrar no serviço público devem ficar atentos porque o edital de abertura do concurso deve ser publicado nos próximos 180 dias.
O salário inicial dos servidores administrativos que ocupam cargo de nível superior no MTE é R$ 1.949,42. A partir de fevereiro de 2009, quando os ingressos deverão ocorrer, o salário inicial passará para R$ 2.222,72. Para funcionários de nível médio, o valor da remuneração inicial é R$ 1.814,95. Mas a partir de fevereiro do próximo ano, aumentará para R$ 1.910,95. A carga horária é de 40 horas semanais.
O quantitativo de vagas para o Ministério do Trabalho e Emprego será de 1.628 para agente administrativo, 186 para administrador e oito para economista. O provimento desses cargos dependerá da disponibilidade de recursos financeiros do órgão. A Portaria 238, que liberou a realização do certame, foi assinada pelo ministro Paulo Bernardo e publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU).
Celso Ming - Amém, amém, amém
O Estado de S. Paulo
As repetições produzem certo efeito sobre a capacidade de convencimento das pessoas. Mantras, ladainhas e fórmulas tão repisadas de oração às vezes servem mais para reforçar a fé dos crentes do que para avisar os seres superiores de que contam com fiéis seguidores. Numa outra direção, Voltaire recomendava repetições para que o impacto desejado acontecesse: “Menti, menti que alguma coisa há de ficar.”
A Ata do Copom ontem divulgada é notavelmente repetitiva. Em nada menos que nove trechos de 67 parágrafos avisa que um consumo substancialmente mais alto do que a capacidade de oferta da economia é o principal fator da atual inflação.
É tão repetitiva que levanta dúvidas sobre a função da repetição: se é convencer os agentes econômicos sobre a natureza da inflação ou se é convencer os próprios dirigentes do Banco Central de que fizeram a coisa certa, na dose certa.
Em todo o caso, a ênfase no diagnóstico da inflação de demanda (consumo maior que a oferta) esconde a necessidade de refutar as manifestações do Ministério da Fazenda de que a disparada da inflação tem mais a ver com a alta dos alimentos
Celso Ming - Amém, amém, amém
O 'gigante socialista' em tempos de Olimpíadas
Artigo - Patrícia Carlos de Andrade
O Globo
Você está pensando que falo da China, com certeza. Mas, não. Apesar de a capa da "Newsweek" impressa que está nas bancas mostrar um atleta chinês num salto, o gigante socialista a que a revista se refere em sua última edição é o Brasil.
"Sobrevivendo à tempestade - O espectro da estagflação assombra o mundo, mas no Brasil as coisas não poderiam estar melhores. Como o gigante socialista se tornou o mercado mais quente do mundo": este é o título da matéria que analisa como o Real nos salvou e Lula foi inteligente e esperto para não destruir o que havia sido construído antes, representado num Banco Central independente de fato, mesmo que não de direito.
O 'gigante socialista' em tempos de Olimpíadas
Mercado espera fim da novela Oi-BrT
Coluna - Daniele Camba
Valor Econômico
No último pregão do mês, o mercado brasileiro voltou a ceder, reagindo mal principalmente às notícias sobre a economia americana, piores que as projeções já bastante pessimistas dos analistas. O Índice Bovespa chegou a cair 1,28% perto do fim dos negócios, mas acabou se recuperando um pouco, fechando em baixa de 0,82%, aos 59.505 pontos. Além do tom negativo vindo de fora, o mercado interno concentrou as atenções na expectativa de que a longa e surpreendente novela entre Oi (ex-Telemar) e Brasil Telecom (BrT) esteja chegando a um capítulo decisivo. Isso porque termina hoje a Consulta Pública da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a proposta de mudança do Plano Geral de Outorgas (PGO), que abrirá a possibilidade de, enfim, a compra da BrT pela Oi sair do papel.
No País das liminares, surgem 7 advogadospor hora
Tribuna da imprensa
"Como é que recrutamos os magistrados no Brasil? O cidadão sai da faculdade de Direito; se foi bom aluno, se foi o gênio da turma com 22 anos de idade, inscreve-se num concurso porque descobriu que não tem vocação para ser advogado, não vai exercer a advocacia no setor público, não vai ser consultor de empresas. Pega, pois, os programas do concurso e estuda ininterruptamente. Passa e é nomeado; daí a dois anos, alcança a vitaliciedade." (Ministro Edson Vidigal, ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça)
O Brasil forma por dia 174 advogados, ou seja, a cada hora saem 7 novos advogados dos fornos das 1.038 faculdades de Direito implantadas no Brasil, a maioria a toque de caixa. Por ano, 63.510 bacharéis. Dessas escolas, segundo números de março de 2007, 923 são particulares. Esse milhar corresponde a um aumento astronômico de cursos autorizados: em 1960, o número de faculdades de Direito era de 69, com um certo equilíbrio entre públicas e privadas.
No País das liminares, surgem7 advogados porhora
Clima de revanche marcou audiência
Tribuna da imprensa
A audiência pública convocada pelo Ministério da Justiça para discutir a lei da anistia acabou se convertendo uma sessão de apologia à revanche contra os abusos atribuídos à ditadura. Perante um auditório lotado, oradores inflamados se revezando no ataque aos militares. "Os crimes de tortura devem mesmo ser perdoados pela anistia política?" indagou o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, patrocinador do evento. Ele mesmo respondeu: "É questionável, porque os torturadores agiram à margem da lei".
Segundo o dirigente o debate é bom para a sociedade, porque reconcilia o passado do País e ajuda a consolidar o estado de direito. "O debate é presente, não do passado, porque o futuro da tortura no País está ligado ao do torturador", disse ele, acrescentando que a discussão é também boa para a democracia "porque semeia os valores da verdade, da memória e da justiça".
Clima de revanche marcou audiência pública
Concorrência leva estaleiros do Rio a demitir 10 mil pessoas
Tribuna da imprensa
Na contramão da expansão da indústria naval em todo o País, a falta de novas encomendas a estaleiros do Rio de Janeiro provocou a demissão de, pelo menos, 10 mil trabalhadores no Estado desde abril, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos local. Os sindicalistas apontam a concorrência oferecida por estaleiros de outros Estados como a principal causa dessas demissões na região, que concentrava quase 98% das atividades.
Estaleiros do Rio demitiram10 mil desde abril
Declarações revoltam militares
Tribuna da imprensa
Causou revolta e indignação entre militares da ativa e da reserva a decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro, de instalar uma audiência pública para definir responsabilidades civis e criminais de agentes do Estado que mataram e praticaram torturas durante o governo militar. Para eles, isso "é puro revanchismo" e significa reabrir feridas de um problema que foi resolvido com a lei de anistia. Mas advertem que, se querem reabrir as feridas, que reabram todas, dos dois lados, inclusive colocando em julgamento as autoridades que estão hoje no governo, e que praticaram também, na avaliação deles, atos de tortura e terrorismo. "Será que quem seqüestrou o embaixador norte-americano e o prendeu dizendo, todo dia, que ia matá-lo, não cometeu ato de tortura da mesma forma, igualmente condenável?", desabafou o presidente do Clube Militar, general de Exército da reserva Gilberto Barbosa de Figueiredo, que marcou para o dia 7 de agosto, um fórum de debates semelhante ao organizado por Tarso, na sede da instituição, no Rio de Janeiro.
Declarações causam revolta entre militares
Fusão de Gol e Varig deverá resultar em "muitas demissões"
Tribuna da imprensa
A reorganização societária da Gol e da Varig em uma única empresa deverá resultar na fusão da malha de vôos e tripulação das duas companhias, unificação de diretoria e conselho administrativo, além de estrutura de terra, como balcões de atendimento em aeroportos, o que deverá custar "muitas demissões".
A avaliação foi feita nesta tarde pelo consultor aeronáutico Paulo Bittencourt Sampaio, da Multiplan. Gol e Varig têm, juntas, 16,6 mil trabalhadores. Diante dessa perspectiva, o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), categoria que deverá ser mais afetada com os cortes que deverão ser realizados, encaminhou às diretorias das duas empresas uma solicitação de informações mais detalhadas sobre os cortes que deverão ser feitos.
Fusão de Gol e Varig deverá resultar em "muitas demissões"
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