Prof. Marcos Coimbra*
Está muito difícil para um cidadão, em especial pertencente à classe média, sobreviver no Brasil de hoje. A administração petista beneficia claramente os dois extremos da pirâmide social. Preferencialmente a categoria dos mais ricos. Primeiro, os rentistas, pois está previsto, no ano em curso, o pagamento de cerca de R$ 180 bilhões de juros da dívida interna. Depois, os capitalistas estrangeiros. Estes últimos usufruem benesses inacreditáveis, como, por exemplo, a isenção do pagamento de alguns tributos quando da aplicação de recursos no país.
Na outra extremidade a classe dos mais pobres, através de uma série de benefícios, desde o chamado “bolsa-esmola”, até o perigoso expediente de facilitar o acesso irresponsável ao crédito, em especial o consignado. Isto porque se trata de uma bomba a ser explodida no decorrer do tempo. Possibilita um aquecimento, no curto prazo, da demanda, mas compromete seriamente a possibilidade de continuidade, pois fatalmente ocorrerá um aumento do índice de inadimplência futura.
Os discursos do Sr. Luís Inácio são esquizofrênicos. Fala de uma realidade inexistente no país. Gaba-se de alguns pontos positivos, como se fossem de sua autoria, enquanto afirma nada saber sobre os graves problemas existentes a serem solucionados. É um Brasil de ilusão. Cercado por escândalos diários, a tudo ignora. Seus principais auxiliares vão sendo abatidos um a um, para sua preservação. Ninguém duvida mais que o verdadeiro candidato do PT em 2010 é o próprio presidente atual. Afinal, o antigo Núcleo de Estudos Estratégicos traçou cenários em 2002, “por coincidência”, para o período 2007/2022 (bicentenário da Independência).
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Vivemos em uma ditadura disfarçada
*Prof. Marcos Coimbra é membro efetivo do Conselho Diretor do CEBRES, Professor aposentado de Economia na UERJ e Conselheiro da ESG.
Artigo publicado em 16/06/08 para o Monitor Mercantil
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