"Machado foi um escritor genial"
"Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria." Esta frase, que encerra o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, revela um pouco da personalidade e da história de seu autor, o carioca Machado de Assis, que morreu há cem anos sem deixar herdeiros.
Para comentar a obra e o legado do escritor, no centenário de sua morte, a UnB Agência ouviu o professor do Departamento de Teoria Literária e Literaturas (TEL) da universidade, André Luís Gomes. Segundo ele, o valor da obra de Machado reside em sua inovação, universalidade e atemporalidade. "Ele foi um autor extremamente inovador. Genial. Introduziu já no século XIX elementos que só as vanguardas européias do início do século XX vão discutir e aprofundar", diz o especialista.
Machado, que se celebrizou por inaugurar o realismo no Brasil, exatamente com a publicação de Memórias..., reconheceu certa vez: "Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os. Eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado". Por isso, e citando mais uma de suas frases: "Está morto: podemos elogiá-lo à vontade".
Não deixe de ler esta excelente entrevista clicando neste link
Presidente Lula assina Acordo Ortográfico no dia do centenário de morte de Machado de Assis
Segunda-feira, 29 de setembro, a ABL realizará solenidade de celebração do centenário de morte de Machado de Assis com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que irá assinar os Decretos de Promulgação do Acordo Ortográfico dos países de Língua Portuguesa.
SAIBA MAIS
Aproveitando a oportunidade, vale a pena ler – ou reler – alguns contos que eu considero maravilhosos, geniais, do Machado. Para mim, o melhor do mundo de todos os tempos. Clique nos links disponibilizados pela ABL.
Contos Fluminenses
Casa Velha
O alienista
Maiesse Gramacho/Secretaria de Comunicaçao da UnB
"Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria." Esta frase, que encerra o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, revela um pouco da personalidade e da história de seu autor, o carioca Machado de Assis, que morreu há cem anos sem deixar herdeiros.
Para comentar a obra e o legado do escritor, no centenário de sua morte, a UnB Agência ouviu o professor do Departamento de Teoria Literária e Literaturas (TEL) da universidade, André Luís Gomes. Segundo ele, o valor da obra de Machado reside em sua inovação, universalidade e atemporalidade. "Ele foi um autor extremamente inovador. Genial. Introduziu já no século XIX elementos que só as vanguardas européias do início do século XX vão discutir e aprofundar", diz o especialista.
Machado, que se celebrizou por inaugurar o realismo no Brasil, exatamente com a publicação de Memórias..., reconheceu certa vez: "Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os. Eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado". Por isso, e citando mais uma de suas frases: "Está morto: podemos elogiá-lo à vontade".
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A ABL - Academia Brasileira de Letras - informa:
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Segunda-feira, 29 de setembro, a ABL realizará solenidade de celebração do centenário de morte de Machado de Assis com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que irá assinar os Decretos de Promulgação do Acordo Ortográfico dos países de Língua Portuguesa.
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