A empresa aérea venezuelana Aserca pretende fazer uma oferta "por toda ou parte" da companhia italiana Alitalia, segundo a agência de notícias italiana Ansa. "Com a ajuda do governo socialista (da Venezuela), estamos certos de que podemos resolver grande parte dos problemas que têm atingido a Alitalia e seus funcionários", afirmou o diretor-geral da Aserca, Hugo Santoro, em um comunicado. "Nos próximos dias, vamos enviar nossa proposta para o administrador especial (Augusto Fantozzi)", disse ainda Santoro. A Alitalia fez um pedido de ajuda na segunda-feira, publicando um apelo em seu website para que os investidores comprem a empresa quase falida. A atitude veio depois de o diretor do departamento de aviação da Itália, Enac, afirmar que a empresa - na qual o governo italiano tem 49,9% de participação - poderá parar de operar amanhã, se não apresentar um plano de redução de custos "confiável". A companhia estabeleceu o dia 30 de setembro como prazo final para apresentação de ofertas para comprá-la.
Monitor Mercantil
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BC muda regras do "compulsório" para garantir liquidez aos bancos
Decisão deve manter R$ 13,2 bilhões circulando no sistema financeiro do país
O Banco Central (BC) anunciou duas medidas de "caráter pontual" , para preservar a liquidez dos bancos brasileiros nesta época de crise do sistema financeiro internacional. E ambas estão relacionadas aos depósitos compulsórios, nome dado ao percentual dos depósitos de clientes que os bancos devem recolher no BC. Apesar da alteração, as alíquotas usadas para o cálculo dessa exigibilidade em 8% para depósitos a prazo e à vista e 10% para a poupança não foram alteradas. E os recursos recolhidos junto ao BC continuam sendo remunerados pela taxa Selic. É a segunda medida anunciada pelo BC desde a última sexta-feira para minimizar os impactos da crise. Naquele dia, dois leilões ofereceram US$ 500 milhões ao mercado. O BC espera manter R$ 13,2 bilhões no sistema financeiro nacional com as medidas. Dessa quantia, R$ 5,2 bilhões virão da dedução, pelas instituições financeiras, do cálculo da exigibilidade adicional sobre os depósitos a prazo, à vista e da poupança. O valor máximo foi triplicado, de R$ 100 milhões para R$ 300 milhões. Os R$ 8 bilhões restantes resultarão do adiamento do cronograma que implementa o compulsório sobre os recursos obtidos nas operações de leasing. Essas operações recolhem o compulsório desde janeiro, passando a 15% sobre os depósitos em setembro, com o percentual programado para subir para 20% em 14 de novembro e a 25% em 16 de janeiro de 2009. O BC adiou a alta para 20% para 16 de janeiro de 2009 e de 25% para 13 de março.
Decisão deve manter juros em alta
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