sexta-feira, 7 de maio de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DOS JORNALÕES

(Se você não teve tempo hoje de ler os principais jornais do País, leia-os agora)

Dow Jones despenca até 9,2%. No Brasil, dólar sobe para R$ 1,85. Abalados pelo agravamento da crise da dívida europeia, os mercados globais viveram um dia de pânico provocado pela queda, durante o pregão, de 9,2% da Bolsa de Nova York, a maior desde 1987. No fim dos negócios, porém, o índice Dow Jones fechou em queda menor, de 3,2%. Os investidores atribuíram o tombo à recusa do Banco Central Europeu de comprar títulos da Grécia, além de outros paises em dificuldade, e a um possível erro nas negociações com ações da Procter&Gamble, que caíram repentinamente 36% em Wall Street, derrubando as bolsas dos EUA e desencadeando um efeito dominó. No Brasil, a Bovespa chegou a despencar 6,38%, fechando em queda de 2,31%. Em três dias seguidos no vermelho, a Bovespa acumula perda de R$ 121 bilhões. Já o dólar, depois de encostar em R$ 1,90, fechou a R$ 1,851, uma alta de 2,95%, a maior desde março de 2009. (págs. 1, 31 a 34, Flávia Oliveira e editorial "União Europeia tem antídotos para a crise")

FOLHA DE S. PAULO
CRISE GREGA ASSUSTA MERCADOS E FAZ DÓLAR DISPARAR NO BRASIL

Bolsa de NY chega a cair 9%; investidores temem que ajuda à Grécia não seja suficiente. A crise na Grécia provocou pânico nos mercados. A Bolsa de Nova York chegul a recuar 9%, mas encerrou o dia com perda de 3,2%; mais tarde, levantou-se a hipótese de falha técnica no pregão. A Bovespa caiu 2,31%. No Brasil, a cotação do dólar variou de R$ 1,79 a R$ 1,89 no momento de maior estresse. No final do dia, a moeda norte-americana fechou a R$ 1,849 - valorização de 2,83%, a maior registrada desde março de 2009. Para analistas, os mercados sinalizaram seu medo de que o pacote de ajuda acertado por União Europeia e Fundo Monetário Internacional, de € 110 bilhões, não baste para salvar a economia da Grécia. A dívida pública grega equivale a mais de duas vezes o valor do socorro, o que faz aumentar o temor de moratória. O Parlamento grego aprovou o plano de arrocho fiscal exigido para a concessão da ajuda. (págs. 1 e Dinheiro)

O ESTADO DE S. PAULO
CRISE EUROPEIA SE AGRAVA E ESTRANGEIROS DEIXAM BOVESPA

Nos dois primeiros dias úteis de maio, investidores retiraram da bolsa o equivalente a R$ 573 milhões. A aprovação pelo Parlamento grego das medidas de austeridade impostas pela União Europeia e pelo FMI não foi suficiente para acalmar os mercados financeiros, que voltaram a ter um dia de forte tensão. As bolsas de Frankfurt e Milão caíram, respectivamente, 0,84% e 4,27%. Paris, Madri e Portugal, 2,20%, 2,93% e 2,37%. Os investidores temem que eventual calote grego afete os bancos da região, que detêm quase US$ 190 bilhões em títulos da dívida do país. A crise na Europa também tem reflexos no Brasil. Nos dois primeiros dias úteis de maio, investidores estrangeiros retiraram o equivalente a R$ 573 milhões da Bovespa, deixando o saldo negativo, no ano, em R$ 1,86 bilhão. Ontem, a Bovespa chegou a cair mais de 6% e fechou em queda de 2,31%. (págs. 1 e Economia B1 a B6)

JORNAL DO BRASIL
NERVOSISMO EM ALTA

Grécia aprova pacote, mas violenta reação interna leva bolsas dos EUA a queda acentuada. O Parlamento da Grécia aprovou o pacote com aumento de impostos e redução de salários, exigido para que o país receba verbas do FMI. A decisão gerou revolta, e criou temor de que o governo grego vá recuar e decretar o calote. Com isso, as bolsas de todo o mundo tiveram mais um dia ruim: o índice Dow Jones chegou à queda recorde de 9%, fechando em baixa de 3,19%. A Bovespa também fechou em queda de 2,31%. Já o dólar teve alta de 2,84%, e bateu R$ 1,849, a maior cotação desde 12 de fevereiro. (págs. 1 e Economia A17)

CORREIO BRAZILIENSE
GRÉCIA E BRASIL PRESSIONAM DÓLAR, JUROS E INFLAÇÃO

Instabilidade nos mercados puxa cotação da moeda americana para R$ 1,89. Gastos do governo levam investidores a apostar na alta de preços, mesmo com o aumento da taxa Selic (págs. 1 e 10 a 12)
VALOR ECONÔMICO
CRISE EUROPEIA ASSOMBRA MERCADOS

O clima de pânico nos mercados lembrou, ontem, o caos financeiro de meados de 2008, quando o Lehman Brothers quebrou. No pior momento, a bolsa de valores de Nova York teve queda abrupta e em ritmo alucinante de 998,5 pontos, a maior de toda a sua história em pontos, e de 9% em termos percentuais. O dólar subiu quase 6% frente ao real. Foi um movimento de pânico, mas ainda restrito aos investidores, fundos e bancos. O mercado de crédito internacional, porém, esteve longe do que aconteceu em 2008. A liquidez se reduziu no mercado de bônus, mas o crédito interbancário continuou fluindo, embora com prêmios bem maiores. O risco-Brasil subiu 14,06%, ou 23,62 pontos básicos, para 152,10 pontos, muito abaixo do risco do Santander, que foi a 240,83 pontos. (págs. 1, C1, C2, C3, C5, D1 e D2)

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