Tem coisas que não entendemos, nós, excluídos da esotérica ciência da Economia. O Brasil é o maior produtor mundial de etanol tirado da cana-de-açúcar, sucessor do petróleo em extinção. Metade de nossa frota automotiva já é movida a álcool. Temos terra, sol e água em profusão, capazes de multiplicar de muito a produção, mesmo sem atingir a floresta amazônica.
Sendo assim, o preço do etanol deveria, no mínimo, manter-se onde está. O problema é que acaba de ser elevado esta semana, junto com outros combustíveis.
O pretexto do governo é de que, para criar no planeta o costume do uso do etanol, precisamos exportar cada vez mais. E para não faltar lá fora, o risco é de faltar aqui dentro. Por isso, eleve-se o preço em nosso território...
O descaso pelas necessidades do cidadão brasileiro parece histórico, mas, convenhamos, assim é demais. Vão ser globalizantes assim na casa da Mãe Joana. Para que o estrangeiro passe a alimentar seus automóveis com álcool, sacrifica-se nossa população.
Eis uma equação invertida, porque é o resto do mundo que precisa e mais vai precisar do combustível renovável e não poluente. Eles que paguem mais caro pelo etanol que importarem, não nós, que dispomos dessa riqueza.
É claro que não é apenas as exportações o motivo desses deslavado aumento. Se os exportadores lucram, da mesma forma os produtores ganham. E o governo, através de mais impostos.
O diabo é que a conta sempre vai para o brasileiro comum. Elevando-se o preço do etanol, eleva-se o custo de tudo o que é transportado por caminhões, a começar pelos alimentos. O resultado é a volta da inflação, temida por todos. Como conclusão, perdemos excelente oportunidade de ver o dragão contido em sua jaula...
Sendo assim, o preço do etanol deveria, no mínimo, manter-se onde está. O problema é que acaba de ser elevado esta semana, junto com outros combustíveis.
O pretexto do governo é de que, para criar no planeta o costume do uso do etanol, precisamos exportar cada vez mais. E para não faltar lá fora, o risco é de faltar aqui dentro. Por isso, eleve-se o preço em nosso território...
O descaso pelas necessidades do cidadão brasileiro parece histórico, mas, convenhamos, assim é demais. Vão ser globalizantes assim na casa da Mãe Joana. Para que o estrangeiro passe a alimentar seus automóveis com álcool, sacrifica-se nossa população.
Eis uma equação invertida, porque é o resto do mundo que precisa e mais vai precisar do combustível renovável e não poluente. Eles que paguem mais caro pelo etanol que importarem, não nós, que dispomos dessa riqueza.
É claro que não é apenas as exportações o motivo desses deslavado aumento. Se os exportadores lucram, da mesma forma os produtores ganham. E o governo, através de mais impostos.
O diabo é que a conta sempre vai para o brasileiro comum. Elevando-se o preço do etanol, eleva-se o custo de tudo o que é transportado por caminhões, a começar pelos alimentos. O resultado é a volta da inflação, temida por todos. Como conclusão, perdemos excelente oportunidade de ver o dragão contido em sua jaula...
Veja a coluna completa do Carlos Chagas, no "Tribuna da Imprensa", acessando:
http://www.tribunadaimprensa.com.br/coluna.asp?coluna=chagas
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