“ 10 DE JULHO - DIA DA PIZZA “
Ontem, "Dia da Pizza". Só um dia para homenagear a maior protagonista da nossa história moderna? É injusto! Segundo o folclore histórico, a pizza surgiu há mais de seis mil anos, com os egípcios, que preparavam uma massa (farinha com água), assada na pedra, e era o alimento básico das classes mais humildes (quem diria!!!). Há mais de cinco mil anos, os babilônios e os hebreus já a assavam em fornos rústicos. A massa era chamada de “pão-de-abraão” (para os hebreus) ou recebia o nome de “piscea”. Os gregos faziam a massa à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico, assada em tijolos quentes. Os fenícios, três séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola no mesmo tipo de massa, também assada na pedra. Alguns historiadores contam que a receita foi levada pelos romanos para Etrúria, na Itália. Para outros, os turcos muçulmanos adotavam esse costume durante a Idade Média e, por causa das cruzadas, a receita chegou à Itália pelo porto de Nápoles. Os turcos cobriam a massa com ervas regionais e azeite de oliva. Em Nápoles recebeu o nome de “picea”; e ainda alimentava os humildes. Para os descendentes do mundo antigo (árabes, gregos e israelenses) virou o “pita” (conhecido por nós como “pão sírio”). Inicialmente, a pizza não era redonda: era dobrada ao meio, como um sanduíche ou um calzone. Na Itália recebeu cobertura de molho de tomate (inventado na América do Norte) e queijo. Quando aqui chegou, trazida por imigrantes italianos, virou Brasil! Graças à criatividade tupiniquim, adquiriu os mais variados aspectos e sabores. Texturas também foram modificadas, assim como ingredientes da própria massa. Foi no Brás, bairro paulistano de imigrantes italianos, que surgiram as primeiras pizzarias/cantinas no Brasil. A receita popularizou-se, ligada a idéias como “fim” de noite (depois do cinema, teatro, espetáculos), confraternização barata e lanche para “visita de última hora”. Modernamente, adquiriu a conotação de fecho frustrante de investigações “não investigadas”. Pobre pizza! Antes, fabricada para matar a fome; hoje, fabricada para “matar” esperanças! Não encontrei qualquer explicação histórica de “quem” ou “como” surgiu a idéia (absurda!) de que “aqui, tudo acaba em pizza!”.
Ontem, "Dia da Pizza". Só um dia para homenagear a maior protagonista da nossa história moderna? É injusto! Segundo o folclore histórico, a pizza surgiu há mais de seis mil anos, com os egípcios, que preparavam uma massa (farinha com água), assada na pedra, e era o alimento básico das classes mais humildes (quem diria!!!). Há mais de cinco mil anos, os babilônios e os hebreus já a assavam em fornos rústicos. A massa era chamada de “pão-de-abraão” (para os hebreus) ou recebia o nome de “piscea”. Os gregos faziam a massa à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico, assada em tijolos quentes. Os fenícios, três séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola no mesmo tipo de massa, também assada na pedra. Alguns historiadores contam que a receita foi levada pelos romanos para Etrúria, na Itália. Para outros, os turcos muçulmanos adotavam esse costume durante a Idade Média e, por causa das cruzadas, a receita chegou à Itália pelo porto de Nápoles. Os turcos cobriam a massa com ervas regionais e azeite de oliva. Em Nápoles recebeu o nome de “picea”; e ainda alimentava os humildes. Para os descendentes do mundo antigo (árabes, gregos e israelenses) virou o “pita” (conhecido por nós como “pão sírio”). Inicialmente, a pizza não era redonda: era dobrada ao meio, como um sanduíche ou um calzone. Na Itália recebeu cobertura de molho de tomate (inventado na América do Norte) e queijo. Quando aqui chegou, trazida por imigrantes italianos, virou Brasil! Graças à criatividade tupiniquim, adquiriu os mais variados aspectos e sabores. Texturas também foram modificadas, assim como ingredientes da própria massa. Foi no Brás, bairro paulistano de imigrantes italianos, que surgiram as primeiras pizzarias/cantinas no Brasil. A receita popularizou-se, ligada a idéias como “fim” de noite (depois do cinema, teatro, espetáculos), confraternização barata e lanche para “visita de última hora”. Modernamente, adquiriu a conotação de fecho frustrante de investigações “não investigadas”. Pobre pizza! Antes, fabricada para matar a fome; hoje, fabricada para “matar” esperanças! Não encontrei qualquer explicação histórica de “quem” ou “como” surgiu a idéia (absurda!) de que “aqui, tudo acaba em pizza!”.
Na falta de maiores explicações, sejamos justos, então: nem tudo acaba em pizza no Brasil! Também temos os casos em que “pizzaiolos”, comprovadamente passíveis de punição, finalizam seus processos criativos com reeleição, arquivamento, “dancinhas-plenárias”, apoio moral da classe (corporativismo explícito), brindes “cristalinos” (com o excelente “Cristal”) e/ou com retaliações (artisticamente produzidas pelos “pizzaiolos”). Se Nápoles é o berço da pizza, o Brasil é o local onde se “deita e rola” sobre a pizza. Donde se deduz que, aqui, tudo acaba em “lambança”, independente se é com pizza ou não!!!
Carmen Coutinho
Fonte: Wikipédia.
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