O embaixador brasileiro em Israel acusa o ministério do Interior do país de deter a sua filha por três horas no aeroporto internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, devido ao nome supostamente de origem árabe dela. Laila Motta chegou a Tel Aviv na madrugada de quarta para quinta-feira para passar as férias com os pais e fazer um curso em um hospital israelense. O embaixador, Pedro Motta, diz que ela ficou detida por três horas e que ele teve de recorrer a um alto funcionário do ministério das Relações Exteriores de Israel para liberá-la.O ministério do Interior nega a versão do embaixador e diz que manteve Laila em uma sala do aeroporto enquanto checava seus dados. Todo o episódio teria durado apenas três minutos, segundo a versão do ministério.O embaixador brasileiro disse que o incidente é "muito sério". Ele mandou uma nota de protesto ao ministério de Relações Exteriores e disse que a embaixadora israelense em Brasília será chamada pelo Itamaraty para dar esclarecimentos sobre o incidente.
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