domingo, 20 de julho de 2008

A Falácia do Aquecimento Global. por Rui G. Moura


Explicações oficiais confusas

"Nenhum modelo operacional poderia prever com três meses de antecedência a chegada desta última onda de calor do verão de 2003". Esta conclusão sobre a incapacidade de previsão sazonal dos modelos é aceita pela generalidade dos organismos oficiais. Dentre eles, pode-se citar o Centre Européen de Recherche et de Formation Avancée en Calcul Scientifique (CERFACS), o Météo-France e a Académie des Sciences, de Paris. A conclusão acima foi reiterada no nº 172 (Maio/2004) do Journal du Centre National de la Recherche Scientifique (
CNRS). Esta importante publicação científica acrescentou ainda as palavras que são elucidativas da desorientação oficial: “Os climatologistas admitem que a anomalia das temperaturas superficiais da água do mar do Atlântico Norte detectada nos meses de Abril a Julho de 2003 … pode ser considerada como um dos precursores desta onda de calor”.“Mesmo que os modelos houvessem sido alimentados com os valores exatos daquela anomalia não teriam sido capazes de prever o acontecimento de Agosto de 2003”.“Conclusão: A causa da onda de calor não pode ser reduzida à simples anomalia … estiveram provavelmente presentes fenômenos complexos, envolvendo interações entre o oceano e a atmosfera, até agora incompreendidos pelos climatologistas e dificilmente explicados pelos modelos”.

O uso de expressões tais como ‘fenômenos complexos’, ‘incompreendidos pelos climatologistas’, ‘dificilmente explicados pelos modelos’, ‘estiveram provavelmente presentes’ é uma manifestação da desorientação dos que se baseiam em modelos.Esta onda de calor veio pôr a descoberto o insuficiente estado de conhecimentos das autoridades internacionais e dos meios de comunicação social quanto ao estado do tempo e do clima. Tudo por se terem embrenhado no caminho equívoco dos modelos.Responsáveis governamentais afirmaram, sem temer o fato de estarem a violar leis científicas, que uma onda de calor se conforma com as previsões dos modelos. Mas eles não fazem a mínima idéia de como se processa um fenômeno meteorológico deste tipo.Mas, mais grave ainda, cientistas com grandes responsabilidades públicas também afirmaram sem vacilar que a onda de calor ficou a dever às alterações climáticas ou ao aquecimento global. Eles não são capazes sequer de descrever com exatidão os mecanismos relevantes que conduzem a uma onda de calor. Como seria possível que os gases com efeito de estufa elevassem abruptamente a pressão atmosférica, formassem aglutinações anticiclônicas e as mantivessem durante tanto tempo? Só falta acusar os gases antropogênicos de serem causadores das “deslocações” do anticiclone dos Açores – que não é mais do que uma aglutinação anticiclónica natural.

O mais alto responsável da Météo-France respondeu numa entrevista: “Estes fenômenos meteorológicos excepcionais que observamos cada vez mais freqüentemente são manifestações avançadas das alterações climáticas … As ondas de calor podem acontecer daqui para a frente com uma freqüência cinco vezes superior à atualmente existente.”“Manifestações avançadas das alterações climáticas”

Francamente! Seria o caso de lhe perguntar: - Porquê a quintuplicarão das ondas de calor? Tem a Météo-France condições de fornecer publicamente uma explicação coerente para o que acaba de dizer? Ou trata-se mais de uma convicção do que uma certeza? A ciência baseia-se em convicções ou em provas com explicações racionais?

Phil Jones, diretor do Climatic Research Unit (CRU), foi ainda mais afirmativo ao dizer ao jornal The Independent:“Esta vaga de calor de 2003 pode ser diretamente atribuída, não à variabilidade natural, mas ao aquecimento global causado pelas atividades humanas”, sem arriscar qualquer explicação para tão infundada afirmação.

Recorda-se que o CRU é o organismo oficial do Reino Unido que fornece as cada vez mais contestadas temperaturas dos termômetros que o IPCC publica sem hesitar nos seus relatórios anunciadores das catástrofes que se avizinham.Estas respostas pavlovianas correspondem aos interesses dos que automaticamente as querem ouvir e passam a reproduzir aos quatro ventos. Não têm qualquer fundamento científico nem correspondem a um saber provado e comprovado.É tudo apenas convicção baseada no que os modelos ‘dizem’. Servem para manter a ilusão do «global warming» e a fonte de financiamento inesgotável que os decisores políticos disponibilizam à custa dos contribuintes.Percebe-se que o debate científico não seja do interesse da mídia pois a preocupação principal destes é o tratamento dos acontecimentos meteorológicos como notícias sensacionalistas que entretêm a audiência em vez de a esclarecer corretamente.Mas os cientistas sérios deveriam estar preocupados em debater explicações a fim de encontrar aquelas de nível superior. Mas, também, não é isso que acontece. O IPCC, no livro Climate Change 2007-The Physical Science Basis, 996 pp., do Working Group I, afirma, na pág. 40:“Spring drying of the land surface over Europe was an important factor in the occurrence of the extreme 2003 temperatures [heat waves].”

Ou seja, o IPCC não fala explicitamente em gases com efeito de estufa, citando apenas a Primavera seca, embora nas quase mil páginas dê sempre a entender, página após página, implicitamente que são os gases com efeito de estufa os culpados de tudo quanto acontece de mal no planeta.Para concluir, a citação abaixo destina-se àqueles – alguns intitulando-se cientistas ou investigadores – que se referem ao som das caixas registadoras a tilintar com a entrada de dinheiro pago pelas petrolíferas e que estão a esquecer-se muito convenientemente do dinheiro que, à custa dos contribuintes, recebem de políticos ignorantes.

Global Warming defenders always follow three methods:

a) Never discuss scientific facts, every time these are not in their favour;
b) Ignore or marginalize opposition;
c) If that does not work attack opponents in persona and try to smear them with everything you've got – ad hominem attacks.

Rui G. Moura, do Blog Mitos Climáticos

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