
Um caso exemplar de malthusianismo agudo é o do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que tem se empenhado ativamente em prol da consolidação da pretendida agenda de redução global do consumo de combustíveis fósseis nas próximas décadas, igualmente endossada pelo G-8. Em um artigo publicado em 3 de julho, no Washington Post e outros jornais ("Ação global para salvar o crescimento global"), o secretário proporcionou uma amostra representativa de tais argumentos.
O texto inicia com uma meia-verdade característica: "O crescimento global é o leitmotif da nossa era. A grande expansão econômica que se encontra na sua quinta década tem elevado os níveis de vida em todo o mundo e erguido bilhões de pessoas para fora da pobreza." Isto, como se fosse possível comparar o desenvolvimento logrado nas três primeiras décadas do pós-guerra com o cenário resultante da "financeirização" da economia iniciada na década de 1970. Da mesma forma, nenhuma palavra sobre o comprovado aumento das desigualdades sociais, tanto entre os países como na maioria deles.
Em seguida, o secretário escancara:
"Enquanto isso, as mudanças climáticas e a degradação ambiental ameaçam o futuro do nosso planeta. O crescimento populacional e o aumento das riquezas implicam em níveis de estresse sem precedentes sobre os recursos da Terra. Malthus está novamente em voga. De repente, tudo parece estar em falta: energia, ar limpo e água potável, tudo o que nos alimenta e em que se baseiam os nossos modernos meios de vida".
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http://www.alerta.inf.br/index.php?news=1347
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