Hidrelétricas

Tanto o primeiro (Odebrecht - Furnas - Cemig - Andrade Gutierrez) quanto o segundo grupo (Suez - Camargo Correia - Chesf - Eletrosul) tinham estatais dos dois lados, concorrendo entre si. De um lado Furnas e Cemig, que ainda se diz estatal, mas está dominada por interesses estrangeiros em detrimento dos mineiros; do outro, Chesf, estatal do São Francisco, e Eletrosul, já privatizada, dominada pelo ramo de energia da Suez.
Perguntinha simples para nosso ministro Lobão responder: "Por que as nossas estatais não se reuniram para executar a obra e manter o fundamental controle das hidrelétricas em mãos brasileiras, sem ingerências, sem remessas de lucro, sem submissão?"
A desculpa da abertura internacional, o mesmo problema da questão dos novos poços de petróleo, é a da "falta" de recursos. E aí entra o problema estrutural de tudo que acontece de ruim: como um País que paga 200 bilhões de dólares de juros da dívida em um ano não tem dinheiro? Além disso, por certo o BNDES vai financiar a obra, como sempre, com o dinheiro de todos nós.
Said Barbosa Bib, historiador e assessor do ex-presidente Sarney - Brasília (DF)

Nada surpreendente, pois a mesma direção favoreceu grupos estrangeiros dentro da Petrobras, escândalo que teve como punição apenas a demissão e relatório devastador, em meu Poder. (Publiquei uma parte há tempos, é muito grande). Acredito que Aécio Neves nem deve saber disso. Muito boa também a tua indagação ao ministro(?) Lobão, que está satisfeitíssimo. Em suma, Said, meus parabéns.
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