A ameaça de greve dos funcionários não é o único, nem o maior problema da Petrobras. O pior é uma briga surda dentro do governo: tem gente que acha que as jazidas de petróleo descobertas no mar de Santos são grandes demais para ficar só com a Petrobras. Querem por a mão no tesouro e reduzir ao mínimo a divisão de lucros com os acionistas privados da empresa e com os municípios do litoral. Enquanto a briga não se resolve, percebem-se estocadas esparsas, com o risco de ficar em segundo plano a definição do que é melhor para o país. Esta semana, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que o governo não pretende reajustar os preços dos combustíveis, apesar da disparada das cotações internacionais do petróleo e de o Brasil estar sendo obrigado a importar mais diesel. O ministro sabe que essa decisão afeta os resultados da Petrobras, mas acha que “a empresa pode deixar de ter algum lucro imediato, para ser recompensada mais tarde”. Para quem precisa encher o tanque, essa pode parecer uma boa notícia. Mas, para a Petrobras, que já perdeu R$ 610 milhões nos últimos três anos, por causa da defasagem dos preços internos da gasolina e do diesel, a declaração do ministro vem em péssima hora.
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