Buscas da PF não apontam envolvimento de Eike em supostas irregularidades
O delegado da Polícia Federal responsável pela Operação Toque de Midas, Fábio Tanura, disse que as buscas realizadas hoje pela PF na casa do empresário Eike Batista, no Rio de Janeiro, e em outros 11 endereços pertencentes a empresas e executivos ligados ao empresário em três Estados não encontraram provas do envolvimento direto de Eike nas supostas irregularidades. Todas as empresas do grupo foram alvos das buscas, bem como a residência do vice-presidente da mineradora MMX, Flávio Godinho, braço direito de Eike, apontado pela PF como cabeça da fraude na licitação, de acordo com Tanura.
O delegado da Polícia Federal responsável pela Operação Toque de Midas, Fábio Tanura, disse que as buscas realizadas hoje pela PF na casa do empresário Eike Batista, no Rio de Janeiro, e em outros 11 endereços pertencentes a empresas e executivos ligados ao empresário em três Estados não encontraram provas do envolvimento direto de Eike nas supostas irregularidades. Todas as empresas do grupo foram alvos das buscas, bem como a residência do vice-presidente da mineradora MMX, Flávio Godinho, braço direito de Eike, apontado pela PF como cabeça da fraude na licitação, de acordo com Tanura.
Questão para se pensar:
Tudo bem. A PF tem mais é que prender, investigar, cumprir mandatos de busca e apreensão. Tem que cumprir a sua missão. O que não se entende é a parafernália midiática que vem usando, o marketing dos nomes das operações, as prisões televisionadas, o oba-oba diante dos holofotes e tudo mais. Tem delegado que não está compactuando com isto. Vamos supor (apenas supor!) que o senhor Eike Batista não tenha feito absolutamente nada, pelo menos com relação ao que a polícia e a procuradoria estão verificando. Nesta hipótese, quem vai pagar o prejuízo que a notícia provocou na Bolsa? Não se está falando apenas de uma pessoa física, o senhor Eike, mas de empresas que recebem investimentos e prestam contas aos seus acionistas, que pagam impostos e que geram empregos e divisas para o país. Quem vai pagar o prejuízo? No caso da Operação Toque de Midas, da Polícia Federal, na qual foram apreendidos documentos na casa do empresário Eike Batista e em escritórios de empresas pertencentes ao seu grupo, ficou caro aos acionistas da OGX Petróleo e Gás Participações, da MMX Mineração e da MPX Energia. Em um único dia, o valor das companhias que fazem parte do Grupo EBX, presidido pelo empresário, caiu na Bovespa de R$ 49,60 bilhões para R$ 44,24 bilhões, uma perda de R$ 5,36 bilhões. E aí? Quem pagará a conta? Com a palavra, os marqueteiros da Polícia Federal...
Veja também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário