segunda-feira, 14 de julho de 2008

Os "brasis" e a Soberania Nacional

Dirceu Cardoso Gonçalves*

Ninguém poderia imaginar que em pleno século XXI, estaríamos como uma republiqueta, discutindo a integridade territorial, coisa que o Brasil já havia consolidado há muitos anos. Mas estamos. O ex-comandante militar da Amazônia disse recentemente, aos participantes do encontro promovido em São Paulo pelo Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor, com mais de 100 entidades, que a atuação direcionada das ONGs e a perigosa demarcação de longas áreas indígenas são o caminho natural para o Brasil perder a soberania em parte do seu território. O ministro Tarso Genro, da Justiça, prontamente rebateu, mas não convenceu. Ao assinar resolução da ONU, que dá direito aos índios de se relacionar com o exterior, fazer acordos internacionais e serem ouvidos sobre o que o governo pretender fazer sobre o território indígena, o governo brasileiro abre irreversivelmente a porta para a internacionalização. Principalmente quando cria algo extenso como a Raposa Serra do Sol, hoje sob análise do Supremo Tribunal Federal. Não obstante a denúncia concreta do Exército, verifica-se na internet centenas de documentos e filmes que se veicula no exterior, até como material didático, já classificando a Amazônia como área internacional. A soma de tudo isso remete ao risco à soberania nacional, que deve ser combatido.Os governos eleitoreiros têm se demonstrado largamente incompetentes para gerir a Amazônia. Prova disso é o inexplicável número de estrangeiros que por ali circula. O próprio sertanista Orlando Villas Boas, morto há cinco anos, já alertava (...)

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* Dirceu Cardoso Gonçalves (aspomilpm@terra.com.br)

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