Vejam a resposta do prof. J. C. Azevedo, colunista deste Blog, para matéria do "Correio Braziliense" (que não procurou ouvir o prof....). O texto foi publicado não no jornal da capital, como deveria ser, mas no "Tribuna da Imprensa", do Rio, na seção "Opinião".
Sem fim...
José Carlos de Almeida Azevedo
Estive ausente de Brasília e só agora li a "A história sem fim" (27/6, Caderno C, capa), erudito diálogo de Zuenir Ventura e Luís Humberto. Não conheço essas pessoas e suponho que o primeiro seja o colunista do O Globo e o segundo, identificado pelo Correio como fotógrafo, seja o senhor Luís Humberto Miranda Martins Pereira, ex-professor assistente da UnB, à época em que lá pontificava o racista Darcy Ribeiro, que não possuía curso superior. Sendo certa a identificação, asseguro a V.S. que, nas relações da UnB e do Darcy, não consta o nome Zuenir no rol dos professores e que o fotógrafo e o jornalista, ambos monoglotas como o Darcy, têm, até hoje, currículo que mal lhes permite ingressar em qualquer universidade pública como assistente.
Há tempos, um jornalista me pediu um depoimento sobre a história da UnB, onde fui reitor e vice-reitor por mais de 17 anos; sem minha revisão, ela foi publicada no Jornal do Commercio, sem ônus para mim; não sei quem pagou a publicação. Quando o Correio Braziliense quiser ouvir a história isenta e verdadeira da UnB, há quem a saiba. Parece, entretanto, que prefere a versão de fotógrafos e poetas metafísicos, ambos autoproclamados "intelectuais".
NR: A reportagem deixa claro que, apesar de convidado, Zuenir Ventura não chegou a ser efetivado como professor da UnB.
Dr. José Carlos de Almeida Azevedo foi reitor da UnB
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