De acordo com a rádio CBN, o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos e coordenador do plano Amazônia Sustentável, Mangabeira Unger, afirmou hoje que o maior problema da região é a regularização fundiária. Segundo o ministro, a Amazônia hoje é um caldeirão de insegurança jurídica, pois as delimitações das áreas são confusas. Unger defende que os mercados agrícolas devem ser reorganizados, além da implantação de projetos educativos e econômicos para os índios.
De acordo com a rádio BandNews, parentes das vítimas do acidente da TAM, ocorrido em julho do ano passado, em São Paulo, terão acesso à reconstituição da tragédia que matou 199 pessoas.Amanhã, as famílias se encontram com oficiais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica (CENIP). Hoje, em reunião com o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Marcelo Guaranis, os parentes pediram uma revisão no valor do seguro por acidente. A ANAC reajustou o valor das indenizações de R$14 mil para mais de R$40.950 mil, congelado desde 1986, mas o reajuste considera apenas a conversão para o real e a inflação. O procurador do Ministério Público de São Paulo, Alexandre Gravonski, considera o valor defasado. Para o presidente da Associação das Famílias, Dario Scott, quanto mais caro o seguro, mais responsabilidade das companhias com a segurança dos passageiros. Os familiares também terão acesso ao inquérito criminal da polícia, ainda sem prazo para ser concluído.
Ministro nega ocorrência de epidemia por Micobactéria
(Campo Grande News) O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, negou hoje que o país enfrente uma epidemia de infecções hospitalares provocadas por Micobactérias de Crescimento Rápido, relacionadas a problemas na limpeza dos instrumentos cirúrgicos.“Não existe epidemia nenhuma. Existem casos isolados, em determinados estados e hospitais, que estão sendo analisados. Possivelmente, por não atenderam com rigor às exigências da legislação", disse o ministro em entrevistas a emissoras de rádio durante o programa 'Bom Dia, Ministro'. Desde 2003, já ocorreram 2025 casos de infecções, além de mais três em investigação no momento, segundo dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em Mato Grosso do Sul foram notificados 8 casos. O número de ocorrências fez com que a Agência publicasse na última sexta-feira uma nota indicando medidas cautelares para enfrentar o problema, tratado na nota como uma “emergência epidemiológica”. Na segunda-feira passada, a Anvisa divulgou que pretende limitar o número de procedimentos cirúrgicos diários, especialmente as videocirurgias, em que são introduzidas pequenas câmeras de vídeo nos pacientes para monitoração do procedimento cirúrgico.De acordo com o órgão, o equipamento tem sido apenas desinfetado, em procedimento que dura cerca de 30 minutos, e não esterilizado, o que leva cerca de 10 horas.A Anvisa também sugeriu que os serviços de saúde ptem por outras substâncias para esterilizar os equipamentos e não mais o glutaraldeído 2% (mais usado atualmente), porque a bactéria tem demonstrado resistência ao produto. Em sua fala, Temporão considerou as normas estabelecidas pela Anvisa para os procedimentos de desinfecção e esterilização de materiais usados em cirurgias como “muito criteriosas”.Com informações da Agência Brasil.
(Carta Capital) A 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo considerou “abuso da liberdade de imprensa” e condenou o colunista da revista Veja, Diogo Mainardi, e a editora Abril, por danos morais ao jornalista Paulo Henrique Amorim. Mainardi e a editora terão de pagar 500 salários mínimos, 207,5 mil reais. Cabe recurso ao STJ.
(Carta Capital) Uma estatística recém-divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social derrubou outra tese defendida pelos críticos mais ferrenhos do Bolsa Família: a de que o programa alimenta a vadiagem do povo brasileiro. Desde a sua criação, há quatro anos, 60.165 famílias beneficiadas pediram voluntariamente o seu desligamento. “É a prova de que os pobres não estão se acomodando”, avaliou o ministro Patrus Ananias. Nos últimos dias, trechos de cartas encaminhadas por ex-beneficiários, a solicitar o cancelamento dos pagamentos, ganharam as páginas dos jornais. Alguns trazem relatos comoventes, como o da ajudante de serviços gerais Sueli Miranda, de 47 anos, reproduzido pelo diário O Estado de S. Paulo: “Bom dia! Eu, Sueli Miranda de Carvalho Silva, venho, por meio destas linhas, agradecer os idealizadores do Bolsa Família, os anos que fui beneficiada. Ajudou-me na mesa, o pão de cada dia. Agora, empregada estou e quero que outro sinta o mesmo prazer que eu, de todo mês ser beneficiada. Obrigada”.
Conquistar ouro vale Ouro...
Quando subiu ao pódio do ginásio da Universidade de Ciência e Tecnologia, em Pequim, na noite de terça-feira, 12, a judoca Ketleyn Quadros entrou para a história do esporte nacional. Pela primeira vez, na história olímpica, uma atleta brasileira conquistava uma medalha por sua participação em uma competição individual feminina. Ao final dos Jogos de 2008, Ketleyn pôde fazer parte de outro seleto time de compatriotas - que até a quinta-feira 14 tinha, além dela, apenas os judocas Tiago Camilo e Leandro Guilheiro e do nadador César Cielo Filho. Nunca antes na história do País foi necessário tamanho investimento para se obter uma medalha olímpica. Para custear a preparação e o envio de um número recorde de 277 atletas a Pequim, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) despendeu nada menos que R$ 251 milhões, R$ 80 milhões a mais que o orçamento realizado com os 247 esportistas que foram a Atenas, em 2004.
O embaixador do amianto
(EXAME) Proscrito em vários países e recentemente proibido em São Paulo, o amianto continua sendo a base do negócio da Eternit — e seu presidente, Élio Martins, resiste em bani-lo. O amianto começou a ser visto como produto perverso na década de 70, quando surgiram as primeiras vítimas de doenças provocadas pela exposição ao minério. Descobriu-se na ocasião que a inalação de partículas provenientes das fibras do amianto pode levar a um bloqueio dos alvéolos e desencadear câncer de pulmão. Os maiores riscos estão no processo de extração, na fabricação dos produtos e no uso do amianto como isolante térmico. Nos anos 80, a Europa iniciou uma barulhenta campanha de substituição do mineral por fibras sintéticas e o baniu totalmente em 2005. Nos Estados Unidos, o uso do amianto está restrito aos materiais bélicos e à indústria aeroespacial. No Brasil, a fabricação é aceita desde que as normas vigentes de segurança do trabalho sejam cumpridas — em favor da Eternit, diga-se, não há registros de trabalhadores contaminados pelo amianto desde 1980, quando os controles de processos foram aplicados em suas instalações.
Ex-militares pedem R$ 300 mi à União por ação no Araguaia
Ao menos 175 ex-militares entraram na Justiça Federal em Brasília com ações contra a União pedindo indenização por danos sofridos no combate à guerrilha do Araguaia, relata Sérgio Torres. Alegam que, por ordem superior, tiveram de participar da captura e da morte de guerrilheiros do PC do B. Outros 425 ex-militares estão prestes a entrar com ações indenizatórias idênticas. Em média, cada um pede R$ 500 mil de ressarcimento, o que soma quase R$ 300 milhões. Eles afirmam que, 33 anos após o final da guerrilha, ainda apresentam seqüelas morais, físicas e psicológicas. A Advocacia Geral da União não reconhece o direito dos ex-militares de pedir indenização. De acordo com a AGU, os episódios do Araguaia prescreveram cinco anos após os enfrentamentos, e os ex-militares não conseguem comprovar os danos. O Ministério da Defesa não comenta.
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