Imaturidade emocional e despreparado intelectual dos alunos fazem as universidades se comportarem como escolas
Por CLAUDIA JORDÃO E VERÔNICA MAMBRINI
MÃES A POSTOS Na faculdade, notas, faltas e trabalhos são vigiados pelos pais
Alunos chegam atrasados, conversam durante a aula e colam na prova. Educadores, por sua vez, distribuem advertências, expulsam de classe, ligam para os familiares e agendam reuniões de pais e mestres. Há cinco anos, relações nesse nível, envolvendo professores, estudantes e seus respectivos responsáveis, eram exclusividade do ensino médio. Hoje, no entanto, esse é o tom em muitas faculdades privadas Brasil afora. E não é apenas a falta de preparo emocional que leva o clima de colegial para os corredores da faculdade. Os calouros chegam com déficit de aprendizado e várias instituições têm oferecido disciplinas como português, matemática e informática com conteúdo do ensino médio. Situações como essas mostram que a universidade está deixando de trazer consigo a simbologia de rito de passagem da adolescência para a vida adulta e se transformando numa continuação do colégio.
"Percebemos que os alunos chegam cada vez mais jovens, imaturos e com problemas de formação básica"
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