Blog do Saïd Dïb

MANCHETES DO DIA

TRIBUNA DA IMPRENSA
TEMER AFIRMA QUE PMDB NÃO VAI PUNIR JARBAS

O presidente nacional do PMDB e também presidente da Câmara, deputado Michel Temer (SP), repudiou ontem a afirmação do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), de que há corrupção no PMDB, mas disse que não tem intenção de punir o ex-governador de Pernambuco. Temer afirmou que a decisão da Executiva Nacional é de não dar importância às declarações de Jarbas por serem genéricas e não falarem de nenhum caso específico. "Repudiamos a afirmação de que o PMDB é corrupto. A generalidade das informações do senador Jarbas nos levou à nota da executiva. Nós não queremos dar relevo a algo que não tem especificidade. Não há intenção de apenar o senador Jarbas".

CORREIO BRAZILIENSE

STF DÁ REAJUSTE A SERVIDOR APOSENTADO

Aposentados e pensionistas da área da seguridade social — que inclui a Saúde, Previdência, Assistência Social, Trabalho e Funasa — têm direito a receber a Gratificação de Atividade de Seguridade Social e do Trabalho (GDASST), que é paga a servidores ativos. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) é retroativa a 1º de maio de 2004, deve atingir cerca de um terço dos inativos da União e tem tudo para se transformar em um novo esqueleto.

FOLHA DE SÃO PAULO

BB ATUARÁ NO CRÉDITO À HABITAÇÃO DE BAIXA RENDA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou que o Banco do Brasil atue no financiamento de imóveis para setores de baixa renda, apesar de esse segmento não ser o foco da instituição, informam Kennedy Alencar e Sheila d"Amorim. A decisão foi tomada após Lula ouvir da Caixa Econômica Federal que ela teria dificuldade para levar o mercado a atingir a meta de financiamentos do governo 500 mil unidades neste ano.). O Banco do Brasil irá atuar no financiamento de imóveis para baixa renda. Apesar de esse segmento não ser o foco do banco, que entrou no segmento habitacional recentemente, o presidente Lula deu ordem à instituição para participar como financiador do pacote de habitação popular que deverá ser anunciado após o Carnaval.

GAZETA MERCANTIL

VENDA DE CARRO CRESCE E FREIA ONDA DE DEMISSÃO

As vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus na primeira quinzena de fevereiro passaram de 103 mil unidades. ´´É o segundo maior volume nesse período desde 2002, quando começou a compilação quinzenal de licenciamentos - só ficou atrás de 2008, com 107 mil unidades. Os números já animam a cadeia automotiva, que, a partir dos números mais positivos, tende a diminuir os volumes de demissões e férias coletivas. A Renault do Brasil, por exemplo, confirmou ontem que vai reintegrar, a partir de março, 500 dos mil empregados que estavam com contrato de trabalho suspenso desde dezembro passado e que passaram a receber a Bolsa Qualificação, depois da abrupta queda de vendas que atingiu todo o setor automotivo no final do ano. A previsão era de que esses trabalhadores voltassem ao trabalho somente em maio, mas o aquecimento das vendas em janeiro e ainda no início de fevereiro - além da previsão de lançamento de um novo veículo - antecipou a meta.

JORNAL DO BRASIL
OTIMISMO É VISTO COM RESERVA E RESSALVAS

As previsões otimistas sobre o Brasil diante da crise mundial da economia ganharam novo impulso ontem. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que a retomada da normalidade será em março, enquanto o consultor Stephen Kanitz afirmou que o país já saiu do fundo do poço - "e saímos bem". Mas o otimismo é visto com reservas e ressalvas por especialistas como o ex-ministro Reis Velloso e o economista Paulo Rabello de Castro. As declarações otimistas dos ministros do Trabalho, Carlos Lupi, e da Fazenda, Guido Mantega, para quem o pior da crise já passou, foram objeto de reservas e ressalvas de especialistas como o ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso e o economista Paulo Rabello de Castro.

O ESTADO DE S. PAULO
BRASIL OFERECE CRÉDITO PARA EVITAR BARREIRAS DA ARGENTINA

Industriais argentinos pediram ao governo da presidente Cristina Kirchner que "não se deixe pressionar" pelo empresariado brasileiro e continue adotando medidas protecionistas para restringir a entrada no país de produtos "made in Brazil". Sintomática e estrategicamente, o pedido foi realizado antes da partida de um grupo de ministros argentinos, que chega hoje a Brasília para se reunir com representantes do governo brasileiro. O Brasil pretende oferecer linhas de financiamento para as exportações argentinas para tentar desarmar a onda protecionista do país vizinho. Na semana passada, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, pediu ao governo que adote "retaliações" para compensar o protecionismo do governo argentino.

O GLOBO

BNDES: LUCRO RECUA 27,4%

Banco de fomento ganhou menos com recuperação de créditos difíceis. A redução nos spreads (diferença entre taxa de captação e empréstimo), tão exigida pelo presidente Lula, fez o lucro do BNDES encolher para R$ 5,3 bilhões.

VALOR ECONÔMICO

CONSÓRCIOS VIRAM PARCEIROS NO MADEIRA

Os consórcios vencedores das usinas que estão sendo construídas no Rio Madeira, em Rondônia, deixaram suas diferenças de lado e se uniram para cortar gastos e incrementar o retorno dos investimentos, aproveitando as sinergias dos dois empreendimentos. As duas empresas ajustam ainda detalhes de como essa parceria irá adiante, até porque em alguns casos vão precisar da anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mas fontes do alto escalão da Madeira Energia (Mesa), dona da usina de Santo Antônio, e do consórcio Energia Sustentável (Enersus), que está à frente da obra de Jirau, dizem que já elencaram pontos em que poderão trabalhar em conjunto.
A economia que resultará dessa parceria ainda é incerta, mas há executivos das empresas ligadas aos consórcios que arriscam dizer que pode atingir R$ 500 milhões por hidrelétrica. Valor que incrementaria em 10% a taxa de retorno dos projetos e mais do que justificaria, segundo esses mesmos executivos, a decisão da Odebrecht em desistir da acirrada briga que travava com o grupo francês GDF Suez em torno de Jirau.

VEJA TAMBÉM...
ARTIGOS
A Grande Maçã ou será abacaxi? (O Estado de S. Paulo)

Estive em Nova York na semana passada. Clima de crise nos bancos, nos fundos de investimento e nas repartições públicas. Nas ruas, menos exuberância. Quem conhece nota a falta de lojas tradicionais e se surpreende com os restaurantes sem fila. Mas o consumismo ainda é suficiente para impressionar o visitante. A sensação é que o ajuste global em direção a menos consumo ainda está em formação. O economista-chefe de um grande banco leva o refrigerante que sobrou na mesa e brinca que será seu único bônus no ano. "Bem feito!" tem sido a reação do grande público, que tem sofrido com as consequências da crise, sem acreditar ter-se beneficiado do período de exuberância. Para o Brasil o fim desse período de exuberância significa menos de tudo: financiamento externo, influxos de capital (para investimento direto, lançamentos na bolsa, títulos do governo), volume e preço das exportações. A pergunta é: quanto menos?

A ressurreição do keynesianismo (Folha de S. Paulo)
Bazar mundial às moscas (Folha de S. Paulo)
Cada passo será uma conquista (Folha de S. Paulo)
Ciclos, esses desconhecidos (Valor Econômico)
Crise e governança (Correio Braziliense)
Descongelando o crédito (Valor Econômico)
Ele ganhou, mas... (Jornal do Brasil)
Maçã ou abacaxi? (O Globo)
Mudanças climáticas e São Paulo (Folha de S. Paulo)
O Brasil deve ajudar o Paraguai? (O Globo)
O fascínio da reserva de valor sobre os investidores (Valor Econômico)
O PMDB e o fundo de pensão (Folha de S. Paulo)
Os riscos da redução de jornada (O Estado de S. Paulo)
Os índios e a Doutrina Melo Franco (O Estado de S. Paulo)
Popularidade estratosférica (Jornal do Brasil)
Por que estou otimista com a economia brasileira (Gazeta Mercantil)
Queda nos juros surpreende. Mas vai durar? (O Estado de S. Paulo)
Sobre flores e vidas (Correio Braziliense)
Uso competitivo do livre arbítrio (Gazeta Mercantil)

COLUNAS

1.100% de inflação (Correio Braziliense - Ari Cunha)

Robert Mugabe foi eleito presidente do Zimbábue. O país enfrenta inflação superior a 1.100% mensais. Uma vez no poder, ele foi obrigado a dividi-lo com o adversário. Colonização braba e ambiciosa. A oposição quis participar do governo. Conseguiu nomear um de seus membros para o cargo de primeiro-ministro. Não pôde fazer discurso na posse. A palavra ficou com o que foi eleito. Esse é o quadro de um país pobre e miserável da África Austral. Faz fronteira com Zâmbia ao norte, Moçambique a nordeste, a leste a África do Sul. Ao sul, Botswana. É a parte negra sofrida do mundo. Nada pertence ao povo. E sim ao governo ou a estrangeiros. O povo vive à mingua, sem saúde nem esperança. Vida de sofrimento. Canta e dança para vencer as dificuldades. É nessa hora que a gente pensa na feliz colonização que recebemos de Portugal. Os reis da época financiavam expedições. Exigiam impostos como um cacho de bananas em ouro. Porém construíram a unidade e mantiveram a mesma língua.

A ilusão monetária (Valor Econômico - Brasil)
A mãe eleitoral (Folha de S. Paulo - Jânio de Freitas)
Acabou a brincadeira (Folha de S. Paulo - Eliane Cantanhede)
Agora vai? (O Globo - Panorama Político)
Aécio vence Serra e força as prévias (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
Canivete suíço (Folha de S. Paulo - Carlos Heitor Cony)
Em busca do prestígio perdido (O Globo - Merval Pereira)
Focus, enfim, vê corte de 1 ponto na Selic (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Fumaça branca na chaminé do PT (Valor Econômico - Política)
Furnas e o bilionário curto-circuito (Jornal do Brasil - Informe JB)
Líderes darão prioridade a projeto anticrise (Valor Econômico)
Multidão (Folha de S. Paulo - Mónica Bérgamo)
No fim, fritos (O Globo - Luiz Garcia)
O Brasil virou um grande PMDB (O Globo - Arnaldo Jabor)
O messias do Caribe (Folha de S. Paulo - Clóvis Rossi)
Pais da criança (Folha de S. Paulo - Painel)
PIB ruim do Japão traz preocupações (Valor Econômico - De olho na bolsa)
Plano N (O Globo - Panorama Econômico)
Poder esclarecido (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Verdade inconveniente (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)

ECONOMIA
Argentina rechaça ''made in Brazil'' (O Estado de S. Paulo)

Industriais argentinos pediram ao governo da presidente Cristina Kirchner que "não se deixe pressionar" pelo empresariado brasileiro e continue adotando medidas protecionistas para restringir a entrada no país de produtos "made in Brazil". Sintomática e estrategicamente, o pedido foi realizado antes da partida de um grupo de ministros argentinos, que chega hoje a Brasília para se reunir com representantes do governo brasileiro. O Brasil pretende oferecer linhas de financiamento para as exportações argentinas para tentar desarmar a onda protecionista do país vizinho. Na semana passada, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, pediu ao governo que adote "retaliações" para compensar o protecionismo do governo argentino.

POLÍTICA
Advogados pedem libertação de Battisti ao STF (O Globo)

Os advogados de Cesare Battisti entraram ontem com nova petição no Supremo Tribunal Federal (STF), requerendo a soltura imediata do italiano. No documento, os advogados ainda criticam a decisão do governo da Itália de tentar anular no STF a decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro, que concedeu a Battisti refúgio político. O relator do caso, ministro Cezar Peluso, negou liminar requerida pelo governo italiano. "A pretensão da Itália, ademais de não encontrar lastro legal, chega a ser desrespeitosa. Dessa maneira, imprópria, impertinente, ilegal, ilegítima a pretensão do Estado Italiano, que se espera seja afastada", diz a petição. Um grupo de parlamentares italianos chegou ontem ao Brasil para defender a extradição de Battisti. O deputado Domenico Scilipoti, que integra a Associação Amizade Brasil-Italia, disse que eles tentarão conseguir uma audiência até com o presidente Lula.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

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