quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Revista Época

O prejuízo de Joseph Safra
Deu no Financial Times: o banco perdeu US$ 300 milhões de brasileiros investidos com o trambiqueiro Madoff
José Fucs


O banqueiro Joseph Safra, dono do banco que leva seu sobrenome, é conhecido no mercado financeiro pela esperteza que costuma demonstrar nos negócios. Já virou folclore uma afirmação que ele teria feito certa vez ao comentar sua filosofia de trabalho: “Eu gosto de negócio que é bom para os dois – para mim e para o Moise (seu irmão e sócio em vários negócios ainda hoje)”. Desta vez, porém, parece que Safra sofreu um revés.
Na semana passada, o jornal britânico Financial Times publicou uma reportagem que confirmou o que já se comentava informalmente no mercado. Segundo o FT, o Grupo Safra, com forte presença internacional na área de private banking, em particular para clientes da comunidade judaica, era um dos principais captadores de recursos no país para a corretora de Bernard Madoff, acusado de ter montado uma pirâmide financeira que deixou um rombo de US$ 50 bilhões na praça.
De acordo com a reportagem, o Grupo Safra captou cerca de US$ 300 milhões de clientes para aplicar num fundo de investimento chamado Zeus Partners Limited, que aplicava todo o patrimônio dos clientes com Madoff. O próprio Joseph, dono de uma fortuna pessoal estimada em US$ 8,8 bilhões pela revista americana Forbes, teria investido parte de seu patrimônio no fundo. Um investidor que preferiu manter o anonimato disse que foi alvo de uma “venda pesada” do fundo por parte de um representante do Safra. “Eles disseram que era um fundo muito bom, com um retrospecto muito bom e que o próprio Joseph Safra tinha posto um monte de dinheiro nele”.
Desde a descoberta da fraude de Madoff, em dezembro, o Grupo Safra vinha desmentindo que captava recursos para a corretora do financista americano. Agora, o FT obteve um documento com clientes do Safra no Brasil que questionam a versão do banco. O documento descreve a política de investimento supostamente usada na gestão do fundo. No cabeçalho, traz os nomes do Safra e do Zeus Partners, acompanhados do logotipo do grupo brasileiro. A descrição do fundo inclui a informação de que ele mantinha uma série quase contínua de retornos atraentes desde 2002. O FT também obteve um sumário executivo do fundo em que o Banque Joseph Safra, controlado pelo grupo, com sede no paraíso fiscal de Gibraltar, era citado como custodiante.
Procurado por ÉPOCA, o Banco Safra não comentou as informações. Em Nova York, um porta-voz do grupo negou ao FT que a instituição tivesse ligação com os fundos de Madoff. Afirmou também que não realizava captações no país para eles, apesar de alguns bancos do grupo sediados fora do Brasil terem feito isso a pedido da clientela. “O fundo Zeus não é um fundo do Safra”, disse o porta-voz. Isso não confirma nem desmente as informações obtidas pelo FT.
O caso de Madoff não era o único do gênero nos Estados Unidos. Na terça-feira, a Securities Exchange Comission (SEC), órgão regulador e fiscalizador do mercado de capitais americano, acusou o multimilionário texano Robert Allen Stanford de administrar de forma fraudulenta um fundo de US$ 8 bilhões. Segundo a SEC, Stanford prometia juros “improváveis” em aplicações em Certificados de Depósitos (CD) e usava retrospectos falsos de rentabilidade para atrair os investidores. “Identificamos uma fraude de proporções surpreendentes que espalhou seus tentáculos pelo mundo”, afirmou Rose Romero, diretora regional da SEC no Texas, sede das empresas de Stanford. Eis um efeito ironicamente positivo da crise financeira: sem ela, talvez esse tipo de fraude – como a de Madoff – não fosse descoberta.

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Lula, o filho do Brasil terá o maior orçamento da história do cinema nacional



Antes de chegar às telas, a obra sobre a vida do presidente já é um sucesso. Empresas privadas devem colocar R$ 16 milhões na produção, um recorde
Ricardo Mendonça

Dez meses antes do lançamento, previsto para janeiro de 2010, o filme Lula, o filho do Brasil já pode ser considerado um marco do cinema nacional. Não pelas qualidades artísticas da obra, julgamento que caberá ao público e aos críticos assim que o longa-metragem estrear, mas por sua audaciosa engenharia de financiamento, sucesso sem precedentes na história da indústria cinematográfica brasileira.
Dirigido por Fábio Barreto, o filme vai contar a história do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da infância miserável no Agreste de Pernambuco ao início de sua carreira sindical, no ABC paulista. A obra é baseada na única biografia oficial do presidente, escrita nos anos 90 pela jornalista e historiadora Denise Paraná. A novidade é que o filme deverá ser inteiramente rodado sem receber um centavo de dinheiro público.
Segundo os produtores Luiz Carlos Barreto, o Barretão, e Paula Barreto (pai e irmã de Fábio), não há verbas de governos ou estatais nem patrocínios vinculados às leis de incentivo, aqueles em que o apoiador paga menos imposto depois de financiar a produção. Ainda assim, segundo eles, o filme deverá bater o recorde de captação de dinheiro para uma produção 100% nacional: R$ 16 milhões, tudo bancado exclusivamente por empresas privadas. Dos filmes brasileiros, o mais caro de que se tem notícia é 2 filhos de Francisco, de 2005, que custou R$ 13,5 milhões em valores corrigidos, 40% disso captado por meio de leis de incentivo.
“Estamos fazendo esse filme porque Lula é um herói”, diz o diretor Fábio Barreto. “O povo brasileiro precisa conhecer a história de seus heróis. A ideia é humanizar o mito.” O empresariado aparentemente entendeu o recado e, apesar da crise, aderiu de forma maciça ao projeto. Os Barretos não fornecem a lista de financiadores. Dizem que os contratos não permitem a divulgação antes da estreia.
Após entrevistar outros profissionais do mercado, concorrentes e patrocinadores tradicionais, ÉPOCA identificou pelo menos dez empresas que se comprometeram com a superprodução. É uma seleção de peso do Produto Interno Bruto. Todas estão entre as maiores de seus setores. São elas: AmBev, Camargo Corrêa, Embraer, GDF Suez, Nestlé, OAS, Odebrecht, Oi e Volkswagen. O empresário Eike Batista, do Grupo EBX, também faz parte da lista. Ele fez questão de deixar registrado que o apoio, neste caso, é da pessoa física.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), onde Lula aprendeu o ofício de torneiro mecânico nos anos 60, está estudando a possibilidade de apoiar a produção. A instituição é vinculada à Confederação Nacional da Indústria, atualmente presidida pelo deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB-PE), primo do ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.
Das dez empresas, oito confirmaram o patrocínio. A Embraer e a OAS não responderam. Eike Batista foi o único que revelou o valor do investimento: R$ 1 milhão. As cotas de patrocínio variam de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões. Algumas empresas terão o logotipo exposto no cartaz do filme, na abertura e nos créditos finais. Outras serão beneficiadas por um instrumento de propaganda chamado Product Placement. O método é descrito da seguinte forma no site da LC Barreto, a produtora de Barretão: “Uma ferramenta que insere produtos no filme, de forma inteligente e integrada à ficção. Esta forma de merchandising mantém o nível de realismo do filme, levando os produtos aos espectadores de maneira natural, sem se desviar do contexto da história”.
Apesar de já ter conseguido um bom elenco de apoiadores, a busca por verbas continua. Dos R$ 16 milhões orçados, os produtores já captaram R$ 9 milhões. “É o suficiente para as filmagens”, diz Paula. “Ainda estamos atrás de R$ 3 milhões para finalização e outros R$ 4 milhões para divulgação. Posso dizer que o ritmo de arrecadação vai bem.” A promessa aos patrocinadores é de um filme com o mesmo sucesso de público de 2 filhos de Francisco, que contou a história da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano e atraiu 5,3 milhões de pessoas. “Vamos partir desse patamar”, diz Barretão.
Decidir fazer um longa-metragem sem um real de dinheiro público é uma medida inusitada no Brasil. “Fizemos desse jeito para evitar qualquer insinuação de favorecimento”, diz Paula Barreto. De acordo com os dados da Agência Nacional do Cinema, dos 89 filmes scom mais de 15 mil espectadores produzidos no Brasil entre 2005 e 2007, apenas dois não receberam dinheiro público e não solicitaram autorização para usar leis de incentivo. Um foi Casseta e planeta – seus problemas acabaram. O outro foi Acredite, um espírito baixou em mim, adaptação quase amadora de uma peça de Belo Horizonte. “Fizemos sem recurso algum. Os atores abriram mão do próprio cachê”, diz o ator e produtor Maurício Canguçu.
As empresas resolveram apoiar o filme sobre Lula por acreditar no potencial da produção ou porque o personagem principal é o atual presidente da República? Ninguém admite que o motivo do patrocínio esteja associado a alguma tentativa de angariar simpatias oficiais, mas essa é uma pergunta que inevitavelmente vai acompanhar toda a trajetória do filme. Os produtores também negam que estejam usando a figura do presidente como atração extra para buscar financiamento ou bajular o Planalto. “As pessoas ficam falando que estamos fazendo esse filme para endeusar o Lula. Não é isso. Ele já tem 84% de popularidade, e um filme não vai fazer diferença alguma”, diz Barretão.
Com 80 anos de idade, 45 de carreira no cinema e 83 filmes no currículo, Barretão é um dos personagens mais polêmicos da história do cinema nacional. Boa parte do sucesso financeiro de Lula, o filho do Brasil pode ser creditado a sua experiência como produtor e à desenvoltura com que circula no poder. Nos anos 70, com Dona flor e seus dois maridos, ele se tornou o maior produtor de cinema do Brasil. O filme, dirigido por Bruno Barreto, seu filho, é até hoje o campeão de público do cinema nacional, com 10,7 milhões de espectadores. No mesmo período, Barretão começou a colecionar inimigos. Ganhou fama de lobista pela proximidade com os políticos. A acusação mais comum era a de acesso privilegiado às verbas da extinta Embrafilme, estatal que fomentava as produções nacionais.
A vida de Barretão também é digna de filme. Nascido em Sobral, Ceará, ele enfrentou a pobreza na infância e acabou abandonado pelo pai, que fugiu de casa e nunca mais deu notícias. Na adolescência, Barretão migrou para o Rio de Janeiro para escapar de perseguições políticas no Ceará, onde militava em grupos de esquerda. Depois de trabalhar como fotógrafo para a revista O Cruzeiro, atuou como coprodutor no filme Assalto ao trem pagador, em 1961, e nunca mais deixou o cinema. A promessa é de 5 milhões de espectadores. Os três últimos filmes de Fábio, juntos, tiveram menos de 600 mil
“Lula, o filho do Brasil é o projeto mais ambicioso da minha vida”, diz Barretão. Os números da produção confirmam. São mais de 60 locações em São Paulo e Pernambuco, figurino de época para mais de 200 pessoas por dia de gravação, frotas de carros anos 50, 60, 70 e 80, mais de 3 mil figurantes e 118 atores. O roteiro prevê desabamentos, cenas de inundação e um comício para milhares de pessoas num estádio. A inundação retrata um período da vida de Lula em que sua casa, na periferia de São Paulo, era frequentemente atingida por enchentes. Foi filmada numa vila cenográfica construída dentro de um lago. No caso do comício, foram usados 600 figurantes e um software que, multiplicando as imagens, “lotou” as arquibancadas.
O ator que faz Lula adulto é Rui Ricardo Diaz, de 30 anos, ainda pouco conhecido do grande público. Depois de interpretar o presidente no começo de sua carreira sindical, Rui passou dez dias num spa para emagrecer sete quilos e viver um Lula um pouco mais jovem. Há um staff médico que o acompanha desde o início das filmagens. É formado por um fisiologista, um nutricionista e um psicólogo. O objetivo é não correr riscos. O primeiro ator selecionado para fazer o papel de Lula, Tay Lopes, deixou o projeto por problemas de hipertensão. Ele não teria como trocar de peso na velocidade exigida.
Além de Rui, mais dois atores interpretam Lula: Felipe Falanga, de 8 anos, e Guilherme Tortolio, de 14. A atual primeira-dama, Marisa Letícia, será vivida por Juliana Baroni. A mais conhecida do elenco é Glória Pires, que trabalha com o clã Barreto desde o início de sua carreira. A atriz vai interpretar dona Lindu, mãe de Lula, morta em 1980 quando seu filho estava preso pela ditadura.
Entusiasmados, os Barretos planejam até uma minissérie na TV. “Um filme de duas horas não conta tudo o que essa história merece”, diz Fábio. “Daria para fazer um filme para cada trecho da vida de Lula.” A ideia é inspirada nos exemplos de Carandiru e Cidade de Deus, que depois viraram séries independentes. “Já falei com uma emissora”, diz Paula, sem dar detalhes.
Apesar de ter conversado com Lula durante três horas, Fábio não deverá acrescentar detalhes desconhecidos a respeito da vida do presidente. “Conversei com ele mais para confirmar algumas passagens da história. Li trechos do roteiro, mas ele logo pediu para parar. Ficou emocionado”, diz.
O otimismo dos Barretos e dos patrocinadores contrasta com o desempenho das últimas obras dirigidas por Fábio. Desde O quatrilho (1995), que teve 1,1 milhão de espectadores e uma indicação para o Oscar, nenhum outro filme do diretor obteve grande público. Bella dona (1998), A paixão de Jacobina (2002) e Nossa Senhora de Caravaggio (2007) tiveram, juntos, menos de 600 mil espectadores.
Um dos temores é que o filme de Lula vire uma peça de propaganda política. Faz sentido colocar nas telas uma ficção dramática sobre um político em pleno exercício do mandato? Ainda mais em ano de eleição? Para o cineasta Paulo Sérgio Almeida, diretor da consultoria Filme B, a mais respeitada do setor, faz sentido sim: “Com qualquer outro personagem, em qualquer outro país, um filme assim teria tudo para ser um panfleto chapa branca. Mas com Lula é diferente. Primeiro porque todos que leram a biografia a acham excelente. Segundo porque a tragédia original da história do presidente é completamente inusitada.”
Denise Paraná, a autora da biografia, diz que sonha com um filme assim desde 1993, quando fez as entrevistas para o livro. “Eu ia ouvindo o Lula e seus irmãos e percebia que aquilo era cinema puro”, diz. Para Denise, que assina o roteiro com Daniel Tendler e Fernando Bonassi, a história tem força porque resume problemas crônicos da história recente do país: “Um irmão de Lula teve doença de Chagas. O pai era alcoólatra. A família viajou para São Paulo quando o país vivia o maior movimento migratório interno do planeta. A mulher e o filho morreram na maternidade. Tudo isso é muito Brasil”, diz. Após a posse, Denise foi procurada duas vezes por produtores estrangeiros interessados no projeto. “O Lula sempre topou o filme, mas não queria que fosse feito pelos gringos.” Agora, a história de Lula vai para as telas com todos os requintes nacionais de uma superprodução.

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George Soros é o mais novo sócio da Petrobras

O investidor aumentou para 1% sua participação na empresa. Sinal de que aposta no pré-sal – e no Brasil

Qualquer suspiro do investidor George Soros – o 97o homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes, com cerca de US$ 9 bilhões – é encarado como um sinal que deve ser levado a sério por quem quer ganhar dinheiro no mercado financeiro. O mito ao redor desse húngaro naturalizado americano, construído ao longo dos últimos 40 anos, não desvaneceu nesses tempos de crise. Ele também perdeu dinheiro, mas provavelmente menos que os outros. Um de seus fundos hedge registrou um retorno positivo de 8% no ano passado, um desempenho extraordinário em relação a seus concorrentes americanos, que em média tiveram queda de 18%. Por isso, chamou a atenção na semana passada a informação de que Soros havia aumentado sua participação na Petrobras para algo próximo de 1%, segundo cálculos de analistas. Dados divulgados pelo órgão regulador do mercado acionário dos Estados Unidos, a Securities and Exchange Comission, mostram que a Soros Fund Management comprou ao longo do quarto trimestre 16 milhões de ADRs (certificados de propriedade de ações) da empresa brasileira negociados na Bolsa de Valores de Nova York. Soros já controlava um respeitoso volume desses papéis adquiridos no trimestre anterior. Com isso, a Petrobras se tornou o maior estoque de portfólio acionário da firma de Soros, que administra cerca de US$ 20 bilhões em recursos dele e de terceiros.

Desde que Soros aumentou seu apetite pelas ações da empresa brasileira, em meados do ano passado, os preços desses papéis oscilaram muito. Chegaram a cair mais de 50%, mas desde o fim de novembro acumulam uma alta de cerca de 25%. Por isso, é difícil saber se Soros ganhou ou perdeu com as ações – tudo depende de quando as adquiriu. Segundo analistas, isso não importa. “A estratégia de Soros só faz sentido se for de longo prazo, porque nos próximos meses ele vai ter muita dor de barriga com essa participação na Petrobras, a volatilidade nos preços deve continuar”, diz a analista de petróleo da Itaú Securities, Paula Kovarsky. “A estratégia de Soros deve prever a recuperação dos preços do petróleo, que por sua vez viabilizará a exploração da camada pré-sal pela Petrobras. Isso fortalecerá muito as ações da empresa.”
Atualmente, o barril de petróleo é negociado por menos de US$ 40. Não há consenso sobre o preço necessário para que os investimentos da Petrobras no pré-sal se tornem viáveis, mas certamente não será inferior a US$ 50 por barril. Quando isso vai acontecer, ninguém tem certeza. Pode demorar meses, ou anos. Mas, para quem puder esperar, os lucros deverão ser polpudos.
Soros sempre prestou uma atenção especial às coisas brasileiras. Antes de assumir o posto de presidente do Banco Central, no governo Fernando Henrique Cardoso, Armínio Fraga trabalhava para Soros nos Estados Unidos. Durante a campanha para a Presidência em 2002, Soros afirmou que uma vitória de Lula poderia abalar os mercados financeiros. Tranquilizado pela política econômica ortodoxa adotada pelo governo petista, passou a elogiar e colocar dinheiro no país, inclusive em projetos de etanol.
Além da Petrobras, comprou ações de outros grupos brasileiros, embora em volumes menores. Nesse período, procurou também alterar a imagem de megaespeculador – criada em 1992, quando, com movimentos no mercado de câmbio, forçou o Banco da Inglaterra a desvalorizar a libra esterlina. Estabeleceu uma rede de fundações que promovem a democracia, a economia de mercado e a transparência governamental. Embora tenha se tornado um filantropo global, Soros é, acima de tudo, um investidor competente. Por isso, a aposta na Petrobras pode ser um bom sinal para o Brasil.

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