Quadrilha contava com empresários, servidores e prefeitos e empregava menos da metade do dinheiro destinado às obras
O Ministério Público Federal (MPF) em Governador Valadares, Minas Gerais, denunciou 47 pessoas por crimes praticados contra o patrimônio público, incluindo tráfico de influência, corrupção e fraude à licitação, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Goiás e Tocantins. Considera-se que os prejuízos aos cofres públicos tenham ultrapassado os R$ 2,7 bilhões. As investigações apontam que o valor aplicado de fato nas obras não chegava nem a 50% do dinheiro inicialmente destinado. Conforme o MPF, o desvio de verbas era comandado pelo deputado federal João Lúcio Magalhães Bifano (PMDB-MG) e contava com empresários, prefeitos e servidores públicos. O esquema, segundo a denúncia, era similar ao verificado na chamada Máfia das Sansegussas. A diferença, desta vez, é que ao invés de desviar verbas destinadas à compra de ambulâncias, as verbas eram para obras públicas, em convênios firmados com os ministérios da Saúde, da Integração Nacional e do Planejamento por meio de emendas parlamentares.
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