Greve pára Correios e exige que ECT cumpra o acordo firmado
Trabalhadores denunciam que documento assinado pelo ministro Hélio Costa foi engavetado pelo presidente da empresa
Os trabalhadores nos Correios estão em greve nacional pelo cumprimento do acordo que garante 30% de Adicional de Risco referente ao salário de cada trabalhador, assinado em 20 de novembro de 2007 pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, e que vem sendo desrespeitado pelo presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Carlos Henrique Custódio.
O acordo estabelece ainda a implementação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS); e o pagamento justo da PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) referente ao ano passado.
Até o fechamento desta edição, o movimento grevista iniciado no dia 1º já havia se espalhado por 18 estados, além do Distrito Federal. Conforme alertaram os grevistas, o adicional de 30% pago nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, foi suspenso aleatoriamente pela direção da ECT. Em março deste ano, os trabalhadores dos Correios já haviam paralisado durante uma semana pelo cumprimento do acordo que, novamente, a direção da empresa se nega a honrar.
“A luta dos trabalhadores é pelo aumento de salários, participação na elaboração de um plano de carreira, pagamento da participação nos lucros, com critérios igualitários, e, acima de tudo, a incorporação do abono, que corresponde a 30% do salário de cada um dos 112 mil funcionários da ECT”, afirmou Paulo Cantor, da executiva do Sindicato do Paraná.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), alertou que “o governo, através do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, liberou R$ 90 milhões para o cumprimento do termo de compromisso, mas, infelizmente a direção dos Correios, de forma unilateral, empurrando goela abaixo, sem nenhuma negociação, descumpriu o termo de compromisso, elaborando uma proposta autoritária que não atende aos interesses da classe trabalhadora”. Como se isso não bastasse, denunciou, “formularam e aprovaram um PCCS que prevê banco de horas, demissão justificada por duas avaliações de desempenho e amplia a teoria do cargo amplo. Em nenhum momento a direção da empresa se manifestou no sentido de ratificar o pagamento da PLR de 2007, que penalizou a imensa maioria dos trabalhadores, enquanto uma minoria (as chefias de alto escalão) recebeu até R$ 40 mil”.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do DF, Moysés Leme, “60% dos funcionários estão parados, o que representa 80% da área operacional, como os carteiros”. Leme declarou que os carteiros realizaram passeata com ato de protesto em frente ao Ministério das Comunicações, nesta quarta-feira. “O salário de 40 mil carteiros e 12 mil atendentes dos Correios é de R$ 603,00 mensais. Nosso movimento reivindica R$ 1.119,00”, apontou.
Em assembléia realizada na sede central dos Correios, em Salvador, com a presença massiva da categoria, o diretor do Sindicato na Bahia, Sérgio Campos, destacou: “queremos o que é nosso; não é possível o governo e a empresa fazerem um acordo com os trabalhadores e há 7 meses não respeitarem; a greve é pra valer até a vitória”.
O acordo estabelece ainda a implementação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS); e o pagamento justo da PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) referente ao ano passado.
Até o fechamento desta edição, o movimento grevista iniciado no dia 1º já havia se espalhado por 18 estados, além do Distrito Federal. Conforme alertaram os grevistas, o adicional de 30% pago nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, foi suspenso aleatoriamente pela direção da ECT. Em março deste ano, os trabalhadores dos Correios já haviam paralisado durante uma semana pelo cumprimento do acordo que, novamente, a direção da empresa se nega a honrar.
“A luta dos trabalhadores é pelo aumento de salários, participação na elaboração de um plano de carreira, pagamento da participação nos lucros, com critérios igualitários, e, acima de tudo, a incorporação do abono, que corresponde a 30% do salário de cada um dos 112 mil funcionários da ECT”, afirmou Paulo Cantor, da executiva do Sindicato do Paraná.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), alertou que “o governo, através do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, liberou R$ 90 milhões para o cumprimento do termo de compromisso, mas, infelizmente a direção dos Correios, de forma unilateral, empurrando goela abaixo, sem nenhuma negociação, descumpriu o termo de compromisso, elaborando uma proposta autoritária que não atende aos interesses da classe trabalhadora”. Como se isso não bastasse, denunciou, “formularam e aprovaram um PCCS que prevê banco de horas, demissão justificada por duas avaliações de desempenho e amplia a teoria do cargo amplo. Em nenhum momento a direção da empresa se manifestou no sentido de ratificar o pagamento da PLR de 2007, que penalizou a imensa maioria dos trabalhadores, enquanto uma minoria (as chefias de alto escalão) recebeu até R$ 40 mil”.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do DF, Moysés Leme, “60% dos funcionários estão parados, o que representa 80% da área operacional, como os carteiros”. Leme declarou que os carteiros realizaram passeata com ato de protesto em frente ao Ministério das Comunicações, nesta quarta-feira. “O salário de 40 mil carteiros e 12 mil atendentes dos Correios é de R$ 603,00 mensais. Nosso movimento reivindica R$ 1.119,00”, apontou.
Em assembléia realizada na sede central dos Correios, em Salvador, com a presença massiva da categoria, o diretor do Sindicato na Bahia, Sérgio Campos, destacou: “queremos o que é nosso; não é possível o governo e a empresa fazerem um acordo com os trabalhadores e há 7 meses não respeitarem; a greve é pra valer até a vitória”.
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