Sarney analisa 0s 20 Anos da Constituição, mostra as contradições dos constituintes e prega reformas nos sistemas eleitoral e de governo
Em 15 de março de 1985, quando soube que assumiria a Presidência da República porque Tancredo Neves, primeiro civil eleito depois de 20 anos de regime militar, acabara de ser hospitalizado, o senador José Sarney (PMDB-AP) era um homem deprimido. Ao ouvir, às 2h da madrugada, do futuro ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, que teria de tomar posse na presidência, ele ainda resistiu. Mas foi cortado, conforme ele mesmo diz, pela seguinte frase do general : "Boa noite, presidente".
Com esse mesmo quadro depressivo, três meses depois, Sarney enviou ao Congresso proposta convocando a Assembléia Nacional Constituinte para reescrever a lei fundamental do país. Promulgada em 1988, a nova Constituição completa agora 20 anos e é motivo de orgulho para vários parlamentares que a assinaram. Mas não para o ex-presidente, que afirma ser evidente, nesse texto, o desequilíbrio entre deveres e poderes. Indagado, numa entrevista à Agência Senado, se a Constituinte aprovou um Frankenstein, Sarney respondeu: "Creio que o que foi feito é mais grave".
Esta entrevista completa está no Amapá no Congresso e no Agência Senado
Em 15 de março de 1985, quando soube que assumiria a Presidência da República porque Tancredo Neves, primeiro civil eleito depois de 20 anos de regime militar, acabara de ser hospitalizado, o senador José Sarney (PMDB-AP) era um homem deprimido. Ao ouvir, às 2h da madrugada, do futuro ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, que teria de tomar posse na presidência, ele ainda resistiu. Mas foi cortado, conforme ele mesmo diz, pela seguinte frase do general : "Boa noite, presidente".
Com esse mesmo quadro depressivo, três meses depois, Sarney enviou ao Congresso proposta convocando a Assembléia Nacional Constituinte para reescrever a lei fundamental do país. Promulgada em 1988, a nova Constituição completa agora 20 anos e é motivo de orgulho para vários parlamentares que a assinaram. Mas não para o ex-presidente, que afirma ser evidente, nesse texto, o desequilíbrio entre deveres e poderes. Indagado, numa entrevista à Agência Senado, se a Constituinte aprovou um Frankenstein, Sarney respondeu: "Creio que o que foi feito é mais grave".
Esta entrevista completa está no Amapá no Congresso e no Agência Senado
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