domingo, 1 de fevereiro de 2009

Helio Fernandes

Jarbas Vasconcellos

Era governador de Pernambuco, em 2002, não foi vice de Serra. Sorte, teria perdido, não seria senador. Agora não tem barreiras ou obstáculos.
O ex-presidente FHC faz questão de confirmar, sempre, a identificação que o Millor fez dele. Afirmação: “Prévia para escolher candidatos a presidente não é ruim. Mas consenso também é bom”. A propósito: sociólogo é intelectual?

“Conciliador”
Dentro do que chamam de “estilo FHC”, procurou ficar bem com Serra e Aécio. CONSENSO, lógico, é para Serra. PRÉVIA, faz média com o governador de Minas.
50 anos

Conheço Sarney desde 1956, quando assumiu, como segundo suplente. Pertenceu à Frente Parlamentar Nacionalista, junto com outros deputados importantes e destacados.

Independente

Esse tempo todo fomos amigos, tivemos relacionamento excelente. Nunca pedi nada, não o procurei nem mesmo como repórter. Nos 5 anos de presidente, só vi Sarney uma vez.

Argentina

A ideia do Mercosul vem de longe, mas foi o presidente Sarney que conseguiu concretizá-la. A ideia ou a teoria, passaram a existir. E a Argentina é gratíssima ao então presidente brasileiro.

Raul Alfonsin

Consolidando o Mercosul, que ainda não havia saído do papel, o presidente do Brasil reforçou a posição do presidente da Argentina, ameaçadíssimo.

Mágoa

Desde o episódio do caseiro (vergonhoso), Tião Viana tem se mostrado numa espécie de vídeo assustador. Conversou com uma excelente repórter e ainda melhor pessoa (herança de família), contou o que ouviu.

Sigilo

A conversa era reservada, mas no auge e apogeu da ambição, Tião saiu gritando pelos corredores e bastidores. Nisso é forte, provocou mudanças jornalísticas.

Oliveira Bastos

Sarney, que trata a todos muito bem e fez uma carreira inédita na política brasileira (ver livro do escritor e jornalista Oliveira Bastos), não ataca nem agride.

Desespero

O que Sarney lamentou, “esse lado do senador Tião, apelando para a grosseria”. Foi mesmo, e Sarney registrou: “Eu nunca fiz isso nem esperava do senador do Acre”.

Maioria fácil

O problema é que “Tião Viana espera o apoio do PSDB, mas um terço do partido já está com Sarney”. Temer sofre mais ainda do que Tião Viana.

Final do espetáculo

Hoje, sábado, amanhã, domingo e na própria segunda, Brasília só terá um assunto: a eleição para presidente do Senado. Sarney ganhará, certíssimo, mas leva a dificuldade também para a Câmara. Aqui, tudo indefinido.

Ida e volta

O Palmeiras fez o que devia e precisava fazer: 5 a 1no Real Potosí da Bolívia. Medo ou susto: o jogo de volta, nos 3 mil e 900 metros de altura. Devia ser proibido para qualquer time ou seleção.

Aventureiros financeiros

Continuam esperando mais auxílio daqui da FILIAL e da MATRIZ. Por isso o movimento caiu para menos da metade, daqueles 5 ou 6 anos, em que subia diariamente.

A dúvida e a incerteza

Ontem, a 1 da tarde, a Bovespa voltava aos 39 mil pontos de anteontem. O Dow chegava ao mínimo, na casa de 8 mil, já esteve perto de 13 mil. Continuavam esperando dinheiro do cidadão, lá e aqui.

Verdinha

A moeda americana, a essa hora, estava em 2,30 cravados, subindo(?) meio por cento. Pouco entusiasmo.

Ur-gente

Jarbas Vasconcellos é o único senador do PMDB, que não votará em Sarney. Não foi ao jantar (dele) e da reunião (da bancada). Pura convicção, o governador sempre foi assim.
Sarney estará eleito na segunda-feira, fortíssimo e prestigiado pelo partido inteiro. Não tentará cooptá-lo, que palavra, por isso só conversará a partir da terça-feira.
Jarbas reforça sua posição como possível vice de uma possível candidatura Serra. Foi convidado por este em 2002, não pôde assumir por causa do governo de Pernambuco.
Agora pode aceitar, tranquilamente. (Serra depende da convenção ou da palavra do Aécio.) Mas Jarbas está livre, senador até 2014.
Não me lembro de outra partida tão emocionante quanto a de ontem, Nadal-Verdasco, dois espanhóis.

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