Muito discurso, pouca ação
“O mundo precisa entender que a Amazônia brasileira tem dono. O dono da Amazônia é o povo brasileiro: são os índios, os seringueiros, os pescadores. Mas também somos nós. Temos consciência de que é preciso diminuir o desmatamento, as queimadas. Mas também temos a consciência de que é preciso desenvolver a Amazônia”. (Luiz Inácio Lula da Silva)
O Palanque aceita tudo
O presidente Lula, na manhã de segunda-feira, dia 26 de maio, em discurso de abertura do XX Fórum Nacional, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - Centro do Rio, afirmou que a Amazônia “
tem dono”.
Em abril deste ano, Lula, referindo-se a pronunciamentos de dirigentes de outros países em relação à Amazônia, afirmou: “Eu adoro respeitar as pessoas, mas adoro ser respeitado. Então, quando vierem discutir comigo sobre a questão da Amazônia, por favor, falem com cuidado, porque a Amazônia é da nossa responsabilidade e nós saberemos cuidar dela”.
Senador Pedro Jorge Simon: “Falta firmeza”
Embora julgando positiva a afirmação do presidente, o senador Pedro Simon considera que “falta firmeza ao presidente Lula no sentido de demonstrar ao mundo que, de fato, a Amazônia é nossa”. O senador defende investimentos sociais na região e critica a total falta de controle do governo em relação às mais de 25 mil fazendas de propriedade de estrangeiros na região.
“Essa confusão favorece os interesses estrangeiros e demonstra falta de compromisso efetivo do governo com o assunto, acrescentou Simon. Para o parlamentar, a cobiça internacional sobre a Amazônia, principalmente com referência às suas riquezas minerais e à biodiversidade, apresenta-se com uma insistência cada vez maior. Têm aumentado as provocações ao Brasil com relação à Amazônia, e isso merece reação forte do Brasil, enfatizou”.
Senador José Jefferson Carpinteiro Peres: “Cobiça Nacional”
“Não tenho medo da cobiça internacional, mas sim da nacional, das ações de pecuaristas e madeireiros, que poderão levar ao holocausto ambiental da região”, advertiu, em plenário, o saudoso senador Jefferson Peres.
Para o senador, a resposta adequada às organizações ambientalistas de países como os Estados Unidos, contestando a soberania brasileira na Amazônia, deve ser análoga à proferida pelo senador
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque quando, em setembro de 2000, nas salas de convenções do Hotel Hilton, em Nova York, durante o encontro do ‘State of the World Forum’, afirmou que, por essa lógica, “Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história de mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro”.
General Augusto Heleno Ribeiro Pereira: “Esquerda Escocesa”
“Até porque não sou da esquerda escocesa que, atrás de um copo de uísque 12 anos, aqui sentado na Avenida Atlântica, resolve os problemas do Brasil inteiro. Eu não estou na esquerda escocesa. Eu estou lá. Já visitei mais de 15 comunidades indígenas. Estou vendo o problema do índio. Ninguém está me contando como é que é o índio, não estou vendo índio no cinema, não estou vendo índio no Globo Repórter. Estou vendo índio lá, na ponta da linha, e sofrendo com o que está acontecendo”.
Reservas indígenas: Laudos Fraudulentos
Acho que o presidente deveria se preocupar com homologações de reservas indígenas baseadas em laudos criminosamente fraudados. Com a concretização da homologação da Terra Indígena Raposa e Serra do Sol, quase 15% do nosso território nacional serão destinadas a uma população de 700 mil índios. Somente na região amazônica as reservas ocupam cerca de 25% do seu território.
Parece que o senhor não tem autoridade para afirmar que: “nós saberemos cuidar dela”.
ONGs criminosas
O governo, senhor, continua totalmente omisso e submisso às ações de ONGs. Muitas delas, atendendo a interesses estrangeiros, prepararam diuturnamente os alicerces que permitirão, no futuro, a contestação de nossa soberania na Amazônia. Estas organizações agem livremente, sem qualquer controle governamental, recebendo substanciais contribuições estrangeiras e do governo ‘companheiro’ sem a prestação de contas adequada.
Acho que quando afirmou que a Amazônia “tem dono” faltou dizer quem era este dono.
“O mundo precisa entender que a Amazônia brasileira tem dono. O dono da Amazônia é o povo brasileiro: são os índios, os seringueiros, os pescadores. Mas também somos nós. Temos consciência de que é preciso diminuir o desmatamento, as queimadas. Mas também temos a consciência de que é preciso desenvolver a Amazônia”. (Luiz Inácio Lula da Silva)
O Palanque aceita tudo
O presidente Lula, na manhã de segunda-feira, dia 26 de maio, em discurso de abertura do XX Fórum Nacional, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - Centro do Rio, afirmou que a Amazônia “
tem dono”.
Em abril deste ano, Lula, referindo-se a pronunciamentos de dirigentes de outros países em relação à Amazônia, afirmou: “Eu adoro respeitar as pessoas, mas adoro ser respeitado. Então, quando vierem discutir comigo sobre a questão da Amazônia, por favor, falem com cuidado, porque a Amazônia é da nossa responsabilidade e nós saberemos cuidar dela”.
Senador Pedro Jorge Simon: “Falta firmeza”
Embora julgando positiva a afirmação do presidente, o senador Pedro Simon considera que “falta firmeza ao presidente Lula no sentido de demonstrar ao mundo que, de fato, a Amazônia é nossa”. O senador defende investimentos sociais na região e critica a total falta de controle do governo em relação às mais de 25 mil fazendas de propriedade de estrangeiros na região.
“Essa confusão favorece os interesses estrangeiros e demonstra falta de compromisso efetivo do governo com o assunto, acrescentou Simon. Para o parlamentar, a cobiça internacional sobre a Amazônia, principalmente com referência às suas riquezas minerais e à biodiversidade, apresenta-se com uma insistência cada vez maior. Têm aumentado as provocações ao Brasil com relação à Amazônia, e isso merece reação forte do Brasil, enfatizou”.
Senador José Jefferson Carpinteiro Peres: “Cobiça Nacional”
“Não tenho medo da cobiça internacional, mas sim da nacional, das ações de pecuaristas e madeireiros, que poderão levar ao holocausto ambiental da região”, advertiu, em plenário, o saudoso senador Jefferson Peres.
Para o senador, a resposta adequada às organizações ambientalistas de países como os Estados Unidos, contestando a soberania brasileira na Amazônia, deve ser análoga à proferida pelo senador
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque quando, em setembro de 2000, nas salas de convenções do Hotel Hilton, em Nova York, durante o encontro do ‘State of the World Forum’, afirmou que, por essa lógica, “Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história de mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro”.
General Augusto Heleno Ribeiro Pereira: “Esquerda Escocesa”
“Até porque não sou da esquerda escocesa que, atrás de um copo de uísque 12 anos, aqui sentado na Avenida Atlântica, resolve os problemas do Brasil inteiro. Eu não estou na esquerda escocesa. Eu estou lá. Já visitei mais de 15 comunidades indígenas. Estou vendo o problema do índio. Ninguém está me contando como é que é o índio, não estou vendo índio no cinema, não estou vendo índio no Globo Repórter. Estou vendo índio lá, na ponta da linha, e sofrendo com o que está acontecendo”.
Reservas indígenas: Laudos Fraudulentos
Acho que o presidente deveria se preocupar com homologações de reservas indígenas baseadas em laudos criminosamente fraudados. Com a concretização da homologação da Terra Indígena Raposa e Serra do Sol, quase 15% do nosso território nacional serão destinadas a uma população de 700 mil índios. Somente na região amazônica as reservas ocupam cerca de 25% do seu território.
Parece que o senhor não tem autoridade para afirmar que: “nós saberemos cuidar dela”.
ONGs criminosas
O governo, senhor, continua totalmente omisso e submisso às ações de ONGs. Muitas delas, atendendo a interesses estrangeiros, prepararam diuturnamente os alicerces que permitirão, no futuro, a contestação de nossa soberania na Amazônia. Estas organizações agem livremente, sem qualquer controle governamental, recebendo substanciais contribuições estrangeiras e do governo ‘companheiro’ sem a prestação de contas adequada.
Acho que quando afirmou que a Amazônia “tem dono” faltou dizer quem era este dono.
Garimpo Ilegal
O extrativismo mineral representa uma fonte de degradação ambiental. Existem, na Amazônia, mais de 20 regiões de alta concentração de garimpos de ouro. A ampla utilização do mercúrio para auxiliar na purificação do ouro é extremamente poluidora, uma vez que o mercúrio se acumula no ambiente sob diversas formas, contaminando peixes e outros animais silvestres. Definitivamente a poluição e devastação provocada pelo garimpo ilegal não lhe permitem afirmar que: “nós saberemos cuidar dela”.
O extrativismo mineral representa uma fonte de degradação ambiental. Existem, na Amazônia, mais de 20 regiões de alta concentração de garimpos de ouro. A ampla utilização do mercúrio para auxiliar na purificação do ouro é extremamente poluidora, uma vez que o mercúrio se acumula no ambiente sob diversas formas, contaminando peixes e outros animais silvestres. Definitivamente a poluição e devastação provocada pelo garimpo ilegal não lhe permitem afirmar que: “nós saberemos cuidar dela”.
Liga dos Camponeses Pobres (LCP) - FARC no Brasil
“Organização radical de extrema-esquerda que adotou a ‘violência revolucionária’ como estratégia para chegar ao poder. A omissão governamental autoriza o grupo a dominar mais de 500 mil hectares de terra, em três estados, brasileiros em 20 acampamentos de sem-terras. ´Destruir o latifúndio’ é a bandeira que a LCP empunha para realizar a ‘revolução agrária’. Encapuzados, armados e bem treinados, os guerrilheiros da LCP espalham o terror para atingir seus objetivos."
“Organização radical de extrema-esquerda que adotou a ‘violência revolucionária’ como estratégia para chegar ao poder. A omissão governamental autoriza o grupo a dominar mais de 500 mil hectares de terra, em três estados, brasileiros em 20 acampamentos de sem-terras. ´Destruir o latifúndio’ é a bandeira que a LCP empunha para realizar a ‘revolução agrária’. Encapuzados, armados e bem treinados, os guerrilheiros da LCP espalham o terror para atingir seus objetivos."
Eles destroem plantações, queimam fazendas e torturam funcionários. Isso não pode mais ficar assim’, cobra o deputado Mendes. ‘Nós, sozinhos, não temos como combater esse grupo. Precisamos de ajuda de Brasília’, alerta o secretário-adjunto. ‘Nossa preocupação é que movimentos armados como as FARC e o Sendero Luminoso começaram igual à LCP aqui. Quando o governo federal acordar, já será tarde’, reclama”. (Revista IstoÉ, 22 de abril de 2008)
Enquanto isso, presidente, a Polícia Federal e a Força de Segurança Nacional, gastam milhões dos cofres públicos numa operação que marginaliza a população de Roraima e proprietários rurais que pagam impostos, produzem riquezas para o estado. A ação do seu Ministro da ‘Justiça’ se limita a confraternizar com os jagunços invasores do CIR.
Desmatamento: celeridade contra os inimigos
Já foram devastados pelo homem 18% dos 680 mil km² da maior floresta do mundo. Os estados campeões de desmatamento são o Mato Grosso e Rondônia. A principal causa é o crescimento econômico. A expansão do setor agrícola, especialmente da produção de soja, foi o grande responsável pela alta taxa.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por sua vez, só é capaz de atuar celeremente contra os inimigos do governo. Recentemente, na fazenda Depósito, do prefeito de Pacaraima, Roraima, Paulo César Quartiero, o IBAMA aplicou quatro multas que, somadas, atingem R$ 30,6 milhões, o órgão decidiu, ainda, embargar as atividades econômicas da propriedade.
Já foram devastados pelo homem 18% dos 680 mil km² da maior floresta do mundo. Os estados campeões de desmatamento são o Mato Grosso e Rondônia. A principal causa é o crescimento econômico. A expansão do setor agrícola, especialmente da produção de soja, foi o grande responsável pela alta taxa.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por sua vez, só é capaz de atuar celeremente contra os inimigos do governo. Recentemente, na fazenda Depósito, do prefeito de Pacaraima, Roraima, Paulo César Quartiero, o IBAMA aplicou quatro multas que, somadas, atingem R$ 30,6 milhões, o órgão decidiu, ainda, embargar as atividades econômicas da propriedade.
Conclusão
Não me parece, presidente, que suas palavras de palanque, tão aplaudidas por membros da ‘esquerda escocesa’, tenha respaldo em ações de governo. É fácil arrancar aplausos de correligionários. Gostaria de vê-lo discursando em Boa Vista (RR) e tenho certeza, então, de que em vez de aplausos seriam apupos que o senhor ouviria.
*Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva, professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Rua Dona Eugênia, 1227
Petrópolis - Porto Alegre - RS - 90630 150
Telefone:- (51) 3331 6265
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br
E-mail: hiramrs@terra.com.br
Não me parece, presidente, que suas palavras de palanque, tão aplaudidas por membros da ‘esquerda escocesa’, tenha respaldo em ações de governo. É fácil arrancar aplausos de correligionários. Gostaria de vê-lo discursando em Boa Vista (RR) e tenho certeza, então, de que em vez de aplausos seriam apupos que o senhor ouviria.
*Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva, professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Rua Dona Eugênia, 1227
Petrópolis - Porto Alegre - RS - 90630 150
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