quinta-feira, 29 de maio de 2008

Que coincidência, hein??!! Nos dias em que a questão indígena se acirra, a BBC vem com esta reportagem. E advinhem qual ONG está no meio? Confiram.

Grupo de índios é fotografado pela 1ª vez no Acre

RIO BRANCO - Fotografias de um grupo isolado de índios na Amazônia foram divulgadas pela primeira vez por um funcionário da Funai, que sobrevoou a região em uma missão financiada pelo governo do Acre.
·
Política em áreas indígenas é inconseqüente, diz governador de Roraima
Gleison Miranda/Funai

Índios flagrados pela primeira vez no Acre

"Resolvi fazer a divulgação porque os mecanismos (para proteger essas populações) não têm servido. Ou a opinião pública entra nisso ou eles vão dançar", disse o organizador da missão e coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental da Funai, José Carlos dos Reis Meirelles Júnior.O grupo fotografado é o maior dos quatro isolados que existem apenas no Acre. Segundo Meirelles, há registro da presença deles na região desde pelo menos 1910."Não sei nada deles, e a idéia é continuar não sabendo", diz Meirelles.As fotos mostram as malocas do grupo e índios pintados com urucum. Uma delas registrou o momento que membros do grupo tentam acertar o avião do fotógrafao com flechas."Enquanto eles estiverem nos recebendo a flechadas, e eu já levei uma na cara, estarão bem. O dia que ficarem bonzinhos, já eram...", disse Meirelles.Peru
A Survival International, entidade que faz campanha pelos direitos dos índios, estima que haja cerca de 40 grupos indígenas isolados no Brasil (no mundo todo seriam 100).Meirelles diz que já foi confirmada a existência de mais de 20 grupos isolados mas que dada a extensão da Amazônia, esse número pode de fato chegar a 40.Meirelles, que trabalha na Amazônia desde os anos 70, defende que esses povos sejam deixados como estão, já que escolheram permanecer isolados, mas acredita que as pessoas precisam saber que eles existam e que estão sob forte ameaça."O futuro deles depende da gente, ou a gente preserva as regiões acidentadas (onde eles vivem) que não servem para agricultura, só servem para serem preservadas, ou essa gente vai acabar"Segundo o especialista da Funai, os índios que vivem na divisa do Acre com o Peru estão ameaçados pelas atividades predatórias na Amazônia peruana, como a exploração ilegal de madeira e a invasão de terras."Tudo que é ilegal que você pode imaginar, acontece na Amazônia peruana. Do lado brasileiro, a gente consegue isolar, evitar invasões, mas a coisa está pegando do lado de lá (do Peru)."Ele diz ter provas de que pelo menos dois grupos do Peru passaram para a Amazônia brasileira."São pelo menos duas aldeias com 15 ou 20 casas, mas esses daí você não fotografa. Eu já andei a pé por lá, mas quando você sobrevoa, esse pessoal desaparece.""Por mim, eles são bem-vindos, mas o meu medo é que essa migração gere conflito (com outros índios estabelecidos no Brasil)".VulnerabilidadeSegundo Meirelles, os índios que vivem na fronteira do Acre com o Peru estão sob ameaça de brancos brasileiros "ainda", mas ressalta que não há como separar os impactos numa área de fronteira."Tudo o que foi feito de ruim com as cabeceiras desse rio, exploração de madeira, petróleo, garimpo, tudo vai parar no Brasil. Está mais do que na hora de fazer alguma coisa."
As fotografias foram divulgadas pela Survival International, que apóia a política da Funai para povos isolados de "nunca fazer o contato, apenas demarcar a área e deixá-los em paz".Meirelles diz que duas terras indígenas já foram demarcadas sem que fosse feito contato, e uma terceira nessa mesma situação está prestes a ser feita.Para a ativista da Survival Fiona Watson, o contato não só violaria os direitos dos índios, já que eles escolheram permanecer isolados, como poderia ser fatal.Watson cita casos de grupos que tiveram metade da sua população dizimada depois do contato. "Doenças facilmente curáveis para nós podem ser fatais."
"Esses povos são únicos. Uma vez que eles desaparececem, desaparecem para sempre.
Vejam do que se trata esta tal Survival Internacional...
A chantagem geopolítica britânica para a Amazônia

Rio, 4/jul/05 – Dia 29/06, o general Carlos de Meira Mattos, veterano da Segunda Guerra Mundial e conselheiro da Escola Superior de Guerra, publicou o artigo "ONGs internacionais na Amazônia" na seção Tendências/Debates do jornal Folha de São Paulo onde afirma que, sob a alegação da incapacidade do Brasil de preservar a natureza amazônica, inúmeras ONGs européias e norte-americanas lutam para que se estabeleça para a nossa Amazônia o status de "território do interesse da humanidade", de forma tal que um organismo supranacional, com autoridade decisória, passe a participar de sua administração. Diz Meira Mattos:
Destacam-se entre as ONGs atuantes na Amazônia: a inglesa Survival International!, também conhecida como "Casa de Windsor" (dado sua estreita ligação com a coroa inglesa), cuja infiltração na região data dos anos 60; a European Working Group on Amazon (EWGA), o Conselho Mundial de Igrejas, reunindo igrejas protestantes da Europa e Estados Unidos; a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN); e o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), sediado na Suíça. As acima citadas ONGs internacionais, além de outras, irradiam no Brasil -e em particular na Amazônia- uma rede de dezenas de agências que buscam criar na população local e nos indígenas uma conscientização da necessidade de internacionalizar a região.
[...]
As ONGs internacionalistas escolheram para tema de sua penetração a questão indígena, e, para área principal de operações, o território Norte do Estado de Roraima, contíguo às nossas fronteiras com a Venezuela e a República da Guiana. Escolheram uma região vulnerável pela distância dos grandes centros, pelo seu despovoamento e pela sua contigüidade com um espaço trifronteiriço.
[..]
A propaganda das idéias de internacionalização lançada na Europa e nos EUA vem conquistando um número crescente de adeptos no exterior e mesmo no nosso país, particularmente entre as organizações que delas recebem financiamento e entre brasileiros que delas dependem por seu emprego. Qual tem sido a atitude do governo brasileiro em face das investidas internacionalistas? Algumas vezes, cega. Outras vezes, dúbia, cedente e, em parte, vacilante. Poucas vezes firme, veemente.
Esse é o grande desafio ante os brasileiros desta geração. Saberemos respondê-lo? Cai sobre nossos ombros a responsabilidade pela preservação da integridade de nosso território ameaçado, missão que as gerações que nos antecederam souberam cumprir com habilidade diplomática e intrepidez -e mesmo com sangue, quando necessário.
A primeira das ONGs indigenistas citadas pelo articulista, a Survival International, foi corretamente comparada com a “Casa de Windsor” uma vez que, como já amplamente documentado neste Alerta, trata-se do “braço humano” do WWF, ONG sangue-azul fundada pelo príncipe Philip, da Inglaterra. A Survival International foi fundada em 1969 com o patrocínio de Sir Peter Scott, então presidente da WWF e foi seminal para a homologação da imensa reserva dos índios ianomâmis, em novembro de 1991, pelo então presidente Collor de Mello. O apogeu das pressões da oligarquia britânica para a criação da reserva ocorreu em março daquele ano com a visita do príncipe Philip ao Brasil e, um mês depois, com a do herdeiro do trono britânico, o príncipe Charles. Charles chegou ao país a bordo do iate real Brittania, que ficou ancorado na foz do rio Amazonas, e o séqüito real incluiu Maurice Strong, David Tripier, ministro britânico do Meio Ambiente, William Reilly, diretor da Agência de Proteção de Meio Ambiente dos Estados Unidos, Carlos Ripa di Meana, da Comissão Ambiental da Comunidade Européia, e Robert Horton, presidente da British Petroleum. Durante dois dias, foram realizadas importantes reuniões a bordo do Britannia das quais participaram José Lutzenberger, então ministro de Meio Ambiente, Israel Klabin, José Safra e outros. O ex-presidente Collor de Mello esteve em uma destas noites a bordo do iate real.
Em 16 de abril de 2004, a mesma Survival International, por intermédio da sua coordenadora de campanha Fiona Watson, divulgou um duríssimo comunicado acusando o governo Luiz Inácio Lula da Silva de ter "traído" os índios e levado a episódios de violência "em todo o país" [1]. No comunicado, a ONG diz que a Amazônia brasileira viu naquela ocasião uma "explosão de violência, com tanto índios quanto garimpeiros sendo mortos e espancados", acrescentando que, “apesar dos comprometimentos claros no seu manifesto eleitoral para demarcar terras indígenas e defender os seus direitos, o presidente Lula foi incapaz de lidar com os problemas prementes, o que levou a uma explosão de conflitos violentos por todo o país”. Em paralelo, a Survival International promovia uma campanha mundial para a homologação da reserva indígena de Raposa-Serra do Sol, em Roraima, estimulando seus membros e membros de outras ONGs a enviar cartões postais com o rosto de um índio macuxi para o presidente Lula enfatizando que o caso já fôra levado pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR) para a Organização dos Estados Americanos (OEA).
Recorde-se ainda que, em 8 de maio passado, o jornal Estado de São Paulo tornou público partes de um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), produzido em março deste ano pelo coronel Gelio Augusto Barbosa Fregapani, chefe do Grupo de Trabalho da Amazônia (GTAM), alertando o governo que a homologação da reserva indígena Raposa-Serra do Sol, em Roraima, numa faixa despovoada, atenta contra a soberania nacional e que os militares acham que por trás da suposta defesa dos índios e escondidos sob a fachada de ONGs estão grupos e países interessados nas riquezas minerais existente no subsolo das reservas indígenas localizadas na fronteira norte do país. O relatório diz textualmente que "Tudo indica que os problemas ambientais e indigenistas são apenas pretextos. Que as principais ONGs são, na realidade, peças do grande jogo em que se empenham os países hegemônicos para manter e ampliar sua dominação" e que "Certamente servem de cobertura para seus serviços secretos." Adiante, o relatório denomina os movimentos ambientalistas de "Clube das Ilhas" (conglomerado de empresas do Império Britânico que assim se autodenominou em homenagem a Eduardo VII, cognominado “Príncipe das Ilhas”) tendo no topo a União Nacional para a Conservação da Natureza (UICN) e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), orientado pelo Príncipe Charles do Reino Unido. É importante mencionar que o conteúdo do relatório e suas conclusões não foram desmentidos pelo governo brasileiro. [2]
Ocorre que hoje, em sua seção de cartas dos leitores, a Folha de São Paulo publica a carta da citada Fiona Watson, da Survival International, contestando as “sérias alegações que não são corroboradas pelos fatos” contidas no artigo do general Meira Mattos, dentre as quais a de que a ONG tem “estreita ligação com a coroa inglesa”, que diz ser “falsa e absurda”, mas reconhece que alguns parentes da rainha Elizabeth são membros da Survival. Adiante, Fiona Watson confirma que a Survival fez campanha para conseguir o reconhecimento oficial das reservas indígenas dos ianomâmis e Raposa-Serra do Sol e complementa textualmente:
O Brasil quer desempenhar um papel maior no mundo, com mais comércio, mais turismo e um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Mas, em troca, precisa levar a sério as suas obrigações internacionais: o Brasil ratificou a convenção 169 da Organização Internacional de Trabalho (OIT) sobre os direitos dos povos indígenas e, agora, deve implementar essa convenção, que, entre outras medidas, obriga os Estados a reconhecerem o direito dos povos indígenas de possuir terras.
Embora curta, a frase revela cruamente o mecanismo da chantagem geopolítica do Establishment anglo-americano sobre o Brasil para impor esta nova forma de colonialismo, que é o ambientalismo-indigenismo. A confissão pública deste mecanismo, emanada de uma entidade que integra a cúpula do aparato de comando e controle do ex-Império Britânico, revela a preocupação do mesmo com a postura assumida por importantes instituições do estamento nacional brasileiro, exemplificada pelo artigo de Meira Mattos e o relatório do coronel Fregapani, com relação a tais operações alienígenas de “guerra de quarta geração”. [050704a]

[1]"ONG britânica acusa Lula de ter 'traído' os índios", Alerta Científico e Ambiental, 16/04/04
[2] "Roraima: crise militar à vista?", Alerta Científico e Ambiental, 9/05/05
O discurso humanitário e ambientalista e a relativização das fronteiras

O discurso atual de “intervenção humanitária”, que pode potencialmente ameaçar a nossa soberania na Amazônia - como no caso do Kósovo e do Iraque -, apesar de seu cunho ideológico “politicamente correto”, toma uma dimensão intervencionista e ameaçadora ao ser utilizado para fins de defesa dos interesses geopolíticos das nações hegemônicas, na medida em que as potências ocidentais se aproveitam da falta de jurisprudência internacional que solucione tal contradição. A despeito de teóricos simplistas ou engajados na causa norte-americana, em pretenderem provar o contrário, os fatos demonstram que a estrutura do Direito Internacional Público está em frangalhos diante da prepotência, arrogância e irresponsabilidade norte-americana ante a geopolítica internacional nos últimos anos, principalmente depois de 11 de Setembro. Ela não vale, a continuar a subserviência da comunidade internacional aos norte-americanos, absolutamente nada.As intervenções em países como a Iugoslávia, o Afeganistão e o Iraque não são uma questão de intervenção humanitária regida pelo Direito Internacional É uma questão de força bruta, descarada, violenta e ilegal. Deixemos de ingenuidade, por essas e por outras, a Amazônia está por um fio, seremos a bola da vez se não tomarmos providências. O que é pretendido, na verdade crua e nua, é a preservação ecológica da Amazônia, como forma de “ congelar” a região, impedindo assim sua exploração mineral, pelo menos enquanto o Estado brasileiro for o dono. Como desde o final da década de 40 há uma desnacionalização dos veículos de comunicação no Brasil, a imprensa amestrada de hoje faz coro na defesa das teses internacionalizantes que ameaçam a nossa Soberania. Diante de qualquer esboço de que o governo brasileiro possa passar a realmente se preocupar com o desenvolvimento da Amazônia, as reações das forças internacionais e de seus comparsas daqui são violenta e prontamente acionadas.O Greenpeace, por exemplo, é o caso mais sintomático. Em novembro de 1990, entregou ao deputado estadual "verde", obviamente do PT, Carlos Minc (PT-RJ), e ao então procurador-geral da República, Gustavo Tepedino, cópias do chamado "Relatório Netuno", um exaustivo e nada científico levantamento sobre acidentes envolvendo bielonaves nucleares. A intenção era obviamente utilizar as informações tendenciosas do relatório em eventuais ações judiciais contra a presença de tais bielonaves em águas brasileiras. É a partir daí - é bom que se diga - que começou a transformação de alguns setores do Ministérios Público e de setores do Judiciário em verdadeiros instrumentos dessas organizações não-governamentais na manipulação de resultados de ações que se relacionem ao meio ambiente e ao desenvolvimento nacional, sempre em benefício de uma política que inviabilize o desenvolvimento do País (Isso, aliás, foi objeto de investigação da CPI da ONGs no Senado).

O "Clube das Ilhas" e os interesses em jogo

Mas, o que está por trás desta e de outras entidades tão "politicamente corretas", tão voltadas para a felicidade e o bem estar da humanidade? Quais são suas fontes de financiamento, quem cria suas estratégias, a quem estão ligados e quais setores estratégicos que os direcionam e por quais razões? Este internacionalismo humanista "espontâneo" foi conseqüência de idealismo de "maluquetes" hypporongas dos Anos 60, preocupados com a Paz e o Amor, ou é o resultado natural de uma estratégia geopolítica da plutocracia financeira anglo-saxônica em nos destruir? Acredito piamente na segunda hipótese.O Greenpeace e a sua complexa rede de coisas do gênero, continua sendo um dos mais eficientes e perniciosos instrumentos desse verdadeiro aríete anticivilizatório que é o movimento ambientalista. Movimento que não é, de forma alguma, um simples fenômeno sociológico espontâneo decorrente da conscientização sobre um suposto "desequilíbrio" nas relações homem-Natureza, como tentam fazer crer . Na verdade, dura e crua, ele é o produto de um sofisticado e sórdido processo de "engenharia social" desenvolvido pelos principais centros do poder político-econômico global, especialmente a oligarquia sediada no eixo Londres-NY, o autodenominado "Clube das Ilhas". Encabeçado pela família real britânica, a casa de Windsor, o clubinho envolve entidades poderosas, onde destaca-se a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), o Fundo Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), o Fundo Mundial para a Natureza (anteriormente, Fundo Mundial para a Vida Selvagem - WWF), a Fundação Rockefeller, o Instituto Tavistock, o Instituto Aspen, o Clube de Roma e outras coisinhas do gênero. Todas, entidades com um longo currículo nada nobre de colaboração com o Pentágono e agências de inteligência norte-americanas e inglesas (como a CIA) ao longo da Guerra Fria, contra a estabilidade de nossas instituições.Foram estas mesmas instituições internacionais que financiaram grupos golpistas e desestabilizadoras no Brasil, como o IBES/IBAD, numa verdadeira lavagem celebral de nossas elites. Doutrinação esta que culminaria nas visões mais equivocadas de "nossa" doutrina de Segurança Nacional, que foi responsável pelos desvios ideológicos que confundiram nossos militares patriotas acerca dos verdadeiros inimigos do Brasil. Esse equívoco redundou em anos de ditadura militar, que apenas serviram para denegrir a imagem de nossos militares e abrir caminho para tudo isso que vem acontecendo hoje.No caso específico da atual doutrinação "salva-bichinho", salva-plantinha", o objetivo último é a erradicação da idéia-força do republicanismo como diretriz de organização da sociedade humana e a destruição da sua materialização política: o Estado Nacional soberano, dedicado à promoção do interesse público, do progresso e do bem-estar geral da sociedade. A intenção é substituir o Estado nacional por uma estrutura de "governo mundial" - uma "Nova Ordem Mundial" fascista, baseada no liberalismo radical e no maulthusianismo (do qual o ambientalismo não passa de uma atualização ideológica para ingênuo boçal ver).A instrumentalização política do ambientalismo tem um tríplice finalidade. A primeira e mais importante é a disseminação do irracionalismo e do pessimismo cultural entre a população em geral, fazendo com que esta aceite sem questionamento a subordinação das políticas de promoção do bem-estar e do desenvolvimento socioeconômico a requisitos de "proteção do meio ambiente", geralmente exacerbados e sem fundamento científico. A segunda é favorecer a aceitação da tese fascista do "governo mundial", para a qual os problemas ambientais, reais ou supostos, são perfeitamente adequados, devido à percepção popular de que "o meio ambiente não tem fronteiras" e, portanto, a sua solução dependeria de uma "legislação supranacional" mais facilmente aceitável (e que abra precedentes para outras áreas políticas).A terceira é a manipulação direta de argumentos ambientais para obstaculizar projetos de desenvolvimento, particularmente, no setor de infra-estrutura, como é o caso atual dos projetos hidroviários brasileiros, virtualmente paralisados por uma solerte campanha de pressão baseadas em falsos argumentos ambientais e de "proteção" de comunidades indígenas.Portanto, o ambientalismo não é um movimento de diletantes, mas uma articulação política de alcance global, voltado contra os Estados nacionais soberanos e a própria essência da Civilização. Essa nova plumagem ambientalista do imperialismo é constituída por um conjunto de famílias aristocráticas da Europa e da América do Norte, que inclui as primeiras casas financeiras da City de Londres e Wall Street, as antigas sócias da famigerada Cia. das Índias Orientais - que tantas desgraças levou a países como a China e a Índia - e as velhas famílias escravocratas do Sul dos EUA. Estas belezas com um currículo humanitário de fazer inveja ao Demo, controlam diretamente o Banco da Inglaterra, o Sistema de Reserva Federal norte-americno, as grandes empresas bancárias, financeiras e seguradoras, os conglomerados alimentícios, as megamineradoras, os oligopólios energéticos, a grande mídia internacional e, de lambuja, as indústrias estratégicas da Europa e América do Norte. Controlam, ainda, as principais organizações do sistema das Nações Unidas, como o Fundo Monetário (FMI), o Banco Mundial (BIRD), a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e, óbvio, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.Todas as empresas do esquema atuam em estreita cooperação com os serviços de inteligência da Inglaterra, dos EUA e de Israel, principalmente o primeiro. Em sua cúpula, a Casa de Windsor, a casa real britânica, atua como uma espécie de primus inter pares da cúpula. O "Clube das Ílhas" criou e dirige a gigantesca máquina de propaganda e ação política representada pelo aparato das ONGs ambientalistas. As primeiras delas foram a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), fundada em 1848, e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), criado em 1961. O financiamento para este aparato, cuja organização se intensificou nas décadas de 60 e 70, provém de uma vasta infra-estrutura constituída por mais de 1.000 fundações familiares da América do Norte e da Europa, além de doações de empresas privadas e agências governamentais dos EUA, Canadá e outros países. Entre elas, destaca-se o ultra-seleto "Fundo 1001" para a Natureza (1001 Nature Trust), fundado em 1971 pelo príncipe Bernardo da Holanda, para financiar as atividades do WWF. O "Clube 1001", como é mais conhecido, reúne 1001 membros especialmente convidados, recrutados entre a nata da oligarquia internacional, cada um dos quais paga uma taxa de admissão de 10.000 dólares.A grande maioria dos militantes do ambientalismo foi recrutada entre as fileiras da "Nova Esquerda" e do movimento da contracultura das décadas de 60-70, igualmente promovidos e financiados pela oligarquia. Na época do programa "Aliança para o Progresso" do presidente norte-americano Kennedy, quando o exemplo cubado ameaçava influenciar novos movimentos nacionalistas na América Latina, foram justamente estes setores do "Clube das Ílhas" que ajudou o governo americano. Foram eles que financiaram, por exemplo, a fundação e toda a logística da famosa CEPAL, grupo de estudos formado por lideranças e intelectuais esquerdistas latino-americanos com o objetivo de encontrar fórmulas para o desenvolvimento da região. A Fundação Rockefeller foi a principal fonte de alocação de recursos. Foi justamente nesta época que o senhor FHC "escreveu" seus livretes sociológicos, financiado justamente por esta instituição.Foi naquela época, portanto, que o plano de condicionamento das esquerdas latino-americanas começou, contexto também em que Fernando Henrique passou a ser pago pela Cia. Por isso, nada do que vem fazendo este senhor me surpreende. Hoje, sabemos que muitos outros foram também cooptados, até chegarmos a situação em que chegamos. E o caminho de Lula e do PT, pelas últimas declarações e pelas relações siamesas que têm com as ONGs, não será diferente. Ele está também amestrado. Por isso, não me surpreenderá nada se ganhar a eleição deste ano..O controle de todo esse aparato é exercido diretamente pelo "Clube das Ílhas", por intermédio da Casa de Windsor e suas redes. Em um segundo nível, estão as organizações oficiais internacionais (PNUMA, PNUD, etc.), as fundações e corporações financiadoras do movimento. A seguir, como um anteparo entre tais círculos aristocráticos e as ONGs que formam as "tropas de choque" do movimento, encontra-se uma ampla rede de "organizações respeitáveis", dirigidas por "cidadãos acima de qualquer suspeita" (World Resources Institute, Worldwatch Institute, Environmental Defence Fund, Conservation International, etc.). Nos degraus inferiores, começam a aparecer os "aríetes" do movimento, como o Greepeace, Amigos da Terra e outras, cujo grau de radicalismo vai crescendo até se chegar às organizações prototerroristas e abertamente terroristas.Mas qual a base ideológica que subjaze a todo este movimento de poderosos nobres e plutocratas "politicamente corretos"? Além da visão malthusiana travestida de ambientalista, que não admite que outros povos atinjam graus minimamente humanos de civilização, existe alguma filosofia política por trás disso tudo? A resposta é sim! Chama-se permeation, uma estratégia política de dominação, uma atividade de propaganda totalmente peculiar, formada pelo chamado "fabianismo", movimento político-ideológico surgido justamente na Inglaterra em 1883. Formou-se por obra de intelectuais como Sidney Webb, George Bernard Shaw, Annie Besant, Edward Peace, entre outros, que fundaram uma associação privada com a finalidade de "contribuir para a reconstrução da sociedade de acordo com as mais altas possibilidades morais". A associação se inspirou na estratégia contemporizadora usada nas guerras pelo cônsul romano Fábio Máximo, daí o nome fabianismo ou Fabian Society.O movimento fabiano derivou de duas correntes de pensamento: de um lado, a tradição liberal inglesa, transmitida pelos escritos de John Stuart Mill e pelo radicalismo londrino da década de 1880, tributário em grande parte da doutrina positivista francesa; de outro lado, o internacionalismo socialista e as lutas das trade-unions (sindicatos) e do movimento cartista da Inglaterra no século passado. Muitos estudiosos sustentam, portanto, que o fabianismo é um liberalismo inglês não atingido pelo marxismo. A "unicidade" do movimento estava na especialíssima compenetração entre o socialismo não-marxista com a tradição liberal inglesa. Utilizavam uma forma toda peculiar de ação que procurava, ao máximo possível, evitar contatos com as massas populares, embora advogassem avanços sociais para os mesmos (contando que fossem ingleses).Utilizavam-se do que chamavam de permeation como estratégia política, que consistia na tentativa de influenciar as pessoas que ocupassem postos - chaves de poder na sociedade, em todos os níveis e todos os campos: exatamente políticos, professores, diplomatas, empresários e lideranças sindicais, que deveriam ser "permeados" de tal modo que pudessem se engajar em sua causas internacionalistas e sociais. Esses profissionais, assim, poderiam prestar um serviço mais válido à comunidade voltado para a melhoria das condições sociais dos trabalhadores ingleses, mas sempre tendo em vista os interesses da Grã-Bretanha.Nesta atitude elitista, golpista, de ação política baseada na intriga, nos bastidores, não tinham interesses em ocupar cargos públicos, mas apenas de controlar ou manipular os agentes dos cargos públicos. Hoje, o "Clube das Ílhas" transferiu isso para o nível planetário e o Brasil e a América Latina vêm sendo o seu grande laboratório. Os setores estereotipados do PT como "xiitas" sabem disso, por essa razão estão a cada dia mais distantes dos líderes moderados (entenda-se: adestrados) do partido.Parece, no caso brasileiro atual, que as coisas não são apenas coincidentes. É o que explica a verdadeira idéia fixa do Governo Federal em se submeter ao que vem de fora. Mas o assunto é complexo e a rede de intrigas incomensurável. Hoje, estes pseudo-esquerdistas e ecologistas de plantão, “permeados” e no comando de nosso amado País nos mais variados níveis, não governam coisa nenhuma. Na verdade, são garotos de recado destes neo-fabianos malthusianos que nos infligem políticas destrutivas que vêm destruindo nossa família, nossos recursos, nossos sonhos, nosso povo, fato que explica o constante estado de tensão social por que passamos. Vamos acordar brasileiros, a questão da preservação ambiental, preocupação tão óbvia para a nossa preservação, não pode ser usada para fins outros que não o nosso bem.
Fabianismo malthusiano
Mas qual a base ideológica que subjaze a todo este movimento de poderosos nobres e plutocratas "politicamente corretos"? Além da visão malthusiana travestida de ambientalista, existe alguma filosofia política por trás disso tudo? A resposta é sim! Chama-se permeation, uma estratégia política de dominação, uma atividade de propaganda totalmente peculiar, formada pelo chamado "fabianismo", movimento político-ideológico surgido justamente na Inglaterra em 1883. Formou-se por obra de intelectuais como Sidney Webb, George Bernard Shaw, Annie Besant, Edward Peace, entre outros, que fundaram uma associação privada com a finalidade de "contribuir para a reconstrução da sociedade de acordo com as mais altas possibilidades morais". A associação se inspirou na estratégia contemporizadora usada nas guerras pelo cônsul romano Fábio Máximo, daí o nome fabianismo ou Fabian Society.
O movimento fabiano derivou de duas correntes de pensamento: de um lado, a tradição liberal inglesa, transmitida pelos escritos de John Stuart Mill e pelo radicalismo londrino da década de 1880, tributário em grande parte da doutrina positivista francesa; de outro lado, o internacionalismo socialista e as lutas das trade-unions (sindicatos) e do movimento cartista da Inglaterra no século passado. Muitos estudiosos sustentam, portanto, que o fabianismo é um liberalismo inglês não atingido pelo marxismo. A "unicidade" do movimento estava na especialíssima compenetração entre o socialismo não-marxista com a tradição liberal inglesa. Utilizavam uma forma toda peculiar de ação que procurava, ao máximo possível, evitar contatos com as massas populares, embora advogassem avanços sociais para os mesmos (contando que fossem ingleses).
Utilizavam-se do que chamavam de permeation como estratégia política, que consistia na tentativa de influenciar as pessoas que ocupassem postos - chaves de poder na sociedade, em todos os níveis e todos os campos: exatamente políticos, professores, diplomatas, empresários e lideranças sindicais, que deveriam ser "permeados" de tal modo que pudessem se engajar em sua causas internacionalistas e sociais. Esses profissionais, assim, poderiam prestar um serviço mais válido à comunidade voltado para a melhoria das condições sociais dos trabalhadores ingleses, mas sempre tendo em vista os interesses da Grã-Bretanha. Nesta atitude elitista, golpista, de ação política baseada na intriga, nos bastidores, não tinham interesses em ocupar cargos públicos, mas apenas de controlar ou manipular os agentes dos cargos públicos. Hoje, o "Clube das Ílhas", tranferiu isso para o nível planetário e o Brasil e a América Latina vêm sendo o seu grande laboratório. Os setores esteriotipados do PT como "xiitas" sabem disso, por essa razão estão a cada dia mais distantes dos líderes moderados (entenda-se: amestrados) do partido, como aconteceu com o conflito os espartaquistas de Rosa Luxemburgo e os sociais-democratas de Karl Benstaein da República de Weimar na Alemanha.
Parece, no caso brasileiro atual, que as coisas não são apenas coincidentes. Na verdade, estou sem tempo agora para continuar a linha de raciocínio. Mas creio que já deu para perceber como a coisa é complexa. Como a rede de intrigas é incomensurável. Hoje, pessoas como FHC e Aluísy não sei de quê, que estão no comando de nosso amado País, não governam nada. São marionetes destes neo-fabianos malthusianos que nos inflingem políticas destrutivas que vêm destruindo nossas classes médias, fato que explica o constante estado de tensão social por que passamos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário