Covardia Criminosa
Com este texto importante do Cel. Hiram, faço questão de postar novamente os vídeos abaixo, como advertência ao que vem ocorrendo no Brasil. Não deixem de conferir.
Agora, não deixem de ver como o respeito à ancestralidade dos povos indígenas funciona na Bolívia. Em Cochabamba, seis ladrões foram justiçados de uma forma "politicamente correta", como gostam de dizer as ONGs, pelos rousseaunianos povos indígenas. Se não forem tomadas providências legais firmes sobre o que ocorreu no Pará com o engenheiro, será este o nosso destino. Vejam:
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva*
Em fevereiro de 1989, o então presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, ganhou destaque internacional ao ser ameaçado com um facão pela índia kaiapó Tuíra no I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em Altamira. A imagem de Muniz Lopes com o facão no rosto ganhou destaque internacional e fez com que o Banco Mundial (BIRD), pressionado pelas organizações ambientalistas internacionais, retirasse seu apoio financeiro ao projeto.
Em fevereiro de 1989, o então presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, ganhou destaque internacional ao ser ameaçado com um facão pela índia kaiapó Tuíra no I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em Altamira. A imagem de Muniz Lopes com o facão no rosto ganhou destaque internacional e fez com que o Banco Mundial (BIRD), pressionado pelas organizações ambientalistas internacionais, retirasse seu apoio financeiro ao projeto.
A Cena se repete
O engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Rezende, coordenador dos estudos de inventário da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, foi a Altamira convidado pelos organizadores do ‘Encontro Xingu Vivo para Sempre’ para apresentar os estudos que estão sendo feitos sobre aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte. O encontro foi organizado pela Arquidiocese de Altamira e teve a participação de aproximadamente duas mil e quinhentas pessoas, entre representantes de populações indígenas e ribeirinhas, movimentos sociais, organizações da sociedade civil e pesquisadores que discutiram projetos hidrelétricos e seus impactos na Bacia do Rio Xingu
Na terça-feira, 20 de maio, após ter realizado sua apresentação o engenheiro Rezende estava assistindo a exposição do terceiro palestrante quando um grupo de índios o puxou pela camisa e o derrubou no chão e começou a golpeá-lo com bordunas e facões até ser cortado por um deles.
A Justificativa dos Covardes - ‘nós não entendeu’
“Esse engenheiro, ele chegou, foi, explicou muita coisa diferente, muito mal. Ele agrediu os kayapós, ele agrediu o pessoal ali no evento. Engenheiro falou coisa mal demais e nós não entendeu. Eu peguei na camisa dele, rasguei a camisa, eu sabendo que ele tava muito mal, falando da Funai, falando nos índios, índio não é assim, que temos que aceitar a barragem. Eu briguei, tirei a camisa”, afirma Ireô um dos agressores tentando justificar a agressão.
A Justificativa do Bispo - O culpado foi o engenheiro
O bispo de Altamira Dom Erwin Krautler, presidente do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), lamentou a agressão, mas questionou a postura do engenheiro durante o encontro. “Os índios não queriam matar esse homem. Por outro lado tenho que dizer que o homem não usou de pedagogia para com os povos indígenas. Ele não entendeu a alma kaiapó, senão não teria acontecido nunca um incidente como este”, disse, ainda, que viu o fato como uma defesa dos indígenas - "Os índios se sentiram provocados”.
O engenheiro da Eletrobrás Paulo Fernando Rezende, coordenador dos estudos de inventário da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, foi a Altamira convidado pelos organizadores do ‘Encontro Xingu Vivo para Sempre’ para apresentar os estudos que estão sendo feitos sobre aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte. O encontro foi organizado pela Arquidiocese de Altamira e teve a participação de aproximadamente duas mil e quinhentas pessoas, entre representantes de populações indígenas e ribeirinhas, movimentos sociais, organizações da sociedade civil e pesquisadores que discutiram projetos hidrelétricos e seus impactos na Bacia do Rio Xingu
Na terça-feira, 20 de maio, após ter realizado sua apresentação o engenheiro Rezende estava assistindo a exposição do terceiro palestrante quando um grupo de índios o puxou pela camisa e o derrubou no chão e começou a golpeá-lo com bordunas e facões até ser cortado por um deles.
A Justificativa dos Covardes - ‘nós não entendeu’
“Esse engenheiro, ele chegou, foi, explicou muita coisa diferente, muito mal. Ele agrediu os kayapós, ele agrediu o pessoal ali no evento. Engenheiro falou coisa mal demais e nós não entendeu. Eu peguei na camisa dele, rasguei a camisa, eu sabendo que ele tava muito mal, falando da Funai, falando nos índios, índio não é assim, que temos que aceitar a barragem. Eu briguei, tirei a camisa”, afirma Ireô um dos agressores tentando justificar a agressão.
A Justificativa do Bispo - O culpado foi o engenheiro
O bispo de Altamira Dom Erwin Krautler, presidente do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), lamentou a agressão, mas questionou a postura do engenheiro durante o encontro. “Os índios não queriam matar esse homem. Por outro lado tenho que dizer que o homem não usou de pedagogia para com os povos indígenas. Ele não entendeu a alma kaiapó, senão não teria acontecido nunca um incidente como este”, disse, ainda, que viu o fato como uma defesa dos indígenas - "Os índios se sentiram provocados”.
Krautler, a eminência parda do encontro, já havia deixado bastante clara sua posição, durante a Constituinte de 1988, quando endossou a proposta do CIMI de introduzir na Constituição o conceito de multinacionalidade para os indígenas, com autodeterminação sobre os respectivos “territórios”. A proposta dizia textualmente: “O Brasil é uma república federativa plurinacional” e “os membros das nações indígenas possuem nacionalidade própria, distinta da nacionalidade brasileira”. O documento vinha assinado por 500 “ovelhas” de Dom Erwin Krautler, bispo do Xingu. (O Estado de São Paulo - Sexta-feira, 19 de janeiro de 2001)
O Plano
Não temos dúvida de que o engenheiro Rezende foi vítima de mais um plano arquitetado pelos organizadores do Encontro que buscaram inspiração, em fevereiro de 1989, quando o presidente da Eletronorte, Muniz Lopes, foi ameaçado pelo facão da índia kaiapó Tuíra. O fato, na época, ganhou repercussão internacional e teve como conseqüência a perda do apoio do Banco Mundial (BIRD) e o adiamento da construção da barragem por quase duas décadas.
Cidadão Pleno
O índio ‘Integrado’ é o índio que passou a conviver com os elementos da sociedade nacional, portador de todos os documentos exigíveis aos cidadãos brasileiros, em pleno gozo dos seus direitos civis e políticos; é um índio integrado à comunhão nacional, pouco importando sua origem. Não é o berço que identifica o índio para, mas o estado atual de seu desenvolvimento, em contato com o mundo civilizado.
O índio integrado, é de direito, precisa ser, de fato, cidadão brasileiro com os mesmos direitos e deveres que qualquer outro. A legislação indigenista precisa ser urgentemente reformulada, de modo a ampliar o atendimento às necessidades e à responsabilidade civil do silvícola. A sociedade civil não pode se tornar refém de atitudes violentas por parte de índios que tem consciência do que estão fazendo. Em toda civilização ou cultura a agressão covarde, o estupro, o assassinato, o cárcere privado são repudiados.
Não temos dúvida de que o engenheiro Rezende foi vítima de mais um plano arquitetado pelos organizadores do Encontro que buscaram inspiração, em fevereiro de 1989, quando o presidente da Eletronorte, Muniz Lopes, foi ameaçado pelo facão da índia kaiapó Tuíra. O fato, na época, ganhou repercussão internacional e teve como conseqüência a perda do apoio do Banco Mundial (BIRD) e o adiamento da construção da barragem por quase duas décadas.
Cidadão Pleno
O índio ‘Integrado’ é o índio que passou a conviver com os elementos da sociedade nacional, portador de todos os documentos exigíveis aos cidadãos brasileiros, em pleno gozo dos seus direitos civis e políticos; é um índio integrado à comunhão nacional, pouco importando sua origem. Não é o berço que identifica o índio para, mas o estado atual de seu desenvolvimento, em contato com o mundo civilizado.
O índio integrado, é de direito, precisa ser, de fato, cidadão brasileiro com os mesmos direitos e deveres que qualquer outro. A legislação indigenista precisa ser urgentemente reformulada, de modo a ampliar o atendimento às necessidades e à responsabilidade civil do silvícola. A sociedade civil não pode se tornar refém de atitudes violentas por parte de índios que tem consciência do que estão fazendo. Em toda civilização ou cultura a agressão covarde, o estupro, o assassinato, o cárcere privado são repudiados.
Apenas para recordar
10/06/1992 - Paiakan, que na foto ao lado está recebendo prêmio de intituição estrangeira em 1991, é acusado de um crime catalogado como hediondo na lei brasileira - o estupro, acompanhado de tortura e tentativa de homicídio, da estudante Silvia Letícia da Luz Ferreira, de 18 anos. (Leonardo Coutinho - Veja - Edição 2029)
10/06/1992 - Paiakan, que na foto ao lado está recebendo prêmio de intituição estrangeira em 1991, é acusado de um crime catalogado como hediondo na lei brasileira - o estupro, acompanhado de tortura e tentativa de homicídio, da estudante Silvia Letícia da Luz Ferreira, de 18 anos. (Leonardo Coutinho - Veja - Edição 2029)
25/01/2008 - Cacique-chefe da Funai responde por assassinato, contrabando e exploração ilegal de diamantes - Assassinato, formação de quadrilha e contrabando são algumas das acusações pelas quais Nacoça Pio responde, junto com João Bravo e Ita Cinta-Larga. Os três foram indiciados pela Promotoria de Justiça de Espigão do Oeste, cidade onde se localiza a sede da reserva Roosevelt logo após o massacre de 29 garimpeiros, em abril de 2005.(Carlos Macena - VemBrasil.net)
Conclusão
Conclusão
Os Cinta-Larga podem desfilar nas suas camionetes de cabine dupla com ar-condicionado e ocupar postos na FUNAI e não são condenados pela morte de 29 garimpeiros. Paiakan, o estuprador, continua impune. Até quando justificaremos as ações vis e condenáveis de nossos maus indígenas? Será que no Brasil a justiça não é para todos ? As ações dos indígenas de hoje mancham a memória de um Tibiriçá, Araribóia, Filipe Camarão e tantos outros cuja postura heróica e altaneira gravaram páginas de ouro da nossa História.
* Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva, professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Rua Dona Eugênia, 1227
Petrópolis - Porto Alegre - RS - 90630 150
Telefone:- (51) 3331 6265
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br
E-mail: hiramrs@terra.com.br
* Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva, professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Rua Dona Eugênia, 1227
Petrópolis - Porto Alegre - RS - 90630 150
Telefone:- (51) 3331 6265
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br
E-mail: hiramrs@terra.com.br
Com este texto importante do Cel. Hiram, faço questão de postar novamente os vídeos abaixo, como advertência ao que vem ocorrendo no Brasil. Não deixem de conferir.
Agora, não deixem de ver como o respeito à ancestralidade dos povos indígenas funciona na Bolívia. Em Cochabamba, seis ladrões foram justiçados de uma forma "politicamente correta", como gostam de dizer as ONGs, pelos rousseaunianos povos indígenas. Se não forem tomadas providências legais firmes sobre o que ocorreu no Pará com o engenheiro, será este o nosso destino. Vejam:
nesta reportagem chamam o índio de covarde por ter agredido o engenheiro... porém, para mim, covardia é acabar com a vida e a cultura de tantas tribos e destruir uma grande parte da história do Brasil em troca de dinheiro, isso sim é covardia, no lugar do índio eu faria a mesma coisa! NÃO AO BELO MONTE!
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