Senador, que se considerava o "Grilo Falante do Senado", mas não passava de mais um apátrida hipócrita, morre em Manaus. Para a família, que sofre a perda de um ente querido, nossa solidariedade. Mas a verdade é que o Amazonas e o Brasil não perdem nada com isso.
O senador Jefferson Péres (PDT - AM), de 76 anos, morreu às 6h30 desta sexta-feira. Segundo a assessoria de seu gabinete, o senador sofreu um ataque cardíaco fulminante em casa, em Manaus. Professor, advogado, com longa carreira de vereador em Manaus, onde nasceu, Jefferson Péres ocupava vaga no Senado desde 1995. Exercia seu segundo mandato de senador.
Péres, embora pertencente a um partido da base aliada ao Palácio do Planalto, sempre foi um tucano inrrustido infiltrado no PDT. Defensor da política econômica neoliberal destrutiva de Pedro Malan, fingia adotar uma postura crítica em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas sempre apoiou a política econômica ancorada na manutenção do "superavit fiscal", portanto, no desvio de verbas da Saúde e da Seguridade Social através da DRU - Desvinculação de Receitas da União. Ele foi candidato a vice-presidente nas últimas eleições na chapa encabeçada por outro meão, Cristovam Buarque, senador pelo PDT-DF. Coisa que deve ter deixado o grande Leonel Brizola revirando de ódio no túmulo.
O senador Jefferson Péres (PDT - AM), de 76 anos, morreu às 6h30 desta sexta-feira. Segundo a assessoria de seu gabinete, o senador sofreu um ataque cardíaco fulminante em casa, em Manaus. Professor, advogado, com longa carreira de vereador em Manaus, onde nasceu, Jefferson Péres ocupava vaga no Senado desde 1995. Exercia seu segundo mandato de senador.
Péres, embora pertencente a um partido da base aliada ao Palácio do Planalto, sempre foi um tucano inrrustido infiltrado no PDT. Defensor da política econômica neoliberal destrutiva de Pedro Malan, fingia adotar uma postura crítica em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas sempre apoiou a política econômica ancorada na manutenção do "superavit fiscal", portanto, no desvio de verbas da Saúde e da Seguridade Social através da DRU - Desvinculação de Receitas da União. Ele foi candidato a vice-presidente nas últimas eleições na chapa encabeçada por outro meão, Cristovam Buarque, senador pelo PDT-DF. Coisa que deve ter deixado o grande Leonel Brizola revirando de ódio no túmulo.
Em seu último pronunciamento no Plenário do Senado, na quarta-feira, dia 21, mencionou artigo publicado pelo jornal The New York Times, que defendia a idéia de que a floresta amazônica deve ficar sob jurisdição internacional. E, como sempre, falou besteira. Tentando desqualificar o debate, disse com ironia que a internacionalização da Amazônia deve ser "replicado com bom-humor, e os brasileiros não devem reagir de modo enraivecido a menções a respeito do tema".
- Não tenho medo da cobiça internacional, mas sim da nacional, das ações de pecuaristas e madeireiros que poderão levar ao holocausto ambiental da região - advertiu.
Ou seja, para o falecido senador, como um bom tucanóide, tudo que se referia ao que é nacional, brasileiro, não prestava. Tudo que vinha de fora era considerado por ele uma maravilha. Portanto, o Brasil, em geral, e o Amazonas, em particular, não perdem grande coisa.
- Não tenho medo da cobiça internacional, mas sim da nacional, das ações de pecuaristas e madeireiros que poderão levar ao holocausto ambiental da região - advertiu.
Ou seja, para o falecido senador, como um bom tucanóide, tudo que se referia ao que é nacional, brasileiro, não prestava. Tudo que vinha de fora era considerado por ele uma maravilha. Portanto, o Brasil, em geral, e o Amazonas, em particular, não perdem grande coisa.
O local do velório e enterro do senador ainda não foi decidido. Jefferson Péres deixa uma mulher e três filhos. O presidente do Senado, Garibaldi Alves, soube agora há pouco do falecimento do senador e está se dirigindo para o Senado neste momento.
Biografia de Jefferson Péres
Nascido em Manaus, em 1932, Jefferson Péres era formado em direito e administração com pós-graduação em ciência política. Antes de se tornar político, ele lecionou na Universidade Federal do Amazonas. Péres iniciou sua vida parlamentar em 1988, quando foi eleito vereador, tendo sido reeleito em 1992. O político chegou ao Senado em 1995, onde se destacou por seu trabalho em prol da agilização da Justiça e pela reestruturação da Zona Franca de Manaus. No Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, foi o relator do processo que levou à cassação do ex-senador Luiz Estevão. Recentemente, também como relator do processo contra Renan Calheiros, foi protagonista de mais uma lambança, quando produziu um relatório medíocre e tendencioso que redundou, obviamente, na absolvição do então Presidente do Senado. Filidado ao PDT desde 1999, Jefferson Péres era o atual líder do partido no Senado.
Quem assumirá a vaga no Senado
Quem vai assumir a vaga do senador Jefferson Peres (PDT-AM) será o economista Jefferson Praia, também do PDT.Ex-suplente de vereador, Jefferson Praia é atual secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda em Manaus desde 2005, quando Serafim Corrêa (PSB) assumiu a prefeitura da capital amazonense.É formado em Economia e Administração pela Universidade Federal do Amazonas.
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