A divulgação de nova safra de indicadores confirmando que a recessão em Europa e Estados Unidos promoveu nova fuga de capitais Bovespa, que, ao desabar 3,96%, fechou no menor nível de pontuação em mais de um ano e na terceira maior queda percentual de 2008. A queda de quinta-feira ficou atrás apenas dos 6,6% de 21 de janeiro e os 5,01% de 19 de março. O fechamento em 51.408,5 pontos também é o menor desde os 49.815,1 pontos, de 21 de agosto do ano passado. Com o pregão de quinta-feira, em quatro sessões de setembro, o Ibovespa acumula perdas de 7,67%. No ano, o resultado negativo está em 19,53%. Já o dólar à vista esbarrou na cotação de R$ 1,72 no balcão, na sexta alta seguida do câmbio. No fechamento, a moeda norte-americana registrou alta de 2,44%, a R$ 1,7190, tendo oscilado da mínima de R$ 1,6780 (estável) à máxima de R$ 1,72 (2,5%). Foi ainda o maior valor desde 2 de abril deste ano. Na BM&F, o dólar terminou a R$ 1,716, em alta de 2,39%. O volume financeiro atingiu US$ 6,548 bilhões, sendo US$ 2,195 bilhões em D+2, até as 16h40m. O acirramento da crise também refletiu-se em nova alta dos juros futuros. Na BM&F, o DI para janeiro de 2010 (335.135 contratos) subiu para 14,82%, com máxima de 14,86%, contra 14,64%, na véspera. O DI para janeiro de 2012 (189.730 contratos) saltou de 13,95% para 14,29%, com máxima de 14,31%. A nova derrubada dos mercados financeiros decorreu de dados que mostraram enfraquecimento do mercado de trabalho norte-americano. Nesta sexta-feira, sai o principal indicador desse segmento, o payroll, com expectativas nada favoráveis. Segundo analistas, não é impossível a Bovespa romper os 50 mil pontos. Mas isso ainda não serve de justificativa para revisões nas previsões de 2008: eles ainda prevêem fechamento de 65 mil a 75 mil pontos.
Monitor Mercantil, página 1
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