domingo, 11 de maio de 2008

Cel. Hiram Reis e Silva

General Monteiro - um líder militar

‘De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.’

Rui Barbosa de Oliveira - A Águia de Haia

Carreata em Boa Vista

Uma carreata a favor dos arrozeiros e da intervenção do Exército para garantir a ordem e evitar a desintrusão dos não-índios da Reserva Raposa e Serra do Sol movimentou, dia 9 de maio, a cidade de Boa Vista. Os manifestantes, liderados pelo deputado Márcio Junqueira, entregaram ao comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, general Eliéser Girão Monteiro Filho, um abaixo-assinado com mais de oito mil assinaturas. Os manifestantes criticaram a homologação da reserva em área contínua e solicitaram que as Forças Armadas assumam, no lugar da Policial Federal (PF), o controle na região conflagrada.

Manifestação termina em Quartel do Exército

No auditório do 7º BIS, o General de Brigada Monteiro, recebeu 30 representantes dos manifestantes, na oportunidade, o deputado Márcio Junqueira leu um protesto repudiando as ações da Polícia Federal, do presidente Lula e do ministro da Justiça, Tarso Genro. O documento acusa a PF de ser truculenta, arbitrária e apoiar o Conselho Indígena de Roraima (CIR).

“Não aceitamos mais a Polícia Federal como mediadora desse conflito, pois ela já apresentou ter lado. O confronto de índio com índio existe e ela mostrou-se incapaz de solucionar. A solução pacífica para o entrave está nas mãos das Forças Armadas. Os militares sabem como agir, têm honra e dignidade. Saberão nos devolver a paz”, afirmou o presidente da SODIUR, o índio macuxi Silvio da Silva.

“Na minha comunidade, que tem 34 famílias, todos querem saúde, educação e desenvolvimento, e não o isolamento. Acreditamos que índios e não-índios podem viver juntos e em paz, só que a PF não tem condições de ser a mediadora dessa situação”, declarou o tuxaua Avelino Pereira, da Comunidade de Santa Rita.

A postura correta de um patriota

O general Monteiro disse que a demarcação na fronteira oferece riscos à soberania nacional, e recomendou que os manifestantes façam valer seus direitos na Justiça. O general foi aplaudido quando defendeu as terras dos arrozeiros e disse que os mesmos não devem permitir a proibição da circulação de alimentos e combustíveis no interior da reserva, fato que passou a ocorrer depois que agentes da PF e da Força Nacional de Segurança chegaram há um mês. “Cobrem respeito à propriedade de vocês e exijam que possa passar comida, combustível. A terra que está lá, ainda que dentro da Raposa, ainda está sob o nome de suas famílias. São dos senhores.” O general afirmou que indígenas do CIR se “arvoram como donos das terras” e querem controlar quem deve ou não entrar.

Democracia ?

Monteiro negou que o ato no quartel tenha sido político. “Estamos numa democracia, como o próprio presidente disse um dia desses. Se as pessoas quiserem fazer política, espero que não façam aqui. Só pedimos que não seja num palco, numa tribuna. Estou dentro de uma sala, no meu quartel, recebendo eles”.

Retaliação Federal - Paulo César Quartiero

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), disse, que encontrou ‘indícios’ de crimes ambientais em uma de suas propriedades de Quartiero, a Fazenda Depósito, aplicou contra o produtor uma multa de R$ 30,6 milhões e interditou a área para plantio e criação de bovinos e suínos. O IBAMA, pela primeira vez na sua conturbada história, agiu celeremente realizando um estudo sobre a área em tempo recorde. Enquanto isso, nas fazendas de Blairo Maggi, governador do Mato Grosso e aliado de Lula, o Ibama faz vista grossa.

“Os órgãos estatais querem fazer dele o inimigo número um, quando ele apenas demonstra empenho em defender sua propriedade. Vamos discutir o valor da multa, que é obviamente exorbitante”, afirmou Victor Fagundes, um dos advogados de Quartiero.

Ventos patrióticos do Rincão Setentrional

Raras vezes temos tido a oportunidade, nestes tempos em que a omissão é a regra, de ver alguém que reaja com autoridade, com dignidade, com responsabilidade, tomando atitudes coerentes com os princípios da ética, da honra e do patriotismo. É bom saber, meu caro Ir:. Monteiro que jovens brasileiros tenham, hoje, a oportunidade de verificar que existem, ainda, ‘HOMENS’ como tu e o General Heleno nesse país para que não caiam no desalento da nossa águia de Haia que chegou a dizer, certa feita, que: ‘De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.’

Coronel de engenharia Hiram Reis e Silva (professor do Colégio Militar de Porto Alegre)
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