O número de corpos de vítimas do naufrágio do barco “Comandante Sales 2008”, que afundou no Rio Solimões, no Amazonas, no último domingo, subiu para 46, segundo o Corpo de Bombeiros de Manaus. Foram encontrados 26 homens e 20 mulheres e ainda existem de 10 a 15 desaparecidos. Foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) 42 corpos e todos já foram identificados. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, Antônio Dias, bombeiros e familiares ainda têm esperança de encontrar mais corpos. Porém, Dias ressalta que “a cada hora que passa vai se esvaindo a possibilidade de se encontrar mais corpos”.
Investigações
O Ministério Público abriu inquérito para apurar as responsabilidades pelo naufrágio. Segundo o escrivão da delegacia onde o inquérito foi aberto, Ricardo Coelho, estão sendo colhidos depoimentos e declarações de sobreviventes e os corpos estão sendo velados por suas famílias. Coelho afirma que os sobreviventes ouvidos até o momento têm relatos parecidos do que aconteceu no dia. Segundo eles, o barco navegava normalmente quando surgiu um “rebojo”, expressão regional que significa um movimento inesperado da água, e o barco afundou parcialmente. Segundo a Marinha, os próximos passos da investigação serão a confecção de laudos, perícias e entrevistas de mais testemunhas.
Estimativas
Washington Régis afirmou na terça-feira que o número de mortos no naufrágio do barco Comandante Sales 2008 pode passar de 50. De acordo com Régis, após o cruzamento de dados colhidos pelo serviço social da prefeitura com informações da Polícia Civil, chegou-se à conclusão que ainda há pelo menos 20 desaparecidos.
O acidente
O acidente com o barco Comandante Sales ocorreu por volta de 5h30 da manhã de domingo. Os passageiros da embarcação retornavam de uma festa realizada na comunidade "Pesqueiro", em frente à cidade de Manacapuru, do outro lado do rio Solimões. O Corpo de Bombeiros informou ainda que 15 mergulhadores e mais 40 homens da corporação participaram do primeiro dia da operação de resgate das vítimas. Pelas condições do rio, o trabalho pode durar mais dois dias, de acordo com o sargento Marimar. 'O rio é largo e turvo, o que dificulta as operações, que podem se estender por mais dois ou três dias pelo menos', disse.
Confira o mapa da região do acidente: ttp://maps.google.com/maps/mm?hl=pt-BR&ie=UTF8&z=3
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