"Num único dia, o Amazonas despeja no Oceano Atlântico mais água do que toda a vazão do Rio Tâmisa, em Londres, durante um ano inteiro. Só a Bacia do Rio Negro, um dos afluentes do Amazonas, tem mais água doce do que toda a Europa "
"O volume de terra que o Rio Amazonas joga no mar é tão grande que, graças a esses sedimentos, o litoral da Guiana Francesa e do Amapá está crescendo. Esse crescimento, ainda não medido, já aparece em imagens de satélites. "
"Ao contrário do que se pode imaginar, os rios mais feios da Amazônia, os de água barrenta, são os mais generosos para a vida da região. Carregam sedimentos que arrancaram da Cordilheira dos Andes e de outras regiões por onde passam. Na enchente, depositam no solo esses sedimentos, adubando quilômetros nas vizinhanças do rio. Ali, as plantações nascem viçosas quando as águas baixam. Esses rios também têm mais peixes. "
"A pororoca pode ser um espetáculo aterrador ou fantástico dependendo de onde você estiver. A palavra Pororoca é de origem indígena e expressa o barulho produzido pelo fenômeno do encontro das águas do rio Amazonas com o oceano Atlântico, com um volume de 240.000 m3 por segundo. Por isso, os índios do baixo Amazonas tem uma boa palavra para definir a pororoca: poroc-poroc, que significa "destruidor". Esse espetáculo natural pode ser observado em vários pontos do estuário do Amazonas, mas sua performance mais impressionante ocorre no maior braço do rio, situado no litoral do Amapá".
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