Polícia Federal descarta espionagem
A Polícia Federal anunciou, ontem, quinta-feira, a prisão de quatro envolvidos no roubo de equipamentos com informações sigilosas da Petrobras no mês passado, encerrando o caso como "crime comum", e não espionagem industrial, o que me parece por demais conveniente para quem está querendo dar um final sem controversas para o caso.
Alexandro de Araújo Maia, Eder Rodrigues da Costa, Michel Melo da Costa e Cristiano da Silva Tavares, detidos nesta quinta, são vigilantes de uma empresa que opera na região portuária do Rio de Janeiro. De acordo com a PF, eles já realizavam pequenos furtos desde setembro de 2007 no porto fluminense. "Com essas apreensões e prisões, o furto dos computadores foi resolvido e elucidado", disse em entrevista coletiva o superintendente regional da Polícia Federal no Rio, Valdinho Jacinto Caetano.
Alexandro de Araújo Maia, Eder Rodrigues da Costa, Michel Melo da Costa e Cristiano da Silva Tavares, detidos nesta quinta, são vigilantes de uma empresa que opera na região portuária do Rio de Janeiro. De acordo com a PF, eles já realizavam pequenos furtos desde setembro de 2007 no porto fluminense. "Com essas apreensões e prisões, o furto dos computadores foi resolvido e elucidado", disse em entrevista coletiva o superintendente regional da Polícia Federal no Rio, Valdinho Jacinto Caetano.
"Está absolutamente descartada a hipótese de busca de empresas por informações sigilosas, pirataria, ou algo industrial. O que se estabeleceu foi um crime comum. Eles não tinham idéia do que havia no interior dos computadores", acrescentou o delegado. Os presos foram detidos na manhã desta quinta-feira em diligências realizadas na zona norte do Rio e na cidade de São Gonçalo, na região metropolitana. Caetano afirmou que parte do material furtado foi revendido e destruído, e que a lista de objetos furtados é maior do que a divulgada inicialmente. "Essas pessoas estão sendo procuradas por terem recebido aquele equipamento. Há diligências nas ruas à procura dessas pessoas, que serão autuadas pelo crime de receptação", afirmou o superintende.
A PF chegou a considerar como única linha de investigação a espionagem industrial, segundo disse Caetano a jornalistas na semana passada. Segundo o inquérito, os equipamentos roubados continham informações de uma sonda que trabalhava na bacia de Santos. Mas, se foi enpionagem industrial, parece que a própria imprensa está colaborando com o encubrimento do caso. É isso.
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