UnB: de Darcy às lixeiras do Mulholland
Darcy não possuía curso superior, mas integrou a comissão instituída por JK para estudar a criação da UnB e Ciro dos Anjos, Secretário Particular de JK, disse que o indicou para o cargo de reitor porque não havia candidato e a UnB só existia no papel. Tempos depois, Darcy recebeu o título de Doutor Honoris Causa das mãos do Reitor Todorov, que também deu ao campus o nome “Campus Darcy Ribeiro”. Deve ter feito isso porque Darcy afirmou que os professores da UnB eram “professores da roça”, “professores de m...”, “traidores e filhos da p...” (ver Correio Braziliense, 12.03.93 e “A UnB, Realidade e Mitos”, Agostinus Staub, Ed. Thesaurus, 1998). Se coubesse dar o nome de pessoas a universidades públicas, o justo seria dar os de Juscelino Kubitschek, Clovis Salgado ou Anísio Teixeira, exemplos de seriedade, honradez, dedicação, competência, probidade e modéstia, que são o oposto de Darcy, que disse “merecer ser imortal e ser declarado imperador do Brasil” (Correio Braziliense, 5/5/96); na cerimônia em que batizaram o campus da UnB com o seu nome, afirmou: “será o Campus Darcy Ribeiro, uma glória que satisfaz, a pleno, pela primeira vez, minha sede insaciável de elogios”(Darcy Ribeiro, A Invenção da Universidade de Brasília, pág.15, ed. Senado Federal). Em seu livro O Mulo, que lhe valeu o ingresso na Academia Brasileira de Letras, Darcy descreve seu relacionamento homossexual com o sargento Crespo e o major Maia, “que vergou meu destino”... e não esconde o seu racismo: “Dos negros sei que não gostam de f... gostam mais é de bodear”...“Não posso é com preto metido; negro tem que saber o seu lugar’....“Raça de preto é como raça de jegue”; “negro não tem ambição nem gosta de obrigação”. Darcy tinha três aposentadorias federais, incluindo uma da UnB onde apenas foi requisitado. A UnB de Darcy resumia-se a promessas em um opúsculo com fluxogramas coloridos e nada aproveitável, mal adaptado de documento da Universidad de Concepción, no Chile. Devido à desordem administrativa, à inexistência de infraestrutura e de laboratórios, aos baixíssimos salários e à falta de recursos, a falência da UnB tornou-se inevitável e o pretexto surgiu com a reapresentação do professor Roberto de Las Casas ao órgão de origem, feita pelo reitor Laerte, que também demitiu três coordenadores; isso levou ao pedido voluntário de demissão de outros sete coordenadores e, em seguida, ao de duzentos e dez professores, ai incluídos auxiliares de ensino e um enorme contingente de instrutores e auxiliares. Os 257 (ver revista Isto È 10/1/96) que que se demitiram voluntariamente estão relacionados no livro “A Invenção da Universidade de Brasília” e foram readmitido como “perseguidos políticos” por Cristóvam, Ibañez e Todorov. Receberam atrasados, aposentaram-se e foram felizes para sempre. Todorov é psicólogo pela Universidade do Arizona, melhor conhecida por estar na terra de Marlboro, e Ibañez formou-se por uma universidade inglesa de segunda linha. Cristóvam ingressou na UnB fazendo-se passar por economista, doutor em economia pela Sorbonne e mestre em economia pela Universidade Federal de Pernambuco; mas ele nunca foi aluno desse curso e não é doutor em economia pela Sorbonne que nem existia quando o atual Senador, falso economista e ex governador do DF andou por lá para obter um anêmico diploma de terceiro ciclo em Geografia. Depois desses três reitores, era fatal que a UnB acabasse ria nas mãos do Mulholland, com suas lixeiras com sensores térmicos e suas cinco TV de cristal líquido em seu apartamento hollywoodiano, pago pela UnB.
Darcy não possuía curso superior, mas integrou a comissão instituída por JK para estudar a criação da UnB e Ciro dos Anjos, Secretário Particular de JK, disse que o indicou para o cargo de reitor porque não havia candidato e a UnB só existia no papel. Tempos depois, Darcy recebeu o título de Doutor Honoris Causa das mãos do Reitor Todorov, que também deu ao campus o nome “Campus Darcy Ribeiro”. Deve ter feito isso porque Darcy afirmou que os professores da UnB eram “professores da roça”, “professores de m...”, “traidores e filhos da p...” (ver Correio Braziliense, 12.03.93 e “A UnB, Realidade e Mitos”, Agostinus Staub, Ed. Thesaurus, 1998). Se coubesse dar o nome de pessoas a universidades públicas, o justo seria dar os de Juscelino Kubitschek, Clovis Salgado ou Anísio Teixeira, exemplos de seriedade, honradez, dedicação, competência, probidade e modéstia, que são o oposto de Darcy, que disse “merecer ser imortal e ser declarado imperador do Brasil” (Correio Braziliense, 5/5/96); na cerimônia em que batizaram o campus da UnB com o seu nome, afirmou: “será o Campus Darcy Ribeiro, uma glória que satisfaz, a pleno, pela primeira vez, minha sede insaciável de elogios”(Darcy Ribeiro, A Invenção da Universidade de Brasília, pág.15, ed. Senado Federal). Em seu livro O Mulo, que lhe valeu o ingresso na Academia Brasileira de Letras, Darcy descreve seu relacionamento homossexual com o sargento Crespo e o major Maia, “que vergou meu destino”... e não esconde o seu racismo: “Dos negros sei que não gostam de f... gostam mais é de bodear”...“Não posso é com preto metido; negro tem que saber o seu lugar’....“Raça de preto é como raça de jegue”; “negro não tem ambição nem gosta de obrigação”. Darcy tinha três aposentadorias federais, incluindo uma da UnB onde apenas foi requisitado. A UnB de Darcy resumia-se a promessas em um opúsculo com fluxogramas coloridos e nada aproveitável, mal adaptado de documento da Universidad de Concepción, no Chile. Devido à desordem administrativa, à inexistência de infraestrutura e de laboratórios, aos baixíssimos salários e à falta de recursos, a falência da UnB tornou-se inevitável e o pretexto surgiu com a reapresentação do professor Roberto de Las Casas ao órgão de origem, feita pelo reitor Laerte, que também demitiu três coordenadores; isso levou ao pedido voluntário de demissão de outros sete coordenadores e, em seguida, ao de duzentos e dez professores, ai incluídos auxiliares de ensino e um enorme contingente de instrutores e auxiliares. Os 257 (ver revista Isto È 10/1/96) que que se demitiram voluntariamente estão relacionados no livro “A Invenção da Universidade de Brasília” e foram readmitido como “perseguidos políticos” por Cristóvam, Ibañez e Todorov. Receberam atrasados, aposentaram-se e foram felizes para sempre. Todorov é psicólogo pela Universidade do Arizona, melhor conhecida por estar na terra de Marlboro, e Ibañez formou-se por uma universidade inglesa de segunda linha. Cristóvam ingressou na UnB fazendo-se passar por economista, doutor em economia pela Sorbonne e mestre em economia pela Universidade Federal de Pernambuco; mas ele nunca foi aluno desse curso e não é doutor em economia pela Sorbonne que nem existia quando o atual Senador, falso economista e ex governador do DF andou por lá para obter um anêmico diploma de terceiro ciclo em Geografia. Depois desses três reitores, era fatal que a UnB acabasse ria nas mãos do Mulholland, com suas lixeiras com sensores térmicos e suas cinco TV de cristal líquido em seu apartamento hollywoodiano, pago pela UnB.
*Vicente Limongi Netto é jornalista em Brasília
Especialmente numa sociedade como a nossa - romancesca, desmemoriada e apática -, é bem vindo o questionamento de mitos. Principalmente se há conhecimento de causa e fatos comprovados. Parabéns.
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