"Eu não concordo com esses dados, o Mato Grosso e, aliás, o Brasil não merece ficar com essa pecha de desmatamento do jeito que foi colocado”
O Governador do Mato Grosso Blairo Maggi contestou os dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) sobre desmatamento. O Deter (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real) do Inpe apontou o Mato Grosso como o estado com maior número de municípios considerados como desmatadores.
Maggi disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta quinta-feira, dia 31, que o Deter é o "termômetro errado" para medir o desmatamento (clique aqui para ouvir o áudio).
"Está com o termômetro errado. A avaliação do tamanho do desmatamento não é feito por esse instrumento e sim pelo Prodes, que no final de cada período de verificação do desmatamento faz a dinâmica do desmatamento, onde ocorreu, quantos hectares ocorreu, que tipo de atuação houve naquela área", disse Maggi.
Segundo Blairo Maggi, o Deter apontou áreas de incêndio, de queimada de pastagem e de rochas como se fosse desmatamento. Nesta quarta-feira, dia 30, o Governador Blairo Maggi sobrevoou o Estado do Mato Grosso com a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva e os Ministros Tarso Genro (Justiça), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e Enzo Martins (interino da Defesa) para mostrar que os dados do Inpe estavam errados.
O Governador Blairo Maggi também enviou técnicos da Secretaria do Meio Ambiente do Mato Grosso a campo para checar as informações sobre o desmatamento. A partir das coordenadas do Deter, os técnicos foram aos locais apontados como áreas de desmatamento e fotografaram. 80,5% das áreas apontadas como desmatamento pelo Inpe não era desmatamento.
Maggi disse que o Inpe reconheceu os erros nos dados de abril a setembro de 2007 e já fez a correção. O Governador contesta também os dados de outubro a dezembro. "A correção, se é que ela vai existir, se nós estivermos corretos também, de outubro, novembro e dezembro deve ocorrer em 60 dias", disse Maggi.
Blairo Maggi disse que mesmo com a correção dos dados errados, o dano político e de imagem do Brasil e do Mato Grosso já foi feito. "É aquela história, fica difícil você juntar as penas depois que você joga de uma montanha para baixo. Já foi. Foi feita toda uma gritaria, toda uma confusão que não deveria ter sido feita", disse Maggi.
Maggi disse também que o desmatamento no Mato Grosso e na Amazônia não cresceu nos últimos anos. "Nós temos hoje um desmatamento anunciado de 17% da Amazônia. Só que já está se observando a recuperação de algumas áreas que foram abandonadas no sistema produtivo que está em regeneração, que aproximadamente nós devemos ter a ocupação da Amazônia em 12% ou 13%. Então, ao longo desses últimos anos, na verdade, nós não estamos acelerando o desmatamento da Amazônia, nós estamos recuperando áreas da Amazônia que foram abandonadas pelo sistema produtivo", disse Blairo Maggi.
Leia a íntegra da entrevista com Blairo Maggi:
Maggi disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta quinta-feira, dia 31, que o Deter é o "termômetro errado" para medir o desmatamento (clique aqui para ouvir o áudio).
"Está com o termômetro errado. A avaliação do tamanho do desmatamento não é feito por esse instrumento e sim pelo Prodes, que no final de cada período de verificação do desmatamento faz a dinâmica do desmatamento, onde ocorreu, quantos hectares ocorreu, que tipo de atuação houve naquela área", disse Maggi.
Segundo Blairo Maggi, o Deter apontou áreas de incêndio, de queimada de pastagem e de rochas como se fosse desmatamento. Nesta quarta-feira, dia 30, o Governador Blairo Maggi sobrevoou o Estado do Mato Grosso com a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva e os Ministros Tarso Genro (Justiça), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e Enzo Martins (interino da Defesa) para mostrar que os dados do Inpe estavam errados.
O Governador Blairo Maggi também enviou técnicos da Secretaria do Meio Ambiente do Mato Grosso a campo para checar as informações sobre o desmatamento. A partir das coordenadas do Deter, os técnicos foram aos locais apontados como áreas de desmatamento e fotografaram. 80,5% das áreas apontadas como desmatamento pelo Inpe não era desmatamento.
Maggi disse que o Inpe reconheceu os erros nos dados de abril a setembro de 2007 e já fez a correção. O Governador contesta também os dados de outubro a dezembro. "A correção, se é que ela vai existir, se nós estivermos corretos também, de outubro, novembro e dezembro deve ocorrer em 60 dias", disse Maggi.
Blairo Maggi disse que mesmo com a correção dos dados errados, o dano político e de imagem do Brasil e do Mato Grosso já foi feito. "É aquela história, fica difícil você juntar as penas depois que você joga de uma montanha para baixo. Já foi. Foi feita toda uma gritaria, toda uma confusão que não deveria ter sido feita", disse Maggi.
Maggi disse também que o desmatamento no Mato Grosso e na Amazônia não cresceu nos últimos anos. "Nós temos hoje um desmatamento anunciado de 17% da Amazônia. Só que já está se observando a recuperação de algumas áreas que foram abandonadas no sistema produtivo que está em regeneração, que aproximadamente nós devemos ter a ocupação da Amazônia em 12% ou 13%. Então, ao longo desses últimos anos, na verdade, nós não estamos acelerando o desmatamento da Amazônia, nós estamos recuperando áreas da Amazônia que foram abandonadas pelo sistema produtivo", disse Blairo Maggi.
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