Israel mata 9 em Gaza e Hamas assume atentado suicida
NIDAL AL-MUGHRABI - REUTERS
GAZA - Forças israelenses mataram nesta terça-feira nove militantes do grupo islâmico Hamas na Faixa de Gaza. O braço armado do Hamas, as Brigadas Izz el-Deen al-Qassam, divulgou um documento assumindo responsabilidade pelo atentado de segunda-feira em Dimona, seu primeiro ataque suicida em Israel desde 2004. Um ataque aéreo israelense em um complexo da segurança do Hamas matou sete militantes. Segundo o grupo, eles realizavam as orações da sexta-feira à tarde. Outros dois integrantes armados do movimento, que controla a Faixa de Gaza, foram mortos a tiros por soldados israelenses perto da fronteira com o Egito. O Exército israelense disse que estava respondendo aos ataques de foguetes de palestinos contra o sul de Israel. As brigadas do Hamas divulgaram um comunicado formal reivindicando "responsabilidade integral" pelo atentado suicida de segunda-feira em Dimona, cidade situada no deserto, no sul do país, onde está localizado um reator nuclear supersecreto. Uma mulher israelense foi morta. Além do suicida palestino, outro militante foi morto a tiros pela polícia. O Hamas controla a Faixa de Gaza desde junho, quando desalojou do poder as forças da Fatah, grupo do presidente palestino, Mahmoud Abbas. O movimento islâmico identificou os militantes como Mohammed al-Herbawi e Shadi Zghayer, ambos da cidade de Hebron, na Cisjordânia. "Nunca esperei que Mohammed realizasse um ataque desse tipo. Ele era tranqüilo e normal. Fiquei chocada quando vi seu nome na televisão", disse à Reuters, chorando, a mãe dele, Um Samer. Os dois homens passaram cerca de dois anos em prisões israelenses e eram conhecidos em Hebron como partidários do Hamas. Abu Ubaida, porta-voz das Brigadas Izz el-Deen al-Qassam, disse que o atentado era uma resposta aos "massacres realizados pela ocupação". Ele destacou a matança de 18 moradores de Gaza, incluindo o filho de um dos líderes do Hamas, Mahmoud al-Zahar, pelas forças israelenses no mês passado. O Hamas se opõe às conversações de paz de Abbas com Israel, mas altos negociadores palestinos e israelenses, que se reuniram na segunda-feira depois do atentado em Dimona, prometeram não ser dissuadidos pela violência. O presidente israelense, Shimon Peres, afirmou que as ações do Hamas podem tornar "impossível" criar um único Estado palestino na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada, onde está a sede do governo de Abbas, apoiado pelo Ocidente. Tzachi Hanegbi --integrante destacado do partido do primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert-- exortou o governo israelense a ampliar seu combate ao Hamas, assassinando seus líderes políticos.
NIDAL AL-MUGHRABI - REUTERS
GAZA - Forças israelenses mataram nesta terça-feira nove militantes do grupo islâmico Hamas na Faixa de Gaza. O braço armado do Hamas, as Brigadas Izz el-Deen al-Qassam, divulgou um documento assumindo responsabilidade pelo atentado de segunda-feira em Dimona, seu primeiro ataque suicida em Israel desde 2004. Um ataque aéreo israelense em um complexo da segurança do Hamas matou sete militantes. Segundo o grupo, eles realizavam as orações da sexta-feira à tarde. Outros dois integrantes armados do movimento, que controla a Faixa de Gaza, foram mortos a tiros por soldados israelenses perto da fronteira com o Egito. O Exército israelense disse que estava respondendo aos ataques de foguetes de palestinos contra o sul de Israel. As brigadas do Hamas divulgaram um comunicado formal reivindicando "responsabilidade integral" pelo atentado suicida de segunda-feira em Dimona, cidade situada no deserto, no sul do país, onde está localizado um reator nuclear supersecreto. Uma mulher israelense foi morta. Além do suicida palestino, outro militante foi morto a tiros pela polícia. O Hamas controla a Faixa de Gaza desde junho, quando desalojou do poder as forças da Fatah, grupo do presidente palestino, Mahmoud Abbas. O movimento islâmico identificou os militantes como Mohammed al-Herbawi e Shadi Zghayer, ambos da cidade de Hebron, na Cisjordânia. "Nunca esperei que Mohammed realizasse um ataque desse tipo. Ele era tranqüilo e normal. Fiquei chocada quando vi seu nome na televisão", disse à Reuters, chorando, a mãe dele, Um Samer. Os dois homens passaram cerca de dois anos em prisões israelenses e eram conhecidos em Hebron como partidários do Hamas. Abu Ubaida, porta-voz das Brigadas Izz el-Deen al-Qassam, disse que o atentado era uma resposta aos "massacres realizados pela ocupação". Ele destacou a matança de 18 moradores de Gaza, incluindo o filho de um dos líderes do Hamas, Mahmoud al-Zahar, pelas forças israelenses no mês passado. O Hamas se opõe às conversações de paz de Abbas com Israel, mas altos negociadores palestinos e israelenses, que se reuniram na segunda-feira depois do atentado em Dimona, prometeram não ser dissuadidos pela violência. O presidente israelense, Shimon Peres, afirmou que as ações do Hamas podem tornar "impossível" criar um único Estado palestino na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada, onde está a sede do governo de Abbas, apoiado pelo Ocidente. Tzachi Hanegbi --integrante destacado do partido do primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert-- exortou o governo israelense a ampliar seu combate ao Hamas, assassinando seus líderes políticos.
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