Protesto contra as Farc reúne milhares na Colômbia
BOGOTÁ (Reuters) - Milhares de pessoas vestidas de branco ocuparam na segunda-feira as ruas de várias cidades da Colômbia para exigir a libertação de reféns da guerrilha Farc e o fim da violência no país.
A manifestação, apoiada também por colombianos em mais de 120 cidades no exterior, ocorre dois dias depois de as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciarem a libertação unilateral de três ex-parlamentares sequestrados há mais de seis anos.
A guerrilha pretende entregar os reféns a representantes do governo venezuelano, que disse já ter iniciado os preparativos. Em janeiro, as Farc já haviam entregado a ex-parlamentar Consuelo González e a ex-candidata a vice-presidente Clara Rojas a representantes do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Sob o lema "um milhão de vozes contra as Farc", o protesto foi convocado pelo site de relacionamentos Facebook por um grupo de jovens revoltados contra as condições degradantes que os reféns enfrentam nas selvas colombianas.
Em Bogotá, milhares de pessoas se reuniram em diversos locais com camisetas brancas com os dizeres "A Colômbia sou eu" no peito e "Chega de sequestros, chega de mentiras, chega de mortes, chega de Farc", nas costas.
"Queremos que nós, os jovens, nos pronunciemos, digamos não às Farc, que parem tanta violência, tantas coisas hostis contra nós, jovens, e todos os cidadãos colombianos", disse à Reuters o universitário Jaime Martinez, 26 anos, com o corpo coberto pela bandeira nacional.
Em meio a gritos contra a guerrilha, os participantes usavam apitos e agitavam bandeiras brancas e da Colômbia.
Parentes de 44 reféns que a guerrilha pretende trocar por cerca de 500 militantes presos preferiram não participar dos protestos, temendo represálias contra seus entes queridos.
O protesto esteve precedido por uma polêmica porque o partido de esquerda Pólo Democrático Alternativo e sindicatos importantes decidiram utilizar a jornada para pressionar por um acordo humanitário, pelo fim da guerra e pela suspensão dos sequestros. Outros partidos e os organizadores da manifestação questionaram os sindicatos e o Pólo por não condenarem expressamente a guerrilha.
(Por Luis Jaime Acosta)
BOGOTÁ (Reuters) - Milhares de pessoas vestidas de branco ocuparam na segunda-feira as ruas de várias cidades da Colômbia para exigir a libertação de reféns da guerrilha Farc e o fim da violência no país.
A manifestação, apoiada também por colombianos em mais de 120 cidades no exterior, ocorre dois dias depois de as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciarem a libertação unilateral de três ex-parlamentares sequestrados há mais de seis anos.
A guerrilha pretende entregar os reféns a representantes do governo venezuelano, que disse já ter iniciado os preparativos. Em janeiro, as Farc já haviam entregado a ex-parlamentar Consuelo González e a ex-candidata a vice-presidente Clara Rojas a representantes do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Sob o lema "um milhão de vozes contra as Farc", o protesto foi convocado pelo site de relacionamentos Facebook por um grupo de jovens revoltados contra as condições degradantes que os reféns enfrentam nas selvas colombianas.
Em Bogotá, milhares de pessoas se reuniram em diversos locais com camisetas brancas com os dizeres "A Colômbia sou eu" no peito e "Chega de sequestros, chega de mentiras, chega de mortes, chega de Farc", nas costas.
"Queremos que nós, os jovens, nos pronunciemos, digamos não às Farc, que parem tanta violência, tantas coisas hostis contra nós, jovens, e todos os cidadãos colombianos", disse à Reuters o universitário Jaime Martinez, 26 anos, com o corpo coberto pela bandeira nacional.
Em meio a gritos contra a guerrilha, os participantes usavam apitos e agitavam bandeiras brancas e da Colômbia.
Parentes de 44 reféns que a guerrilha pretende trocar por cerca de 500 militantes presos preferiram não participar dos protestos, temendo represálias contra seus entes queridos.
O protesto esteve precedido por uma polêmica porque o partido de esquerda Pólo Democrático Alternativo e sindicatos importantes decidiram utilizar a jornada para pressionar por um acordo humanitário, pelo fim da guerra e pela suspensão dos sequestros. Outros partidos e os organizadores da manifestação questionaram os sindicatos e o Pólo por não condenarem expressamente a guerrilha.
(Por Luis Jaime Acosta)
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