Mesmo censurada, Viradouro protesta e faz desfile de arrepiar
A idéia de retratar o arrepio surgiu quando o carnavalesco Paulo Ramos estava pesquisando sobre cabelo
Gustavo Miranda - estadao.com.br
Marcos D'Paula/AE
Juliana Paes foi levantada pelos ritmistas e exibida como troféu na Marquês de Sapucaí
RIO - A proposta da Unidos do Viradouro neste carnaval era colocar a Marquês de Sapucaí de pernas para o alto. A escola vermelha e branca de Niterói, no Grande Rio, fechou o primeiro dia de desfile na avenida e com o enredo "É de Arrepiar", composto por Paulo César Portugal, Evaldo, Tamiro e Lima de Andrade, contou uma multiplicidade de cenas de arrepiar. Ao final do desfile, que foi emocionante e inovador, a escola protestou contra o veto a um carro alegórico que retratava o Holocausto.
A idéia de retratar o arrepio surgiu quando o carnavalesco Paulo Ramos estava pesquisando sobre cabelo e surgiu a palavra arrepiar. A partir daí, ele começou a imaginar o que poderia ser feito com o arrepio. Na avenida, a escola cantou sensações que provocam arrepio no homem, como o frio, o toque, as artes, com a ajuda de oito alegorias.
Antes mesmo de o carnaval começar, a escola de Niterói causou polêmica. A questão foi um carro que se referia às vítimas do Holocausto. Depois de provocar muita controvérsia, o carro foi desmontado pela escola e proibido de ser exibido na Marquês de Sapucaí durante o desfile, pela Justiça. A decisão foi tomada pela juíza Juliana Kalichszteim em resposta a um pedido da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj).
Barros é conhecido pela audácia, criatividade e capacidade de causar polêmica. Um outro exemplo dessas características aconteceu no carnaval de 2007, quando deslocou a bateria da agremiação para cima de um carro alegórico. A bateria da escola, que no ano passado roubou a cena, também teve uma pitada de originalidade. À frente do coração da escola há cinco carnavais, a atriz Juliana Paes foi levantada como um troféu pelos integrantes da bateria. Além de Juliana, a escola teve para a avenida a maratonista Fernanda Keller, a cantora Beth Carvalho e os atores Paulo Gustavo e Marcos Oliveira.
Antes mesmo de o carnaval começar, a escola de Niterói causou polêmica. A questão foi um carro que se referia às vítimas do Holocausto. Depois de provocar muita controvérsia, o carro foi desmontado pela escola e proibido de ser exibido na Marquês de Sapucaí durante o desfile, pela Justiça. A decisão foi tomada pela juíza Juliana Kalichszteim em resposta a um pedido da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj).
Barros é conhecido pela audácia, criatividade e capacidade de causar polêmica. Um outro exemplo dessas características aconteceu no carnaval de 2007, quando deslocou a bateria da agremiação para cima de um carro alegórico. A bateria da escola, que no ano passado roubou a cena, também teve uma pitada de originalidade. À frente do coração da escola há cinco carnavais, a atriz Juliana Paes foi levantada como um troféu pelos integrantes da bateria. Além de Juliana, a escola teve para a avenida a maratonista Fernanda Keller, a cantora Beth Carvalho e os atores Paulo Gustavo e Marcos Oliveira.
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