

A começar pelo que foi candidato à Presidência da República nas últimas eleições, o insosso Cristovam Buarque, fã de carteirinha do globalizado Pedro “Wall Street” Malan, o homem da estabilização/recessão econômica, do superávit fiscal suicida, da política econômica absurda de submissão ao capital financeiro transnacional e coisas do gênero. Cristovam Buarque que, caricatural e desrespeitosamente, tentou pegar carona na luta histórica de Brizola pela educação integral, mas que, pelo que não fez pela educação, como governador do DF e ministro de Lula, acabou atolado nos seus míseros 1% de votos.
O outro grande traíra do brizolismo também não é originário do partido. Veio, como não poderia deixar de ser, das hordas do PSDB, portanto, um tucanóide enrustido infiltrado no PDT: o enxacoco Jefferson Peres, o homem que se considera, em termos morais, o “grilo falante” do Congresso, mas que não passa de um dissimulado, um tartufo, que se diz preocupado com a corrupção e incompetência petistas no atacado, mas que sempre se manteve inexplicavelmente omisso com relação à verdadeira razzia perpetrada por FHC no varejo , com as privatizações financiadas pelo BNDES.
Com todos estes fatos, o grande Brizola deve estar se revirando no túmulo. Como dizem os gaúchos, deve estar “mais constrangido... que padre em puteiro” e “sofrendo mais... que joelho de freira na Semana Santa”. Isto porque, depois de sua morte, o seu maior legado, o PDT – Partido Trabalhista Brasileiro -, embora tenha conseguido passar pela cláusula de barreira - com 5,2% dos votos - e eleito 24 deputados federais em 13 estados e um governador, vem sendo liderado por pessoas muito pouco comprometidas com a herança política e moral deixada por ele. As ratazanas e gabirus infiltrados no partido não estão dando tréguas. Se a direção nacional do partido não ouvir as suas bases e não tomar providências enérgicas contra estas figurinhas manjadas, o partido estará eticamente morto muito em breve, o que seria muito mau para o Brasil verdadeiramente desenvolvido e justo que Brizola sempre sonhou.
Said Barbosa Dib
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