UE suspende por tempo indeterminado importações de carne brasileira
A União Européia (UE) resolveu nesta semana, suspender por tempo indeterminado as importações de carne brasileira. Eles alegam que a suspensão é de caráter técnico e não uma ameaça à saúde dos consumidores. O órgão internacional contestou a lista enviada pelo governo brasileiro, onde aparecem 2,6 mil fazendas brasileiras que estariam aptas para a comercialização da carne bovina ao mercado europeu. A lista foi enviada a pedido da UE, quando veterinários europeus realizaram uma inspeção no final de 2007 no Brasil, para comprovar se as propriedades brasileiras atendiam às exigências sanitárias européias. A denúncia de que isto não ocorria no país foi feita por deputados britânicos e irlandeses. Após a inspeção dos veterinários, o órgão internacional acreditava que apenas 3% das propriedades atenderiam essas exigências, por esta razão, a lista enviada pelo governo foi considerada como exagerada. Eles questionam também o trabalho de auditoria das propriedades rurais realizados no país e o consideraram como desqualificado. Os veterinários europeus voltam ao país no mês de fevereiro, até lá, as exportações ao mercado europeu estão suspensas. Entre as exigências da União Européia está a de que o gado esteja a mais de 90 dias em um estado onde não exista foco de febre aftosa. Por esta restrição, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo ficaram de fora da lista, já que nesses estados foi comprovada, há dois anos, a existência da doença.
A União Européia (UE) resolveu nesta semana, suspender por tempo indeterminado as importações de carne brasileira. Eles alegam que a suspensão é de caráter técnico e não uma ameaça à saúde dos consumidores. O órgão internacional contestou a lista enviada pelo governo brasileiro, onde aparecem 2,6 mil fazendas brasileiras que estariam aptas para a comercialização da carne bovina ao mercado europeu. A lista foi enviada a pedido da UE, quando veterinários europeus realizaram uma inspeção no final de 2007 no Brasil, para comprovar se as propriedades brasileiras atendiam às exigências sanitárias européias. A denúncia de que isto não ocorria no país foi feita por deputados britânicos e irlandeses. Após a inspeção dos veterinários, o órgão internacional acreditava que apenas 3% das propriedades atenderiam essas exigências, por esta razão, a lista enviada pelo governo foi considerada como exagerada. Eles questionam também o trabalho de auditoria das propriedades rurais realizados no país e o consideraram como desqualificado. Os veterinários europeus voltam ao país no mês de fevereiro, até lá, as exportações ao mercado europeu estão suspensas. Entre as exigências da União Européia está a de que o gado esteja a mais de 90 dias em um estado onde não exista foco de febre aftosa. Por esta restrição, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo ficaram de fora da lista, já que nesses estados foi comprovada, há dois anos, a existência da doença.
De São Paulo, da Radioagência NP, Desirèe Luíse.
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