DIREITOS HUMANOS OU DIREITOS “DOS MANOS”?
Novamente aconteceu! No período da Páscoa, como de praxe, muitos presos saem dos presídios para visitar suas famílias e, como sempre: muitos não voltam ou, o que é pior, já saem cometendo crimes. Onde fica o direito dos “humanos direitos” de celebrarem a Páscoa em paz; ou, simplesmente, aproveitarem o “feriadão”? Será que feriados e/ou datas especiais têm que significar, sempre, “alerta geral” para cidadãos comuns, que não estão cumprindo penas em presídios? Então, o cidadão comum passa a se perguntar: se não consigo emprego, por mais que procure, devo cometer um “delitão”, para ficar “por conta” da sociedade – tomando sol; com casa, comida, roupa, “motel”, assistência médica e quem lute pelos meus direitos, tudo de graça?
Na verdade, quem está “lá dentro” está mais protegido do que quem está “aqui fora”. Nem o susto de um surto de dengue nos presídios eles correm! Já posso, até, imaginar o diálogo entre a “ortoridade” e aquele bandidão mais plasticado do que o Michael Jackson:
- “Dotô”, o senhor prefere um ovo de chocolate ao leite, crocante ou com sabor?
- Idiota, no quiero “ofo” alguno. No sabes que estoy de dieta? Miraste como fiquei mal em la foto? Tengo que pensar también em la television, donde estoy mucho menos afilado do que soy en verdad? Nada de “ofo”!
Finalmente, para tranqüilizar aquele “monstro” da caminhonete, que acabou de assassinar pai, mãe e criança, durante um “racha”, e, apesar disso, foi indiciado por “crime culposo”, ou seja, sem intenção de matar; pagou R$ 3 mil; e saiu “livre, leve e solto”: fique “frio”, pois você, mesmo condenado, terá direito a várias mordomias e passeios. Afinal, no Brasil, número de feriados só é menor do que o número de CPIs!!!
Novamente aconteceu! No período da Páscoa, como de praxe, muitos presos saem dos presídios para visitar suas famílias e, como sempre: muitos não voltam ou, o que é pior, já saem cometendo crimes. Onde fica o direito dos “humanos direitos” de celebrarem a Páscoa em paz; ou, simplesmente, aproveitarem o “feriadão”? Será que feriados e/ou datas especiais têm que significar, sempre, “alerta geral” para cidadãos comuns, que não estão cumprindo penas em presídios? Então, o cidadão comum passa a se perguntar: se não consigo emprego, por mais que procure, devo cometer um “delitão”, para ficar “por conta” da sociedade – tomando sol; com casa, comida, roupa, “motel”, assistência médica e quem lute pelos meus direitos, tudo de graça?
Na verdade, quem está “lá dentro” está mais protegido do que quem está “aqui fora”. Nem o susto de um surto de dengue nos presídios eles correm! Já posso, até, imaginar o diálogo entre a “ortoridade” e aquele bandidão mais plasticado do que o Michael Jackson:
- “Dotô”, o senhor prefere um ovo de chocolate ao leite, crocante ou com sabor?
- Idiota, no quiero “ofo” alguno. No sabes que estoy de dieta? Miraste como fiquei mal em la foto? Tengo que pensar también em la television, donde estoy mucho menos afilado do que soy en verdad? Nada de “ofo”!
Finalmente, para tranqüilizar aquele “monstro” da caminhonete, que acabou de assassinar pai, mãe e criança, durante um “racha”, e, apesar disso, foi indiciado por “crime culposo”, ou seja, sem intenção de matar; pagou R$ 3 mil; e saiu “livre, leve e solto”: fique “frio”, pois você, mesmo condenado, terá direito a várias mordomias e passeios. Afinal, no Brasil, número de feriados só é menor do que o número de CPIs!!!Carmen Coutinho
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