terça-feira, 11 de março de 2008

Itamar Franco desmascara FH &Cia

"FHC assinou cédulas sem ser ministro", revela Itamar

Ao quebrar seu tradicional silêncio, o ex-presidente Itamar Franco desabafa e mostra quem é FHC. Ontem, falou ao jornal "Gazeta Mercantil" sobre os anos em que administrou uma difícil crise política e colocou o Brasil em ordem.

Leia a íntegra do texto:
10 de Março de 2008 - Depois de um silêncio monástico, o ex-presidente Itamar Franco fala abertamente sobre os anos em que governou o Brasil. E diz muito. Revela, por exemplo, aquilo que ele próprio afirma ter sido um erro grave e que se relaciona ao também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a quem chancelou como sucessor. "Ele já não era mais ministro (da Fazenda) e, mesmo assim, assinou cédulas (de Real). É a primeira vez que estou revelando. Isso é grave porque só poderia ter assinado a cédula o ministro Ricupero (Rubens Ricupero, que substituiu FHC de março a setembro de 1994, durante a implementação do Plano Real)", afirma em mais uma da série de entrevistas com ex-presidentes que vem sendo publicada por este jornal, e inaugurada com o depoimento de Fernando Henrique Cardoso. "Ele sabia que sem o autógrafo, sem ele na cédula do Real, não ganharia ( a eleição)", reforça.
Além de afirmar que se arrepende de ter escolhido FHC como candidato a presidente, minimiza o papel do sucessor na condução do Plano Real ao mesmo tempo em que reivindica para si a condição de protagonista no lançamento da moeda. Também se mostra indignado pelo fato de os tucanos afirmarem que são os pais da lei que criou os genéricos. Sobre o episódio, relata o que conversou com Jamil Haddad, ex-ministro da Saúde durante sua gestão. "Ninguém me escuta, Jamil. Não sou mais nada. Você, como presidente do PSB, é uma autoridade e poderá afirmar que nós criamos a lei dos genéricos", lamenta Itamar.
Não é a primeira vez que relatos históricos revelam o verdadeiro caráter do FH&Cia e José "Simpson Bart" Serra. Recentemente, o "Conversa Afiada", do Paulo Henrique Amorim, chamou a atenção para "o papel sinistro (e provavelmente criminoso) que os dois desempenharam" na operação para desmanchar a candidatura de Roseana Sarney a Presidente da República. Foi quando foi publicado o livro de Saulo Ramos (clique aqui para ler). Segundo Paulo Henrique Amorim, "até hoje não se tem notícia de que o Farol (ele está se referindo ao FHCia) ou o presidente eleito tenha processado Saulo...".
Clique aqui para ler "Não Coma Gato por Lebre".
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