“Conversa Afiada”
Geralmente concordo com as colocações do jornalista Paulo Henrique Amorim, no “Conversa Afiada”. Mas discordo, enfaticamente, do gracejo infame, injustificável e imperdoável, que dirigiu ao ministro Marco Aurélio Mello. Pegou mal, para o senso crítico e inteligência de Paulo Henrique. Enfim, todos temos nossos piores dias. Amorim teve o dele. Com louvor. Insultar Marco Aurélio Mello desafina a conversa. Empobrece o debate.
Intolerância medieval
Protesto contra a intolerância, burrice e hipocrisia que um grupelho de hipócritas pretende impor ao espetáculo teatral “Nunca fui santo”, em cartaz no Teatro Goldoni, na 208 Sul. Há dias uma expectadora histérica deu um show no teatro, ofendendo todo o elenco. Trata-se de uma simples comédia, de autoria do católico, sim senhora, Alexandre Ribondi, conhecido e respeitado no meio artístico de Brasília. Quem não gostar da peça que se retire, mas respeite o direito dos outros. Na terça-feira, alguém se dizendo o arcebispo da cidade, telefonou aos berros para a diretora do teatro, Rafaela Coiro, chamando-a de “herege”. É uma intolerância que o bom senso não admite nem pode tolerar. Logo na capital federal! É injustificável tanta asneira em forma de crítica.
Impeachment golpista
Discordo do sr. Marcos Coimbra quando diz que o impeachment de Collor foi um dos dois momentos brilhantes da recente história do Congresso. O outro, a seu ver, foi a promulgação da Constituição. Aí concordo com Coimbra. Mas, o processo de derrubada de Collor foi, na verdade, um instante vexatório, vergonhoso, indigno, mesquinho, covarde e hipócrita. Apearam do cargo um jovem idealista eleito com 35 milhões de votos, que derrotou nas urnas adversários memoráveis, como Ulisses, Covas e Lula. Collor caiu porque não cedeu aos apetites indecorosos, ameaças e chantagens de um Congresso venal, contaminado pelo ódio e pelo ressentimento dos derrotados nas urnas. Sem base política, não governou porque não dobrou a espinha aos abutres da FIESP, da mídia e da política. Mas, hoje, o homem está a pleno vapor. Sobre as Forças Armadas, o senador Fernando Collor aproveitou reunião da CRE para cobrar aumento no soldo dos militares. Segundo Collor, um PM do DF, em início de carreira, ganha o mesmo que um capitão do Exército, Marinha e Aeronáutica. É incrível e dramático.
Torturadores canalhas
O casal goiano que torturou aquela menina é um aborto da natureza. Canalhas, sádicos, torturadores, monstros, é pouco para definir tanta maldade. Perdão pelo blague, mas creio que Deus estava de folga quando estes dois patifes nasceram. O marido é conivente, frouxo, tão culpado quanto a mulher. Não me venham falar de direitos humanos ou que a justiça é igual para todos. Ambos deitados nos trilhos para o trem passar em cima, é pouco. Nem no Inferno serão bem recebidos.
Geralmente concordo com as colocações do jornalista Paulo Henrique Amorim, no “Conversa Afiada”. Mas discordo, enfaticamente, do gracejo infame, injustificável e imperdoável, que dirigiu ao ministro Marco Aurélio Mello. Pegou mal, para o senso crítico e inteligência de Paulo Henrique. Enfim, todos temos nossos piores dias. Amorim teve o dele. Com louvor. Insultar Marco Aurélio Mello desafina a conversa. Empobrece o debate.
Intolerância medieval
Protesto contra a intolerância, burrice e hipocrisia que um grupelho de hipócritas pretende impor ao espetáculo teatral “Nunca fui santo”, em cartaz no Teatro Goldoni, na 208 Sul. Há dias uma expectadora histérica deu um show no teatro, ofendendo todo o elenco. Trata-se de uma simples comédia, de autoria do católico, sim senhora, Alexandre Ribondi, conhecido e respeitado no meio artístico de Brasília. Quem não gostar da peça que se retire, mas respeite o direito dos outros. Na terça-feira, alguém se dizendo o arcebispo da cidade, telefonou aos berros para a diretora do teatro, Rafaela Coiro, chamando-a de “herege”. É uma intolerância que o bom senso não admite nem pode tolerar. Logo na capital federal! É injustificável tanta asneira em forma de crítica.
Impeachment golpista
Discordo do sr. Marcos Coimbra quando diz que o impeachment de Collor foi um dos dois momentos brilhantes da recente história do Congresso. O outro, a seu ver, foi a promulgação da Constituição. Aí concordo com Coimbra. Mas, o processo de derrubada de Collor foi, na verdade, um instante vexatório, vergonhoso, indigno, mesquinho, covarde e hipócrita. Apearam do cargo um jovem idealista eleito com 35 milhões de votos, que derrotou nas urnas adversários memoráveis, como Ulisses, Covas e Lula. Collor caiu porque não cedeu aos apetites indecorosos, ameaças e chantagens de um Congresso venal, contaminado pelo ódio e pelo ressentimento dos derrotados nas urnas. Sem base política, não governou porque não dobrou a espinha aos abutres da FIESP, da mídia e da política. Mas, hoje, o homem está a pleno vapor. Sobre as Forças Armadas, o senador Fernando Collor aproveitou reunião da CRE para cobrar aumento no soldo dos militares. Segundo Collor, um PM do DF, em início de carreira, ganha o mesmo que um capitão do Exército, Marinha e Aeronáutica. É incrível e dramático.
Torturadores canalhas
O casal goiano que torturou aquela menina é um aborto da natureza. Canalhas, sádicos, torturadores, monstros, é pouco para definir tanta maldade. Perdão pelo blague, mas creio que Deus estava de folga quando estes dois patifes nasceram. O marido é conivente, frouxo, tão culpado quanto a mulher. Não me venham falar de direitos humanos ou que a justiça é igual para todos. Ambos deitados nos trilhos para o trem passar em cima, é pouco. Nem no Inferno serão bem recebidos.
Vicente Limongi Netto é jornalista em Brasília (email: limonginetto@hotmail.com)
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