Falta batom na política
José Sarney*
Dona Jovelina Costa dos Santos. Mulher. Parteira. Amapaense. Motivo de orgulho para todos nós. Recebeu do presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, o diploma "Mulher-Cidadã". Prêmio merecido pela sua vida e pela sua força, símbolo das mais de 60 mil parteiras espalhadas pela Amazônia e pelo Brasil. E foi indicada pela deputada Janete Capiberibe. Aliás! Mulheres competentes e batalhadoras na política amapaense, felizmente, temos em abundância. Janete Capiberibe, Fátima Pelaes, Lucenira Pimentel, Dalva Figueiredo, são exemplos disso. Na verdade, hoje, mulher parece não temer nada. Dá sentenças, governa, legisla, comanda empresas, maneja o bisturi, apita partidas de futebol, pilota Boeing, prende bandido, decide. Em São Paulo, metade do contingente de trabalhadores é formada por mulheres. Elas competem com eficiência com os homens pelas vagas. Dos 228.000 postos de trabalho gerados no país para candidatos com pelo menos o 2o grau completo, entre outubro de 1996 e setembro de 1997, mais da metade foi conquistada pelas herdeiras de Eva. Mas, por incrível que pareça, a mulher não conseguiu dar, ainda, a contribuição que poderia dar ao nosso sistema político.
É por isso que os representantes da ONU vêm repetindo que falta mulher na eleição, falta batom no comando, lá, aqui e em todo o mundo. No Brasil, a Lei Eleitoral determina que cada partido reserve 30% de suas candidaturas para mulheres. 51,5% do eleitorado brasileiro são do sexo feminino. Mesmo assim, apenas 14% dos 19.166 candidatos que disputaram as últimas eleições eram mulheres. É ainda muito pouco. Mas chegaremos lá.
José Sarney*
Dona Jovelina Costa dos Santos. Mulher. Parteira. Amapaense. Motivo de orgulho para todos nós. Recebeu do presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, o diploma "Mulher-Cidadã". Prêmio merecido pela sua vida e pela sua força, símbolo das mais de 60 mil parteiras espalhadas pela Amazônia e pelo Brasil. E foi indicada pela deputada Janete Capiberibe. Aliás! Mulheres competentes e batalhadoras na política amapaense, felizmente, temos em abundância. Janete Capiberibe, Fátima Pelaes, Lucenira Pimentel, Dalva Figueiredo, são exemplos disso. Na verdade, hoje, mulher parece não temer nada. Dá sentenças, governa, legisla, comanda empresas, maneja o bisturi, apita partidas de futebol, pilota Boeing, prende bandido, decide. Em São Paulo, metade do contingente de trabalhadores é formada por mulheres. Elas competem com eficiência com os homens pelas vagas. Dos 228.000 postos de trabalho gerados no país para candidatos com pelo menos o 2o grau completo, entre outubro de 1996 e setembro de 1997, mais da metade foi conquistada pelas herdeiras de Eva. Mas, por incrível que pareça, a mulher não conseguiu dar, ainda, a contribuição que poderia dar ao nosso sistema político.
É por isso que os representantes da ONU vêm repetindo que falta mulher na eleição, falta batom no comando, lá, aqui e em todo o mundo. No Brasil, a Lei Eleitoral determina que cada partido reserve 30% de suas candidaturas para mulheres. 51,5% do eleitorado brasileiro são do sexo feminino. Mesmo assim, apenas 14% dos 19.166 candidatos que disputaram as últimas eleições eram mulheres. É ainda muito pouco. Mas chegaremos lá.
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