sábado, 1 de março de 2008

Coluna da Carmem Coutinho

Histórias de quem viveu a História

Com grata satisfação, fui ao pré-lançamento do livro do “seu” Hernani, o Cel. Hernani Fittipaldi, pessoa muito querida, parente do campeão Emerson Fittipaldi. O livro relata fatos que vivenciou, em uma verdadeira aula de história contemporânea. Pessoa íntima da família Vargas; amigo, desde o “tempo de colégio”, de João Goulart; e amigo de JK, conviveu com as principais personalidades e autoridades daqueles períodos. Foi o primeiro piloto de helicóptero do Brasil; participou da criação do Ministério da Aeronáutica; da transformação do C.A.M. (Correio Aéreo Militar) em C.A.N. (Correio Aéreo Nacional); presenciou a criação da Petrobrás, CSN e, entre outras obras de suma importância para o País, dos estudos e definições que culminaram na construção e transferência da Capital Federal para Brasília. Além de “presenciar” o fim da “Era Vargas”, com o suicídio do presidente e a comoção nacional provocada, pilotou o avião da VARIG que levou seu corpo para S. Borja (RS). Comenta intimidades da Família Vargas e de famosas autoridades da época (além de muitas fotos históricas). É fascinante! Só lendo para comprovar! “Histórias do Piloto...” foi publicado pela Editora Fórum TV Mais, em 2007. O livro está esgotado, mas caso o autor aceite os convites, haverá lançamento no Palácio do Catete (Rio de Janeiro) e em Porto Alegre.

Eleições na Corte
Em contato com amigas – de S. Diego(CA) e de Washington(DC) -, brasileiras (uma casada com norte-americano; e outra “quase” naturalizada), fiquei sabendo que os norte-americanos ainda estão indecisos, quanto à escolha dos futuros candidatos à Presidência. Como uma delas tem um “salão de beleza”, escuta e participa de diferentes tipos de conversas, inclusive de executivas, ou seja, de mulheres “bem informadas”. Mas ambas, sem se conhecerem, transmitiram-me opiniões semelhantes. Para o cidadão comum, Obama está mostrando um perfil de “jovem inovador”, com idéias progressistas, porém, a sociedade acredita que “o País ainda não está pronto para ter um presidente negro”; quanto à Hillary, a questão é “o que ela será capaz de tolerar”, ao ponto de prejudicar o País; e Mc Cainn é sinônimo de continuísmo e, para os imigrantes, significa “tempos difíceis”. Para as mulheres que não são “típicas donas-de-casa”, Hillary é hipócrita; Obama não seria capaz de executar seus projetos; e Mc Cainn traria de volta a política do Nixon, onde quem é rico ficaria mais rico e quem é pobre ficaria mais pobre - mas é “muito simpático e brincalhão” (ou seja: típico presidente norte-americano – o cara que se deu bem na vida e não está “nem aí” para os “desfavorecidos”. Esse comentário é meu). Porém, por aqui, comentarista política, reunida a outros em um programa de TV a cabo, disse que os USA têm “candidatos tão bons, que poderiam mandar alguns para cá”. Eu, que não sou “entendida” no assunto, pergunto a você: concorda com essa opinião? Que Deus, Allah ou Buda ilumine os cérebros dos norte-americanos, pois, a escolha errada deles nos afetará.

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